INTERNACIONAL
SISMO EM ITÁLIA JÁ CONTA 40 MORTOS
Pelo menos 38 pessoas morreram na sequência do sismo de magnitude 6,0 na escala de Richter que sacudiu, esta quarta-feira de madrugada, o centro de Itália. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Pelo menos 38 pessoas morreram na sequência do sismo de magnitude 6,0 na escala de Richter que sacudiu, esta quarta-feira de madrugada, o centro de Itália. O terramoto, que ocorreu às 03.36 horas (02.36 horas em Portugal continental), a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia, na região da Umbria, teve magnitude de 6,0 e epicentro a quatro quilómetros de profundidade, de acordo com o Instituto Nacional de Geofísica italiano. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a actividade sísmica mundial, registou o abalo com 6,2 de magnitude e epicentro a dez quilómetros de profundidade.
A terra tremeu durante 142 segundos. Após este abalo principal, ocorreram diversas réplicas de 5,5 e 4,6 e 4,3, perto de Amatrice e de Norcia, e a principal, de 6, sentiu-se em Roma, a aproximadamente 150 quilómetros de distância.
Segundo o último balanço, ainda provisório, divulgado pela Protecção Civil e citado pela imprensa italiana, há 38 mortos confirmados e dezenas de desaparecidos. O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse que até ao momento não há registo de vítimas portuguesas.
Um sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter foi registado na província de Perugia, no centro de Itália, esta quarta-feira de madrugada, e foi seguido de fortes réplicas, uma das quais sentiu-se em Roma, a 150 quilómetros de distância
Nas redes sociais foram divulgadas imagens que mostram o elevado grau de destruição de muitos edifícios.
Em três horas registaram-se 39 réplicas entre Perugia, Rieti, Norcia (Perugia) e Castelsantangelo sul Nera (Macerata). O sismo também foi sentido em Bolonha, Roma e Nápoles, onde, no entanto, não houve danos.
Dez vítimas mortais foram registadas em Arquata e 28 entre Accumoli e Amatrice.
As primeiras mortes confirmadas foram um casal de idosos, cuja casa, em Pescara del Tronto, no município de Arquata, colapsou, de acordo com os meios de comunicação social italianos, incluindo a emissora pública Rai, que citou os “carabinieri”.
A terceira vítima mortal foi registada em Accumoli, na região de Lácio, perto do epicentro do sismo, de acordo com a agência noticiosa AGI.
O autarca de Accumoli, Stefano Petrucci, afirmou à televisão pública italiana que, além do corpo encontrado naquela localidade, havia uma família de quatro membros, incluindo duas crianças, que se encontrava debaixo dos escombros de um edifício que ruiu. “É um desastre. Não temos luz nem telefones e os serviços de resgate ainda não chegaram aqui”, afirmou Stefano Petrucci.
Metade da cidade desapareceu.
O presidente da câmara de Amatrice, Sergio Pirozzi, que relatou anteriormente que “metade da cidade desapareceu”, também falou das dificuldades, sublinhando que “a prioridade é desimpedir as ruas” de modo a permitir a chegada de ajuda.
Em Amatrice, a estrada principal está destruída e os acessos à localidade ficaram inacessíveis. As buscas começaram a ser feitas à mão, tirando pedra a pedra para tentar alcançar quem ficou preso nos escombros. Nos edifícios que não ruíram por completo, os moradores foram resgatados pelas janelas.
As localidades mais afectadas pelo abalo foram o município de Norcia, na província de Perugia, e os de Amatrice e Accumoli, na província de Rieti.
Os três municípios são localidades com poucos habitantes: Accumoli tem aproximadamente 700, enquanto Amatrice cerca de 2000 e Norcia na ordem dos 4000.
O terramoto ocorreu muito perto de Aquila, onde um sismo de magnitude 6,3 causou, em 2009, mais de 300 mortos e devastou a região de Abruzos.
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INTERNACIONAL
DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO
Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.
A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.
Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.
Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.
No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.
O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.
No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.
A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.
“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.
INTERNACIONAL
MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.
Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.
Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.
Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.
“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.
Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.
Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.
Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.
“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.
Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.
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