Ligue-se a nós

MAGAZINE

PARTILHAS AS PASSWORDS ?

Partilharas as tuas passwords com o namorado ou marido? Partilhar as palavras passes entre casais tornou-se uma prova de amor e confiança. Mas será que é o mais saudável para uma relação? Ouvimos as histórias de 5 mulheres … vê aqui !

Online há

em

PASSWORD

Na vida de um casal tudo é partilhado, as conquistas, os medos ou até a conta do banco. E em relação às passwords do email, redes sociais e telemóvel? Os novos iPhone conseguem reconhecer até cinco impressões digitais, será que uma delas deve pertencer ao nosso marido ou namorado? Dar o código do telemóvel e a palavra passe das redes sociais tornou-se num novo marco na relação e porta aberta para todas as nossas informações, desde mensagens a fotografias e contactos. Para alguns significa até um símbolo de transparência, prova de que não há segredos entre o casal. Mas se há tanta confiança, por que razão sentem necessidade de partilhar toda a informação, até aquela que é da esfera privada? Segundo um estudo do Centro de Pesquisa Pew, nos EUA, 67% dos casais partilham as senhas de todas as contas. Se é verdade que as redes sociais facilitam a infidelidade, o acesso livre a elas também não é garantia de nada, pode até dar uma falsa segurança. Recolhemos o testemunho de várias mulheres, com opiniões divergentes sobre o assunto.

ESTOU CASADA HÁ 4 ANOS E NÃO PARTILHO AS PASSWORDS DE NADA. Facebook, email, cartões multibanco. A vida enquanto casal é uma coisa, mas devemos preservar a nossa privacidade. Cada um tem o seu espaço e acho melhor não misturar o que só a mim diz respeito. Não seria normal chegar a casa e o meu marido estar no meu email, ou eu no dele. Isso não faz sentido. Nunca dei os meus acessos a ninguém, tanto é que mantenho a minha password há anos. A única coisa que sei dele é o código de bloqueio do telemóvel, isto porque posso precisar de ligar para alguém. Claro que já fui cuscar o telemóvel, só para ver se estava tudo bem. Mas acho que faço isso cada vez menos, a idade traz-nos mais confiança. Essa coisa de ir ver o telemóvel acaba por ficar um pouco para trás.”
Marta Sousa, 29 anos

NAMORO HÁ UM ANO E NÃO DOU AS MINHAS PASSWORDS, ATÉ PORQUE JÁ TIVE UMA MÁ EXPERIÊNCIA. O meu ex-namorado, com quem estive durante quatro anos, obrigava-me a dar-lhe as minhas passwords. Se não dava, dizia-me que tinha algo a esconder e assim começavam as discussões. Como não tinha mesmo nada a esconder, acabei por dar. Não sei com que frequência ele ia às minhas redes sociais, mas existia sempre uma espécie de controlo, não só para saber se eu estava a traí-lo mas para saber tudo: com quem é que eu conversava ou com quem é que combinava coisas. Nem podia falar à vontade com as minhas amigas, mesmo de coisas normais, porque sabia que ele ia ler. Muitas vezes, quando estávamos chateados e eu desabafava com as minhas amigas no chat do Facebook, ele acabava por saber a conversa toda. A certa altura, mudei a minha password, claro que ele disse que eu tinha mudado só para ele não poder controlar, e foi mais uma discussão. Eu também tinha a password dele, porque foi o próprio que a deu como forma de me pressionar a dar a minha, quase como uma troca. Entrei na conta dele, porque se ele achava que tinha o direito de ver a minha vida, eu fazia o mesmo com ele, só que com menos regularidade. Na minha relação atual não tenho a password dele, nem ele a minha. Aliás, apesar de vivermos na mesma casa, ele fecha sempre a sessão no Facebook e eu passei a fazer o mesmo, o que não quer dizer que não confie nele.”
Sónia Santos, 21 anos

NUNCA DEI A MINHA PASSWORD A NENHUM NAMORADO, NEM NUNCA QUIS TER A DELES. Por um mero acaso, o meu ex- -namorado, com quem estava há cerca de 3 anos, disse-me qual era a pass do Facebook dele. Como não era nada de complicado, decorei. Confesso que nunca tentei entrar na sua conta… até ao dia em que desconfiei dele. Contaram-me que ele me tinha traído, disseram-me o nome da pessoa em questão e até o dia em que tudo teria acontecido. Não queria acreditar que aquilo era possível, apesar de todas as evidências. Quando entrei no Facebook, lá estava tudo, as conversas, os detalhes, e tudo o que precisava (e não precisava) de saber sobre a traição. Agora não era capaz de partilhar as minhas passwords e também prefiro não saber as dos outros. Apesar de ter sido por saber a palavra passe dele que consegui confirmar toda a história, acho que é melhor cada um manter a sua privacidade.”
Carlota Costa, 23 anos

NÃO TENHO PROBLEMA NENHUM EM DAR AS MINHAS PASSWORDS. Aliás, dou e tenho a palavra-passe do meu namorado, com quem já estou há um ano. Não tenho o hábito de ir ver nada sem que ele esteja presente. O que acontece é que muitas vezes peço para ele ver algo no meu telemóvel ou estamos no sofá juntos e peço o telefone dele porque o meu está a carregar. Entro no Facebook dele e acabo por ver tudo ali, até porque temos muitos amigos em comum. A minha relação é aberta e assim como dou o meu código pin do multibanco para ele fazer um pagamento, também dou os acessos às minhas redes sociais. Sei que ele não vai aceder sem a minha autorização. Quando as pessoas querem fazer alguma coisa às escondidas, arranjam sempre forma de o conseguir. Estamos sempre ligados à internet e assim que entra uma mensagem recebemos a notificação; quando alguém tem algo a esconder não abre logo ou algo do género. Existem muitos sinais e a idade e maturidade vai-nos ensinando muita coisa. Fui casada durante nove anos e nunca dei as passwords, simplesmente porque a pessoa com quem estava não ligava muito a redes socais. Às vezes também depende das circunstâncias.”

Andreia Mafra, 38 anos

ENTAR NO FACEBOOK DO MEU NAMORADO ACABOU POR ME MOSTRAR MUITA COISA. Namorava há quinze anos e vivia numa relação de desconfiança. Ele não me deu acesso a nada mas acabei por obter a password e assim validar as minhas desconfianças. Ao entrar na conta constatei que existia uma relação paralela com uma pessoa há distância e que era tudo alimentado pelo Facebook. Ele nunca teve a minha password e estava mesmo bloqueado no meu Facebook, apesar de vivermos juntos. Era uma pessoa tão ciumenta que chamava à atenção qualquer amigo que fizesse um like ou um comentário numa foto minha. Não é preciso uma palavra passe para descobrir algumas coisas, há comportamentos no Facebook que nos dão muitos sinais. Se o nosso namorado diz que vai para a cama e às 3 da manhã ainda está online, ficamos logo a pensar com quem é que ele está a falar a essa hora, ou basta até fazer uma pesquisa e perceber quais as pessoas que fazem sempre likes nas fotos. Neste momento não dou, nem quero ter as passwords da pessoa com quem estou. Até posso ter o meu telemóvel acessível e isso é uma prova de confiança, mas dar as passwords não faz sentido.”

Mónica Garcia, 34 anos

MAGAZINE

MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Online há

em

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

LER MAIS

MAGAZINE

CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Online há

em

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X VIZELA




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
AROUCA X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X BENFICA




RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS