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NACIONAL

ALTICE ACUSA ANACOM DE FALTAR À VERDADE

O relatório do regulador diz que a operadora não garantiu ligações a todos os clientes afetados pelos incêndios. Altice alega que clientes não tiveram disponibilidade de agenda.

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O relatório do regulador diz que a operadora não garantiu ligações a todos os clientes afetados pelos incêndios. Altice alega que clientes não tiveram disponibilidade de agenda.

As palavras do comunicado da Altice são fortes – “Repor a verdade” – e sem margem para disfarçar o incómodo que causou o relatório da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), que regula o setor, sobre o restabelecimento das comunicações nas zonas afetadas pelos incêndios de Pedrógão Grande.

“Após tornado público um relatório da ANACOM sobre Comunicações nas Zonas Afetadas pelos Incêndios e por este relatório ter sido construído na base de informação objetiva, clara e transparente, fornecida sobretudo pela Altice Portugal, esta lamenta e não pode admitir a comunicação enviesada daquela informação transmitida pelo Regulador à Comunicação Social”, é assinalado.

Por isso, a Altice Portugal “vê-se obrigada a repor a verdade dos factos alicerçada nos números que comunica ao Regulador semanalmente”.

De acordo com a avaliação da ANACOM, tornada pública esta manhã, a operadora Altice, dona da Meo, ainda não tinha, em meados de maio, todas as ligações restabelecidas nas zonas atingidas pelos incêndios, tanto em Pedrógão Grande como na região Centro. Nestas zonas, “estava por restabelecer a ligação de cerca de 1.300 clientes”, precisou o presidente do regulados, João Cadete de Matos, no âmbito de um balanço sobre o setor neste período, a propósito do primeiro ano do incêndio de Pedrógão Grande, que se assinala em junho.

Do total de pessoas sem ligação naquelas zonas, 97% eram diretamente clientes da Altice, sendo que os 3% restantes, apesar de serem clientes de outras operadoras como a NOS, Vodafone e a ONI, “tinham ligações por repor porque o respetivo serviço estava suportado na rede do operador grossista, a Meo”.

O balanço da Altice, que reafirma ter reconstruído até janeiro deste ano “toda a rede fixa e móvel ardida e que afetou cerca de meio milhão de clientes”, tem, no entanto, outros elementos que podem justificar que ainda haja clientes se ligações telefónicas. Salienta que “tem vindo a proceder à totalidade das religações dos serviços, permanecendo pendentes unicamente as que se referem a agendamentos já efetuados e acordados com os próprios clientes (durante os próximos meses, a pedido desses, de acordo com a sua disponibilidade), ou que careçam de análise por parte do cliente”.

Ou seja, “não há qualquer processo de religação em falta, por responsabilidade da Altice Portugal, desde 30 de abril” e “qualquer interpretação que se faça no sentido de invocar falta de reposição de comunicações por responsabilidade da Altice Portugal, é uma interpretação que não corresponde à verdade, essencialmente pelo facto de as religações agendadas só não estarem concretizadas por carecerem de disponibilidade de agenda dos clientes em causa ou de carecerem de disponibilidade de agenda dos clientes em causa ou de resposta destes”

A operadora afiança ainda que “permanecem ainda incontáctaveis (apesar das inúmeras tentativas e dos vários editais disponibilizados para o efeito nas Juntas de Freguesia afectadas em Fevereiro último) alguns clientes”, lembrando que “a clara maioria destes clientes são cidadãos emigrados, habitantes sazonais ou ainda casos que respeitam a segundas habitações”.

Conclui que “todos estes factos são do conhecimento do Regulador, pelo que a sua omissão desvirtua a leitura correta e verdadeira dos dados que de forma transparente, semanalmente, lhe são comunicados”, sendo seu entendimento que “este tipo de postura em nada beneficia o Consumidor e o Setor das Comunicações, bem como poderá configurar um amplo extravasar das competências do Regulador”.

Na fotografia; Alexandre Fonseca, Administrador da Altice Portugal.

Valentina Marcelino | DN

NACIONAL

DGS PUBLICA RECOMENDAÇÕES PARA DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta quinta-feira o referencial para o diagnóstico de tuberculose em crianças, defendendo que a uniformização da metodologia diagnóstica e terapêutica permite detetar precocemente a doença e iniciar o tratamento eficaz.

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta quinta-feira o referencial para o diagnóstico de tuberculose em crianças, defendendo que a uniformização da metodologia diagnóstica e terapêutica permite detetar precocemente a doença e iniciar o tratamento eficaz.

“A tuberculose na criança representa um desafio no seu diagnóstico e na decisão de tratar”, lê-se no documento publicado pelo Programa Nacional para a Tuberculose da DGS, que é dirigido aos pediatras, médicos de família e especialistas de Saúde Pública, Infecciologia e Pneumologia que trabalham com crianças e, especialmente, com menores com suspeita da doença.

O documento reúne contributos das várias sociedades científicas e estruturas de saúde relevantes da resposta à tuberculose, reforçando o seu papel como guia de orientação na prática clínica, com a atualização de alguns aspetos sobre a tuberculose infantil.

A DGS salienta o desafio de diagnosticar a doença na criança, adiantando que “as manifestações clínicas são frequentemente inespecíficas com consequente atraso no diagnóstico”, sendo a tosse o sintoma mais frequente, podendo apresentar-se de várias formas.

