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GRANIZO: GOVERNO E CÂMARA DE MOGADOURO ANUNCIAM APOIOS

A Direção Regional de Agricultura e o município de Mogadouro anunciaram hoje um apoio de 15 euros por hectare para evitar a perda total da colheita em cerca de mil hectares de vinha afetados pelo mau tempo de sábado.

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A Direção Regional de Agricultura e o município de Mogadouro anunciaram hoje um apoio de 15 euros por hectare para evitar a perda total da colheita em cerca de mil hectares de vinha afetados pelo mau tempo de sábado.

“Hoje podemos dizer que foram afetados cerca de mil hectares de vinha e vamos apoiar os tratamentos. Na vinha é importante que os agricultores avancem de imediato com ações preventivas mais cicatrizante com uma boa percentagem de cálcio, sendo certo que esta ação terá de ser executada na primeira horas após os estragos. Há ajudas por parte da Direção Regional de Agriculta e do município de Mogadouro de 15 euros por hectare”, disse a Diretora Regional de Agriculta e Pescas do Norte (DRAPN), Carla Alves.

Depois dos apoios, agora anunciados, os técnicos do ministério da Agricultura estão ao dispor para ajudar nas questões mais técnicas.

“Cada viticultor tem um registo em função do qual será efetuado o apoio e perceber a área que foi afetada pela intempérie. Os técnicos do ministério da Agricultura vão continuar no terreno nos próximos dias”, vincou a responsável.

Por seu lado, o presidente da Câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, disse que a nível de seguros de colheita, o Governo já apoia os agricultores e que o município nada poderá fazer nesta matéria.

“O Estado já apoia em cerca de 60% os seguros de colheitas e, se forem agrupados, o financiamento deste mecanismo pode ir até aos 80% do valor dos prejuízos. É importante que os agricultores façam os respetivos seguros de colheita para minimizar os estragos nas suas produções”, concretizou.

O autarca referiu que os estragos podem chegar aos 80% do total em produções como a vinha, acrescentando que o município já tem no terreno equipas de operários para fazer a manutenção de caminhos vicinais, muros ou outros equipamentos de apoio à agricultura

Segundos os responsáveis pela DRAPN, há outras produções que foram afetadas como soutos, culturas hortícolas, olival ou arvores de fruto, mas sem uma quantificação ainda efetuada.

O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, sublinhou hoje, em Bruxelas, que o granizo é um risco que está coberto pelos seguros de colheitas, referindo-se aos produtores afetados pela queda de granizo, no sábado, em Mogadouro, Bragança.

“Em princípio, o granizo é um risco que está coberto pelo sistema de seguros [agrícolas] e sei que há agricultores que fizeram esse seguro e que por isso estão protegidos contra os prejuízos sofridos”, disse Luís Capoulas Santos aos jornalistas, à margem de uma reunião do Conselho de Agricultura e Pescas da União Europeia (UE).

“Não faz sentido o Estado apoiar aqueles agricultores que não fizeram seguro, porque isso seria desincentivar todos aqueles que o fazem”, salientou, acrescentando que estão no terreno equipas para fazer levantamento dos estragos e ver “que outro tipo de ajudas” pode ser dada.

O ministro exemplificou com a existência de danos em infraestruturas, que não estão cobertos pelo seguro de colheitas.

O levantamento, sublinhou, deve estar feito nos próximos dias.

Capoulas Santos lembrou que, “durante muitos anos, a suprema reivindicação dos agricultores portugueses era a existência de um seguro”, tendo este sido criado para as colheitas e com um prémio financiado em 60% pelo Estado.

O concelho do Mogadouro, no distrito de Bragança, sofreu no sábado prejuízos “muito avultados”, provocados por trovoada, chuva e granizo, segundo disse à Lusa o autarca de Mogadouro.

FYP (IG)// LIL

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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