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ARTE & CULTURA

CASA DA MÚSICA LANÇA CICLO DE CONCERTOS ‘MÚSICA NO FEMININO’

Os vários agrupamentos da Casa da Música vão tocar uma série de concertos que destacam o trabalho de compositoras, no ciclo “Música no Feminino”, a decorrer de 14 a 29 de setembro.

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Os vários agrupamentos da Casa da Música vão tocar uma série de concertos que destacam o trabalho de compositoras, no ciclo “Música no Feminino”, a decorrer de 14 a 29 de setembro.

Num texto de apresentação, a Casa da Música destaca a forma como agrega, “neste festival inédito, um conjunto de figuras que desafiaram as convenções e deram asas à criatividade musical, desde o período barroco à atualidade”.

No programa, “quase integralmente” preenchido com mulheres compositoras, o destaque vai para a estreia de duas encomendas, à portuguesa Ângela da Ponte e à britânica Rebecca Saunders, mas também para a presença de várias maestrinas e solistas convidadas.

O ciclo arranca no sábado, dia 14, com uma conferência pelas 16:00, de entrada livre, intitulada “A Mulher é o Futuro do Homem?”, com a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua e a pianista e antiga ministra da Cultura Gabriela Canavilhas.

Duas horas depois, a maestrina Joana Carneiro dirige a Orquestra Sinfónica do Porto na Sala Suggia, ao lado da violinista Hyeyoon Park, num concerto intitulado “O Eterno Feminino”, juntando obras de compositoras como a sul-coreana Unsuk Chin (“Rocaná”), residente em Berlim, ao “Offertorium” da russa Sofia Gubaidulina.

O programa abre com “Ricercari”, da portuguesa Clotilde Rosa, e termina com a estreia em Portugal de “Ciel d’hiver”, da finlandesa Kaija Saariaho.

No domingo, dia 15, o Coro Casa da Música canta, pelas 12:00, um ciclo dedicado a “Mulheres Pioneiras”, com a sueca Sofi Jeannin a estrear-se na direção deste agrupamento, e Joana David ao piano, passando por obras da italiana Barbara Strozzi, da alemã Clara Schumann, da britânica Imogen Holst, da francesa Lili Boulanger e da sueca Karin Rehnqvist, atravessando séculos de criação musical, do barroco intermédio à atualidade.

Mais tarde, no mesmo dia, é a vez de a Orquestra Barroca receber a estreia da violinista francesa Amandine Beyer, à frente desta formação, como regente e solista, em obras das italianas Maddalena Laura Lombardini Sirmen e Isabela Leonarda, a que se juntam peças de Antonio Vivaldi, durante anos professor do colégio e orfanato feminino Ospedale della Pietà de Veneza, que formou importantes compositoras e intérpretes. O programa inclui igualmente obras da alemã Wilhelmine Von Bayreuth, completando um percurso pela composição barroca de inspiração italiana, no feminino.

O Remix Ensemble chega no dia 17 de setembro, com Sian Edwards, maestrina britânica conhecida pelo trabalho na ópera, a liderar um programa que inclui a estreia mundial da encomenda da Casa da Música a Ângela da Ponte, “State of(f) Emergencies”, e uma outra encomenda, em parceria com outras instituições — “Scar”, da londrina Rebecca Saunders.

Além de obras de Saariaho e Chin, o concerto incide nas duas estreias, de nomes que a Casa da Música destaca como “figuras de topo da composição contemporânea”.

A Sinfónica regressa no dia 20, com um programa dedicado desta feita às “Mulheres Incomuns”, pelas 21:00, com a direção da suíça Elena Schwarz, tocando a segunda abertura da francesa Louise Farrenc, o Concerto para piano e orquestra de Clara Schumann, mulher de Robert Schumann, antes de obras das francesas Lili Boulanger e Germaine Tailleferre.

A “Fanfarra n.º6 para a mulher incomum”, da norte-americana Joan Tower (numa alusão à obra “Fanfare for an uncommon man”, do seu compatriota Charles Ives, pioneiro da modernidade), encerra a atuação, com “uma homenagem às mulheres aventureiras”.

O Música no Feminino termina no fim de semana de 28 e 29 de setembro, primeiro com a Digitópia, uma plataforma da Casa da Música “reservada à criação musical em suporte tecnológico”, numa mostra de entrada livre no sábado, entre as 10:00 e as 18:00, com obras de Daphne Oram e Delia Derbyshire, “pioneiras da música eletrónica britânica”, e com uma nova obra de Saariaho.

A fechar, no domingo, estará o Coro Infantil, com “Vozes Nossas”, pelas 18:00, com várias compositoras representadas, entre elas as portuguesas Ângela da Ponte e Sofia Sousa Rocha.

A direção é de Raquel Couto, com Gonçalo Vasquez ao piano, e o concerto terá também nomes como a norte-americana Andrea Ramsey ou a francesa Francine Benoit, que se fixou em Lisboa e marcou gerações de compositores e músicos portugueses.

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FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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