“A suspeita surge pela observação clínica de sintomatologia, como tosse e/ ou febre persistente, em que a tuberculose é um dos diagnósticos diferenciais ou após a identificação da criança como exposta a um caso infeccioso”, refere a DGS.

O documento, publicado do site da DGS, refere que a ocorrência de tuberculose em idade pediátrica “é um indicador de falência dos programas de controlo da doença na comunidade, dado que significa a existência de um caso infeccioso recente na comunidade e a falha na identificação da criança como exposta e candidata a rastreio e tratamento preventivo”.

As crianças, sobretudo até aos cinco anos, apresentam risco acrescido de infeção, ainda que com exposição inferior a 15 minutos e nos primeiros anos de vida.

“O risco de progressão para doença ativa ocorre em 30-40% das crianças com idade inferior a um ano e o risco de evolução para formas graves (miliar ou meníngea) em cerca de 10-20% casos”, lê-se no referencial, que incide maioritariamente sobre a tuberculose pulmonar, a forma de apresentação mais frequente da doença.

A DGS refere que o diagnóstico e a decisão de iniciar tratamento dependem, frequentemente, da conjugação de dados epidemiológicos, clínicos, laboratoriais e imagiológicos.

Deve ser também elaborada “uma história clínica completa e cuidadosa” da criança na procura de todos os dados que possam contribuir para o diagnóstico, clarificação da clínica e pesquisa de contactos.

A história dos contactos deverá incluir os familiares que convivem com a criança, os contactos na escola e nas atividades extracurriculares, bem como outros contactos como amigos ou vizinhos.

“Deverá ser averiguada história de tuberculose diagnosticada ou suspeita, nomeadamente a presença de tosse persistente e outros sintomas gerais em investigação (febre, perda ponderal), infeção por VIH, alcoolismo e história de viagens a países de elevada incidência de TB)”, recomenda.

A tuberculose mantém-se como uma das 10 principais causas de morte a nível mundial e estima-se que um quarto da população mundial esteja infetado.

Em 2022, foram notificados 10,6 milhões de casos e cerca de 1,3 milhões de mortes, refere a DGS, sublinhando que cerca de 12% dos casos ocorrem em crianças até aos 15 anos.

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NACIONAL

NOVO CANAL DE TELEVISÃO “NEWS NOW” RECEBE LUZ VERDE DA ERC

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu luz verde ao novo canal de informação News Now, da Medialivre, que detém o Correio da Manhã, entre outros, que irá criar 58 empregos, segundo a deliberação divulgada nesta quinta-feira.

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A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu luz verde ao novo canal de informação News Now, da Medialivre, que detém o Correio da Manhã, entre outros, que irá criar 58 empregos, segundo a deliberação divulgada nesta quinta-feira.

O novo canal vai partilhar as instalações, equipamentos e sistemas e funcionar na sede da Medialivre, em Lisboa, e nos estúdios do Porto, Viseu e Portimão, lê-se na deliberação que autoriza a atividade “de televisão através do serviço de programas temático de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura, denominado News Now, nos termos requeridos” pela empresa de media.

Sobre os meios afetos ao projeto, a Medialivre”prevê a criação de um total de 58 novos postos de trabalho (…), 26 integrarão a área editorial e 32 integrarão áreas técnicas e de apoio (…) implicará, igualmente, a criação de um núcleo de comentadores (…)”, lê-se no documento.

O News Now pretende posicionar-se “num segmento informativo, para ‘reforçar a informação de qualidade e de referência para os públicos mais qualificados, colocando o foco principal da grelha noticiosa nas temática políticas, económicas, nos grandes desafios da civilização, como o aquecimento global ou a inteligência artificial, na informação internacional, em particular a relacionada com o espaço europeu (…)’”.

O projeto “criará ainda o ambiente mais propício à inovação digital e ao aprofundamento da oferta online e multiplataforma (…) um caminho para a informação de qualidade”, de acordo com a informação enviada pela Medialivre à ERC.

“Numa equipa cuja responsabilidade de programação e informação está a cargo do diretor-geral, Carlos Rodrigues, assessorado por três diretores-adjuntos, todos com carteira profissional de jornalista”, e vai contar com parceiros estratégicos que dão apoio em várias áreas de acordo com as necessidades, como gestão, jurídica, financeira, eletrónica, ou mesmo reforço de equipa de produção, de acordo informação enviada pela Medialivre à ERC.

A Medialivre, que comprou os títulos da Cofina Media Correio da Manhã, Correio da Manhã TV (CMTV), Jornal de Negócios, entre outros, tinha requerido à ERC, em 16 de fevereiro de 2024, autorização para o exercício da atividade de televisão através de um serviço de programas temático de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura, designado Canal9.

Em 12 de abril de 2024, a Medialivre veio requerer a alteração de denominação de Canal9 para News Now, “uma vez que a denominação constitutiva do processo inicial seria provisória”.

Nesse sentido, a Medialivre decidiu “revogar a Deliberação ERC/2024/169 (AUT-TV), de 10 de abril, que autorizou o exercício da atividade de televisão através de um serviço de programas televisivo temático, de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura, denominado Canal9, uma vez que sobre esta Deliberação não foi executado qualquer ato administrativo subsequente”.

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