INTERNACIONAL
COREIA DO NORTE AMEAÇA ACELERAR PROGRAMA DE ARMAS NUCLEARES
A Coreia do Norte ameaçou hoje acelerar o seu programa de armamento nuclear e procurar “novos caminhos” para defender os seus interesses, perante o impasse nas negociações com os Estados Unidos.
A Coreia do Norte ameaçou hoje acelerar o seu programa de armamento nuclear e procurar “novos caminhos” para defender os seus interesses, perante o impasse nas negociações com os Estados Unidos.
Os EUA exigem que a Coreia do Norte renuncie imediatamente a todo o seu arsenal nuclear, enquanto Pyongyang pede para que seja levantada parte das sanções económicas internacionais, num impasse negocial que dura há vários meses.
Hoje, Ju Yong Chol, representante norte-coreano na ONU, disse perante a Conferência de Desarmamento que decorre em Genebra que os esforços do seu país para negociar com os Estados Unidos estão a esbarrar contra obstáculos intransponíveis, ameaçando com o acelerar do seu programa nuclear.
“Embora os Estados Unidos falem de uma retoma do diálogo, não pretendem abandonar a sua política hostil em relação à República Popular Democrática da Coreia”,disse Ju Yong Chol, perante uma plateia de diplomatas nas Nações Unidas.
Após uma dramática aproximação em 2018, as negociações sobre a questão nuclear norte-coreana estagnaram, desde o fracasso da cimeira de Hanói, em fevereiro de 2019, entre o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Em dezembro passado, Kim Jong-un anunciou aos dirigentes do seu partido que se sentia desobrigado de cumprir a moratória de testes balísticos intercontinentais, dizendo estar apostado em desenvolver novas armas estratégicas.
Hoje, o representante da Coreia do Norte na ONU disse que se os Estados Unidos persistissem “em impor sanções e exercer pressão” sobre o seu país, o seu Governo seria “forçado a procurar novos caminhos para defender a soberania e os supremos interesses nacionais”.
“Como ficou claro agora que os Estados Unidos continuam a insistir em bloquear o desenvolvimento da Coreia do Norte e a sufocar o seu sistema político, não encontramos motivos para continuar unilateralmente a respeitar um compromisso que a outra parte não respeita”, sublinhou o diplomata.
O embaixador norte-americano na Conferência sobre Desarmamento, Robert Wood, considerou essas observações “bastante preocupantes”.
“O que esperamos é que eles tenham a atitude certa e voltem à mesa de negociações para tentar encontrar um acordo que nos permita manter o compromisso firmado pelo Presidente Trump e pelo Presidente Kim Jong-un de desnuclearizar a Coreia do Norte”, disse Wood aos jornalistas no final da conferência.
INTERNACIONAL
MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.
Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.
Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.
Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.
Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.
“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.
Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.
Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.
Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.
“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.
Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.
INTERNACIONAL
DOIS CAÇAS F-16 PORTUGUESES INTERCETARAM DOIS AVIÕES DE GUERRA RUSSOS – NATO
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou na segunda-feira duas aeronaves russas que se aproximavam do espaço aéreo da NATO e escoltou-as de volta à fronteira dos estados bálticos, divulgou hoje este ramo das Forças Armadas.
Uma dupla de F-16M portugueses, que se encontram na Base Aérea de Siauliai, no âmbito da missão da NATO na Lituânia, intercetaram e identificaram as aeronaves, provenientes da Federação Russa, destacou a FAP na nota.
“Estas foram acompanhadas pelos caças lusos até à fronteira dos estados bálticos”, frisou.
O alerta foi dado ao início da tarde de segunda-feira pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, quando duas aeronaves não identificadas se encontravam a sobrevoar águas internacionais em aproximação ao Espaço Aéreo NATO sem plano de voo, explicou a FAP.
“A missão foi concluída com sucesso demonstrando assim o elevado estado de prontidão e proficiência do destacamento português”, realçou ainda.
A missão portuguesa da NATO na Lituânia conta com quatro F-16M e um contingente de até 95 militares da Força Aérea.
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