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ARTISTAS COMEÇARAM A RECEBER APOIO DA SEGURANÇA SOCIAL QUE LHES TINHA SIDO NEGADO

Os trabalhadores independentes das artes a quem tinham sido negados apoios pela Segurança Social começaram a receber o dinheiro que lhes era devido, graças a uma ameaça de processo judicial e à intervenção da Provedoria de Justiça.

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Os trabalhadores independentes das artes a quem tinham sido negados apoios pela Segurança Social começaram a receber o dinheiro que lhes era devido, graças a uma ameaça de processo judicial e à intervenção da Provedoria de Justiça.

O anuncio foi feito pela Apuro, associação cultural e filantrópica a quem os artistas independentes recorreram para pedir apoio judiciário para intentar uma ação contra a Segurança Social.

Em causa está o indeferimento “indevido” dos apoios extraordinários previstos para fazer face à crise causada pela pandemia de covid-19, pela Segurança Social, a um grupo de profissionais das artes, explica a associação presidida pelo ator e encenador Rui Spranger.

Alguns artistas admitem agora recuar na ação judicial, uma vez que o dinheiro lhes está a ser restituído.

“Depois de meses de espera e de silêncio, nos últimos dias os apoios extraordinários por redução de atividade económica foram chegando à conta dos trabalhadores independentes”, afirma, em comunicado, a Apuro, explicando que “as reclamações à Provedoria de Justiça e a pressão desta junto da Segurança Social levaram à revisão dos processos e ao pagamento dos valores correspondentes aos apoios indevidamente indeferidos.

Desde o início da pandemia, a Apuro tem estado acompanhar 30 profissionais das artes, que perderam grande parte dos rendimentos devido à paragem profissional motivada pela Covid-19, metade dos quais viu ser recusado, “sem qualquer justificativa”, o apoio extraordinários da Segurança Social.

Segundo a Apuro, estes trabalhadores eram “elegíveis” para o referido apoio, ou seja, “cumpriam todos os requisitos, incluindo os pagamentos previstos à Segurança Social nos 12 meses anteriores”.

“O dinheiro está-lhes a ser restituído e os artistas admitem agora recuar na ação judicial, que a Apuro tinha recomendado e feito eco na semana passada”, afirma a associação filantrópica.

No entanto, admite que em alguns casos os processos poderão avançar, se houver conflitos, e adianta mesmo que ainda há, pelo menos, um caso por resolver.

Isto porque, apesar de a Segurança Social “ter dado algumas indicações positivas nesse sentido, não há garantia de que os casos que ficaram impedidos de solicitar o apoio — por ter tido três indeferimentos (indevidos) — possam agora ver reparada essa situação”.

A Apuro diz que contactou a Segurança Social e que foi informada de que “para esses casos vão ser abertas novas datas, para que esses pedidos de apoio possam dar entrada”.

A associação mostra-se satisfeita por o caso estar a ser resolvido, mas afirma-se agora, ela própria em apuros: “neste momento esgotámos a nossa capacidade de apoio — dinheiro que vinha das quotas e de donativos”.

“O problema é que as solicitações não pararam e se houver outra situação de emergência esta será menos uma porta à qual os artistas vão poder recorrer”, lamentou.

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ARTE & CULTURA

FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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ARTE & CULTURA

CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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