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CIDADÃOS MAIS ‘PREOCUPADOS’ COM AS FAKE NEWS

Os cidadãos estão mais preocupados e atentos às ‘fake news’. Um estudo da Reuters Institute for the Study of Journalism da Universidade de Oxford, revelou que a preocupação relativa às ‘fake news continua extremamente alta (média de 55% em 38 países) e cresceu de forma significativa no ano passado em alguns países, apesar das tentativas das plataformas e dos governos’ no combate à desinformação, refere.

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O estudo do Reuters Institute for the Study of Journalism da Universidade de Oxford foi feito com base num inquérito ‘online’ do YouGov aplicado a 75 mil pessoas em 38 mercados e aponta que “a mudança de comportamento é aparente naqueles que são jovens e com educação superior do que nos mais velhos ou grupos menos privilegiados”.

A preocupação relativa às ‘fake news’ “continua extremamente alta (média de 55% em 38 países) e cresceu de forma significativa no ano passado em alguns países, apesar das tentativas das plataformas e dos governos” no combate à desinformação, refere.

Uma das consequências desta preocupação, adianta o Digital News Report, “parece ser uma maior consciência e afinidade com marcas de notícias confiáveis”.

Mais de um quarto (26%) dos inquiridos dos países em análise, entre os quais Portugal, “afirmaram que começaram a confiar” em fontes de notícias “mais ‘reputáveis'”, aumentando para 40% nos Estados Unidos.

Quase outro quarto (24%) disse que “deixou de usar fontes que eram de reputação dúbia no último ano”, refere o estudo.

Além da mudança de comportamento nos jovens, os hábitos também parecem ter mudado em países onde a preocupação com a desinformação é maior.

“Quase dois terços (61%) no Brasil e 40% em Taiwan afirmaram que decidiram não partilhar histórias potencialmente imprecisas nas redes sociais após as recentes eleições” terem sido marcadas pelas ‘fake news’, o que compara “com apenas 13% nos Países Baixos”, com o nível “mais baixo” de preocupação no âmbito deste estudo.

O relatório também revela padrões no uso das redes sociais que são diferentes em determinadas regiões geográficas.

Por exemplo, enquanto as redes sociais, nomeadamente o Facebook, são dominantes em muitos países ocidentais, a aplicação de mensagens WhatsApp tornou-se na principal rede de discussão e de partilha de notícias no Brasil (53%), Malásia (50%) e África do Sul (49%).

“Nestes países, as pessoas são mais propensas que no ocidente a integrar grupos no WhatsApp com pessoas que não conhecem – uma tendência que reflete como as aplicações de mensagens podem ser usadas facilmente para partilhar informação com escala, potencialmente encorajando” a disseminação de ‘fake news’, refere.

Entretanto, “grupos públicos e privados no Facebook de discussão de notícias e de política são também muito populares na Turquia (29%) e Brasil (22%), mas em muito menor escala em países como Canadá (7%) ou Austrália (7%)”.

O relatório revela ainda como os utilizadores ‘online’ estão a passar mais tempo com o WhatsApp, Instagram e Youtube do que no ano passado.

“Alguns utilizadores estão a abandonar completamente o Facebook, embora este ainda se mantenha, de longe, a mais importante rede social para as notícias”, aponta o relatório.

Quanto ao negócio do jornalismo, “apesar dos esforços da indústria de notícias, encontramos ainda um pequeno aumento” do número de pessoas que pagam por qualquer notícia ‘online’, seja por subscrição ou doação.

“O crescimento é limitado numa mão cheia de países, nomeadamente na região nórdica (Noruega 34%, Suécia 27%), enquanto o número de subscritores nos Estados Unidos (16%) mantém-se estável após uma grande subida em 2017”.

Mesmo em países com “elevados níveis de pagamento, a vasta maioria apenas tem uma subscrição ‘online'”, refere. Um desenvolvimento encorajador é que os pagamentos são agora mais ‘contínuos’, em vez de únicos.

“Nalguns países a fatiga da subscrição também pode estar a instalar-se, com a maioria das pessoas a preferirem gastar o seu orçamento limitado no entretenimento (Netflix/Spotify) em vez de em notícias. Com muitos a olhar para as notícias como uma tarefa/obrigação, o relatório sugere que os editores podem lutar para aumentar substancialmente o mercado das subscrições a preços mais elevados para apenas um título”, salienta.

LUSA

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NACIONAL

TEMPO DE ESPERA PARA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS AUMENTOU EM 2022

O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

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O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgados, houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.

No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020. Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.

Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.

Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.

Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.

A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.

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GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL

O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

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O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.

Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.

“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.

Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.

“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.

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