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TRADIÇÕES DE CARNAVAL

Quer se goste ou não do Carnaval, a verdade é que este é um dia assinalado em diversas partes do país de forma intensa e divertida. Vem conhecer algumas das tradições desta festividade que junta miúdos e graúdos por todo esse país. É Carnaval e ninguém leva a mal ! Vê o resto ..

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CARETOS DE PODENCE

A cidade de Torres Vedras destaca-se por todos os anos manter viva a sátira social e politica através das figuras e bonecos que fazem parte do seu desfile. As matrafonas são um dos símbolos deste carnaval, onde milhares de homens saem às ruas mascarados de mulheres. Os carros alegóricos de grandes dimensões também são outras das grandes atrações executados pela comunidade local. Os cabeçudos e o grupo musical Zés Pereiras também conferem muita animação durante este período carnavalesco que atrai milhares de pessoas.

Desde 1952 que o Carnaval Organizado de Ovar espalha animação pelas ruas da cidade tornando-se num dos grandes acontecimentos da região. O desfile e corso carnavalesco todos os anos atrai milhares de pessoas de todo o país, que vêm vestidas a rigor. Aqui também é tradição eleger-se o Rei e Rainha do Carnaval.

Para além de um vasto programa de animação, em Loulé a sátira também não é esquecida. O tradicional corso carnavalesco – de que fazem parte os carros alegóricos – todos os anos sai para a rua com um tema diferente, que normalmente espelham alguns dos momentos mais marcantes da atualidade social, politica e desportiva do país.

Em Alcobaça a época do Carnaval é festejada durante 5 dias. Apesar dos habituais desfiles de máscaras, aqui também é costume as pessoas saírem à rua vestidas de branco.

Para além do leitão, a Mealhada também é conhecida pelo seu carnaval, onde o samba, os carros alegóricos e os fatos dos participantes não deixam ninguém indiferente. À semelhança de outros locais, a Mealhada também elege todos os anos o rei e a rainha do seu carnaval.

Recorde-se que o Carnaval de Estarreja é um dos cortejos mais antigos do país, remontando ao século XIX. Para além do desfile infantil e adulto, também existem grupos de samba que percorrem o centro histórico da cidade. Em Estarreja o Carnaval fica a cargo da Associação do Carnaval de Estarreja, que todos os anos atrai milhares de pessoas.

O carnaval de Sesimbra é preparado durante vários meses pela comunidade local, culminando num espetáculo único pautado por cor e animação. A grande concentração e desfile de palhaços é um dos pontos altos desta época festiva, assim como grupo Tripa Mijona. As Cavalhadas (atividade que recria tradições medievais) e as Cegadas (canções de crítica social e política) são outras das tradições que ainda se mantêm vivas neste local e que provocam momentos de grande diversão.

Para além das máscaras, na Madeira é tradição as pessoas vestirem-se com muitas cores durante esta época desfilando pelas ruas da cidade. Quem vem ao Funchal comemorar o Carnaval terá a oportunidade de ver dois cortejos: o Alegórico e o Trapalhão. Para além disto também existem espetáculos, arruadas e animação que proporcionam momentos de diversão entre os visitantes.

O Carnaval de Loures remonta a 1934, sendo um dos mais antigos do país. Uma das suas particularidades deve-se ao grupo de carnaval as “Mastronças”, que juntamente com os figurantes e carros alegóricos, traz à rua milhares de pessoas. Outro dos pontos altos desta comemoração é o Enterro do Carnaval, que simboliza o fim destas comemorações.

Não há Carnaval de Podence, em Macedo de Cavaleiros, sem os tradicionais Caretos. Esta é uma fantasia artesanal composta por um fato feito em lã em tons garridos, com uma série de chocalhos, campainhas e gizos colocadas à cintura. O fato é finalizado por uma máscara de madeira utilizada para cobrir a cara. O Careto é uma fantasia utilizados maioritariamente por homens que saem pelas ruas da cidade durante as festividades para pregar sustos aos visitantes e meterem-se com as mulheres.

Elvas e Sines também são conhecidas pelas suas tradições carnavalescas assinaladas todos os anos. Desfiles, carros alegóricos, espetáculos de música e danças são algumas das razões que levam tanta gente até estas zonas do país.

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25 DE ABRIL: HÁ 17 RUAS EM PORTUGAL COM O NOME DE “OLIVEIRA SALAZAR”

As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

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As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

De entre estradas, avenidas, ruas, vias, travessas, azinhagas, alamedas, praças, largos, escadas, calçadas, becos, terreiros, pracetas, pontes e bairros, permanecem no espaço público largas centenas de topónimos de protagonistas do Estado Novo, de acordo com a base de dados dos CTT — Correios de Portugal facultada à agência Lusa, embora Humberto Delgado ou Aristides de Sousa Mendes também fiquem como símbolos de resistência na ditadura.

