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LOURIÇAL: MANIFESTAÇÃO CONTRA ENCERRAMENTO DE BALCÃO DA CGD

Dezenas de pessoas estão hoje concentradas junto ao balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Louriçal, concelho de Pombal, distrito de Leiria, em protesto contra o encerramento da agência.

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Dezenas de pessoas estão hoje concentradas junto ao balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Louriçal, concelho de Pombal, distrito de Leiria, em protesto contra o encerramento da agência.

No edifício onde está instalada a agência foi colocada uma faixa preta na qual se lê: “O Louriçal e todo o concelho de Pombal estão contra o encerramento do balcão da CGD”.

À agência Lusa, o presidente da Junta do Louriçal, José Manuel Marques (PSD), que se juntou ao protesto, criticou a decisão da CGD de fechar o balcão que “serve cerca de 30 mil pessoas, cinco mil das quais habitantes da freguesia”.

“Recusamos este fecho”, declarou José Manuel Marques, considerando que contribui para “mais despovoamento no Interior, falta de serviços de proximidade e a morte da economia local”, com a consequente “emigração”.

Para o autarca, “Portugal passa a ser Lisboa e Porto, e o resto não existe”.

Lamentando não ter sido ouvido nesta medida da CGD que “penaliza gravemente as populações”, o presidente da junta questionou ainda a razão do banco público em não encerrar a agência de Paião, no concelho vizinho da Figueira da Foz, “onde residem três mil pessoas”, com a qual “Louriçal não tem nenhuma ligação”.

José Manuel Marques adiantou que na quarta-feira a autarquia retirou o dinheiro e fechou a conta que tinha na agência, decisão que já foi tomada por outras juntas do concelho “em solidariedade”, assim como pela Câmara de Pombal.

Num comunicado emitido nesse dia, a junta fez saber que a proposta da CGD ao executivo “previa a instalação de uma caixa multibanco na sede da junta, sendo que esta teria de assumir todos os encargos e riscos provenientes da existência da mesma, e a disponibilização de um funcionário da CGD (também nas instalações da Junta), um ou dois dias, na fase inicial, apenas a informar os clientes do processo de transferência do balcão do Louriçal para o do Paião”.

“A proposta apresentada pela CGD, além de representar um abandono do território e dos seus clientes, transferia para a junta de freguesia um conjunto de riscos e encargos que são da responsabilidade dessa entidade bancária, pelo que foi rejeitada”, acrescenta o comunicado.

No início deste mês, o Município de Pombal, liderado pelo social-democrata Diogo Mateus, anunciou que a câmara iria retirar o dinheiro na CGD, onde tem um saldo médio de 7,1 milhões de euros, caso o banco não revertesse a decisão de encerrar a agência do Louriçal.

Hoje, Diogo Mateus, que esteve igualmente na concentração, considerou que “na véspera do encerramento anunciado” do balcão, previsto para sexta-feira, “faz todo o sentido que as pessoas não baixem os braços e manifestem a indignação, preocupação e inconformismo e que demonstrem a quem de direito que, não só não conhecem as razões para este encerramento, como consideram que é uma injustiça pela dimensão que tem o balcão, o segundo depois da sede do concelho”.

“Pombal é um território de 70 mil habitantes, com mais de 2.500 empresas, milhares de emigrantes com milhões em depósitos na CGD desde há dezenas de anos, sendo ignorada essa relação com a comunidade e nem sequer são ouvidas as entidades locais, sobretudo junta e câmara”, destacou.

O presidente do Município salientou ainda que há uma atuação da parte da CGD cuja “fundamentação é desconhecida”, sublinhando a ausência de “justificação” para a medida, “a impossibilidade de reunião que ninguém explica e silêncio do Governo que é preocupante”.

Segundo informações recolhidas pela Lusa nas últimas semanas, entre as agências da CGD que irão fechar estão, entre outras, Darque (Viana do Castelo), Grijó e Arcozelo (Gaia), Pedras Salgadas (Vila Pouca de Aguiar), Prior Velho (Loures), Alhandra (Vila Franca de Xira), Abraveses e Rua Formosa (Viseu), Louriçal (Pombal), Avanca (Estarreja), Desterro (Lamego), Carregado (Alenquer), Colos (Odemira), Alves Roçadas (Vila Real), Nogueira do Cravo (Oliveira de Azeméis), Perafita (Matosinhos), Arazede (Montemor-o-Velho) e Coimbra.

A CGD tinha 587 agências em Portugal no fim de 2017 e quer chegar ao final deste ano com cerca de 517.

Na fotografia, Diogo Mateus, Presidente da Câmara Municipal de Pombal que já fez saber que a autarquia deixará de ter contas na Caixa Geral de Depósitos, em resposta aos encerramento de balcões no seu concelho.

 

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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