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3 ANOS DE PRISÃO PARA INCENDIÁRIO

O Tribunal da Comarca da Madeira condenou hoje a três anos de prisão efetiva o homem de 50 anos que foi julgado por um crime de incêndio florestal, em agosto do ano passado, na zona da Camacha, na Madeira.

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O Tribunal da Comarca da Madeira condenou hoje a três anos de prisão efetiva o homem de 50 anos que foi julgado por um crime de incêndio florestal, em agosto do ano passado, na zona da Camacha, na Madeira.

O homem, natural da Madeira, foi acusado por ter ateado o fogo na zona da freguesia da Camacha, concelho de Santa Cruz, o município vizinho a leste do Funchal, e foi detido pela Polícia de Segurança Pública (PSP) na noite de 15 para 16 de agosto.

“O tribunal entendeu condenar a uma pena de três anos de prisão, que, tendo em conta os antecedentes criminais, não pode ser suspensa, é efetiva”, afirmou o juiz presidente do coletivo, Filipe Câmara.

O juiz apontou que o homem “assumiu quase na íntegra os factos” de que vinha acusado.

O tribunal deu como provado que o homem, no dia 12 de agosto, “depois de consumir álcool todo o dia”, cerca das 22:00, decidiu, com um isqueiro, atear fogo numa zona de mato na área da sua residência, na Camacha, concelho de Santa Cruz, na zona leste da Madeira, onde vivia com a mãe e um irmão, que deu o alerta aos bombeiros.

O juiz apontou que o fogo “rapidamente se alastrou e só não atingiu maiores proporções dada a rápida intervenção dos bombeiros”, tendo sido combatido por seis elementos da corporação local, apoiados por duas viaturas. Consumiu cerca de 1.200 metros de mato e algumas árvores.

O tribunal considerou que o arguido sabia que “punha em perigo bens materiais alheios e a vida integridade” de outras pessoas, tendo levado em conta que “os danos não foram assim tão elevados”.

Este incêndio foi o menos gravoso dos dois casos de pessoas detidas em agosto por este tipo de crime, tendo um outro homem de 23 anos sido acusado de três homicídios, por ter, alegadamente, ateado fogo na freguesia de São Roque, nos arredores do Funchal.

Este fogo propagou-se ao centro do Funchal, tendo os incêndios ocorrido em agosto do ano passado e provocado três mortos, um ferido grave, dezenas de desalojados e de casas destruídas e prejuízos materiais avaliados em 157 milhões de euros.

No final da leitura do acórdão, o advogado de defesa, Ricardo Gouveia, disse aos jornalistas considerar que a “pena foi excessiva”, sustentando que existiam “motivos e estavam preenchidos os requisitos para aplicar uma pena menor ou até mesmo uma pena não privativa da liberdade”.

“Não duvidamos que o que pesou na escolha da medida da pena foi o antecedente [criminal], mas entendemos que isso não é suficiente e que este arguido tinha todas as condições para beneficiar daquilo a que se chama juízo de prognose favorável, o cumprimento de uma pena não privativa”, complementou.

Ricardo Gouveia apontou existir “um conjunto de atenuantes”, designadamente que o arguido “confessou integralmente, apresenta-se como cuidador da família e, além disso, os danos não foram muitos”.

O advogado também referiu que o arguido precisa de “ajuda psiquiátrica e psicológica”, apresentando “sintomas” de piromania, adiantando que “vai falar com a família do arguido para ponderar seriamente a apresentação de um recurso para obter uma pena menos gravosa”.

LUSA

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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LISBOA: HOMEM BALEADO POR AGENTE DA PSP APÓS EXIBIR ARMA

Um homem sofreu ferimentos após ter sido baleado esta terça-feira à noite por um agente da PSP no Lumiar, em Lisboa, depois de ter mostrado uma arma, adiantou à Lusa fonte desta força policial.

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Um homem sofreu ferimentos após ter sido baleado esta terça-feira à noite por um agente da PSP no Lumiar, em Lisboa, depois de ter mostrado uma arma, adiantou à Lusa fonte desta força policial.

Fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa (Comtelis) explicou que esta força teve que efetuar disparos, na sequência de uma viatura que se colocou em fuga, depois de desobedecer a uma ordem de paragem.

Dois suspeitos estavam na viatura, mostraram estar armados e a PSP efetuou dois disparos, detalhou a mesma fonte.

Um homem ficou ferido, sendo considerado ferido leve, após ter sido atingido numa nádega, acrescentou.

O incidente ocorreu pelas 21:50 desta terça-feira, na zona das Linhas das Torres, Lumiar, em Lisboa.

A Polícia Judiciária foi chamada ao local, referiu ainda a fonte do Comtelis.

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