Sobrevivendo à iniciativa de apagar a ideologia e memórias de 48 anos de ditadura, após o 25 de Abril de 1974, pelo menos 17 ruas mantêm o nome de António de Oliveira Salazar, que governou entre 1932 e 1968, primeiro como ministro das Finanças e depois como presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro).

Em Santa Comba Dão, distrito de Viseu, o ditador que nasceu na antiga freguesia de Vimieiro dá nome a avenida (e apelido a escola), em Armamar, no mesmo distrito, destaca-se com outra avenida, praça e travessa, em Castelo Branco e Leiria, com duas ruas, e Ansião (Leiria), Cadaval (Lisboa), Carregal do Sal e Penodono (Viseu), Odemira (Beja), Santo Tirso (Porto), Tomar (Santarém), Vila Flor (Bragança), Vila Nova de Gaia (Porto), na maioria com uma rua cada.

Na cadeira de Salazar sucedeu Marcelo Caetano, último primeiro-ministro do Estado Novo, que se rendeu no Quartel do Carmo na “revolução dos cravos”, com 16 placas, de quatro ruas em Pombal, em distintos lugares ou freguesias, e um beco em Peniche, no distrito de Leiria, duas ruas e largo em Cadaval, avenida e largo na Maia (Porto), largo em Arganil (Coimbra), travessa em Penalva do Castelo (Viseu), e ruas em Rio Maior e Tomar (Santarém) e Cascais e Sintra (Lisboa).

O último Presidente da República do Estado Novo, Américo Tomás, almirante apelidado pelo povo de “corta-fitas”, dá nome a avenida na Covilhã (Castelo Branco), e ruas de Celorico da Beira (Guarda), Ferreira do Zêzere (Santarém), e Cadaval e Loures (Lisboa).

O marechal Francisco Craveiro Lopes, Presidente da República entre 1951 e 1958, figura em 16 placas de duas ruas em Loures e em Odivelas (Lisboa), avenidas em Vendas Novas (Évora), Cascais e Lisboa, e rua em Almeirim, Santarém, Bragança, Castelo Branco, Mirandela (Bragança), Peniche, Ponte de Sor (Portalegre), Santa Maria da Feira (Aveiro) e Vila Nova de Gaia.

O general Óscar Carmona, chefe de Estado entre 1926 e 1951, soma 41 referências toponímicas, de avenidas em Cascais (duas e uma rua), em Chaves (Vila Real), Santa Comba Dão, Tabuaço (Viseu) e Vila Flor, e ruas também nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu.

Carmona dá ainda nome a praças em Alcanena e Entroncamento (Santarém), Castelo Branco e Felgueiras (Porto), a largos em Anadia (Aveiro), Fronteira (Portalegre), Leiria e Odivelas, e uma ponte em Vila Franca de Xira (Lisboa).

O marechal Gomes da Costa, monárquico que foi Presidente da República em 1926, deposto por um golpe liderado por Carmona, possui 35 topónimos, e Carrazeda de Ansiães (Bragança) lidera em número, com duas ruas e uma travessa, seguindo-se Almeirim com duas ruas, ou Nisa (Portalegre) e Portimão (Faro) com uma rua e uma travessa cada.

O nome do marechal está também patente em avenidas de Oeiras, Lisboa, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Porto, assim como em ruas da Horta (Açores) e municípios dos distritos de Beja, Braga, Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Viseu, Santarém ou Setúbal.

O escritor e jornalista António Ferro dá nome a rua e praceta em Cascais, a ruas em Amadora (Lisboa), Matosinhos, Portalegre e Portimão e praceta em Oeiras.

Pelo menos 72 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real têm o nome de Duarte Pacheco, engenheiro que foi ministro das Obras Públicas e responsável por projetos como o aeroporto de Lisboa e a Ponte Salazar, rebatizada Ponte 25 de Abril, que liga Lisboa a Almada.

O cônsul português em França Aristides de Sousa Mendes, que concedeu à revelia de Salazar vistos a judeus, que fugiam ao exército alemão nazi, na Segunda Guerra Mundial, regista 63 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Braga, Bragança. Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.

O general Humberto Delgado, que tentou derrubar o regime salazarista através de eleições, possui 448 topónimos, com destaque para Sintra, com 17 placas em quatro avenidas, nove ruas, duas pracetas e duas travessas, em distintos lugares ou freguesias, seguido de Loures, com 16, dos quais 12 ruas, dois largos e uma praça.

Além da toponímia, figuras do Estado Novo estão ainda presentes na estatuária ou na ponte e viaduto Duarte Pacheco, em Penafiel e Lisboa, respetivamente.

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25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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