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NACIONAL

75% DOS PORTUGUESES RECEIAM SEGURANÇA ON-LINE

Mais de dois terços (76%) dos portugueses receiam que os seus dados pessoais sejam usurpados quando realizam compras na Internet, de acordo com o estudo European Consumer Payment, da Intrum, enviado hoje à Lusa.

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Mais de dois terços (76%) dos portugueses receiam que os seus dados pessoais sejam usurpados quando realizam compras na Internet, de acordo com o estudo European Consumer Payment, da Intrum, enviado hoje à Lusa.

O receio de que os dados pessoais “caiam nas mãos erradas quando compram ‘online'”, que congrega 76% dos inquiridos portugueses, coloca Portugal como um dos países europeus com maiores preocupações relativamente a isto, já que “a nível europeu a média é de 51%”.

No entanto, também os consumidores ‘online’ espanhóis apresentam receios semelhantes, já que 73% dos inquiridos em Espanha manifestaram essa preocupação. Em França, a percentagem é de 57% e no Reino Unido é de 49%.

Os dados foram recolhidos entre agosto e setembro do ano passado, em 24 países europeus, num universo de 24.398 consumidores, tendo como objetivo adquirir conhecimento da vida quotidiana dos consumidores europeus, gastos e sua capacidade de gerir os orçamentos domésticos numa base mensal. Em Portugal foram inquiridos 1.015 consumidores.

Apesar da manifesta preocupação relativa a uma eventual usurpação de dados pessoais, quase metade (44%) dos inquiridos portugueses afirma “raramente ler os termos e condições quando faz compras” na Internet, valor este que está acima dos 39% da média europeia.

Em Espanha, a percentagem de inquiridos que não lê os termos e condições é 46%, sendo maior no Reino Unido e França (47%).

Entre as principais preocupações dos consumidores ‘online’ portugueses quando adquirem produtos num país estrangeiro estão a incerteza sobre a qualidade do produto (59%) e a possibilidade de serem pirateados ou imitações (52%).

O estudo da Intrum indica ainda que mais de metade dos inquiridos em Portugal prefere que o fornecedor seja português e “48% revela não comprar produtos a vendedores situados noutros países”.

Quase dois terços (63%) dos inquiridos no universo dos 24 países europeus “afirmou também preferir que o fornecedor seja do seu país de origem”.

Os portugueses preferem comprar ‘online’ a fornecedores nacionais, mas caso não seja possível 62% optam por um outro país europeu, 60% preferem comprar na China e 30% nos Estados Unidos, segundo o estudo.

Enquanto 39% dos portugueses preferem comprar a fornecedores europeus na Internet, esta intenção é menor em Espanha (27%), França (24%) e Reino Unido (15%).

Em véspera do Dia Mundial da Internet, o diretor-geral da Intrum Portugal, Luís Salvaterra, alerta, citado em comunicado, para que “os consumidores devem estar atentos quando fazem compras ‘online'”.

Isto porque “a Internet tornou o mundo mais pequeno e o mercado ‘online’ está a permanentemente a desafiar os limites. Existem muitos fatores que podem afetar o nosso comportamento de compras ‘online’, como por exemplo conveniência, preço, opções de pagamento, disponibilidade do produto e termos e condições, mas a segurança é um fator que não deve ser descurado”, concluiu.

LUSA

NACIONAL

SECA: ARMAZENAMENTO DE ÁGUA SUBIU EM SEIS BACIAS MAS DIMINUIU EM CINCO

Seis bacias hidrográficas registaram uma diminuição do volume de água armazenada no último dia de novembro comparando com o mês anterior e cinco registaram um aumento.

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Seis bacias hidrográficas registaram uma diminuição do volume de água armazenada no último dia de novembro comparando com o mês anterior e cinco registaram um aumento.

Odecréscimo do volume de água foi verificado nas bacias do Douro, Mondego, Arade, Mira, Ave e Lima e o aumento nas do Tejo, Guadiana, Sado, Oeste e Cávado, indica o boletim mensal do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

A Bacia do Barlavento manteve-se no final de novembro com o mesmo valor que tinha no último dia de outubro, 7,6% da capacidade, e continua a ser a que menos água armazena em Portugal continental.

Depois da do Barlavento, as bacias do Arade, com 24,7%, e do Mira, com 30,8%, são as que retêm menos água.

Com maior quantidade de água armazenada está a bacia do Cávado, com 88,4%, seguida da do Ave, com 81%, e da do Douro, com 79,5%.

A bacia que teve maior perda de água acumulada foi a do Ave, que passou de 99,6% no final de outubro para 81% no fim de novembro. A que teve maior ganho de foi a do Cávado, passou de 83,3% para 88,4% da capacidade.

O boletim de armazenamento mensal das albufeiras de Portugal continental refere ainda que das 60 albufeiras monitorizadas, 15 apresentavam, no último dia de novembro, disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 17 disponibilidades inferiores a 40%.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

O boletim do SNIRH refere que os armazenamentos do mês passado por bacia hidrográfica são superiores à média de novembro (1990/91 a 2022/23), com exceção das bacias do Mondego, Sado, Guadiana, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.

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NACIONAL

BANCO ALIMENTAR RECOLHE 1800 TONELADAS DE COMIDA NOS ÚLTIMOS DIAS

A campanha do Banco Alimentar contra a Fome recolheu mais de 1.800 toneladas de alimentos nos últimos três dias, avançou hoje a presidente da entidade, salientando a “grande solidariedade” dos portugueses que “doaram tempo e alimentos”.

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A campanha do Banco Alimentar contra a Fome recolheu mais de 1.800 toneladas de alimentos nos últimos três dias, avançou hoje a presidente da entidade, salientando a “grande solidariedade” dos portugueses que “doaram tempo e alimentos”.

“A campanha correu muito bem. Tivemos muitos voluntários e uma grande adesão de quem foi às compras. Mais uma vez os portugueses mostraram uma grande solidariedade, seja através da doação de tempo quer seja de alimentos”, afirmou à Lusa a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF), Isabel Jonet.

Até às 18:00 deste domingo, “já tinham sido contabilizadas mais de 1.800 toneladas de produtos doados”, acrescentou Isabel Jonet, salientando que este é ainda um valor provisório, uma vez que alguns dos 21 bancos espalhados pelo país ainda não terminaram as contagens.

Nos dois primeiros dias de campanha — sexta-feira e sábado – recolheram 1.555 toneladas e hoje tinham contabilizado 340 toneladas.

Isabel Jonet afirmou acreditar que, quando as contas estiverem fechadas, será revelado um novo record em relação a 2022.

“Não tenho quaisquer dúvidas de que vamos ultrapassar o valor do ano passado”, disse, acrescentando que no último natal os voluntários recolheram 2.098 toneladas.

A presidente do FPBACF lembrou que há cada vez mais gente a atravessar sérias dificuldades financeiras: “Quando as pessoas pedem ajuda para comer é quando já se esgotaram todos os outros pedidos de ajuda. Não é fácil pedir ajuda para comer”.

“Existem cerca de dois milhões de pessoas que vivem com menos de 591 euros por mês”, sublinhou Isabel Jonet, lembrando que metade destas pessoas “vive com menos de 224 euros”.

No ano passado, 17% das pessoas em Portugal estavam em risco de pobreza (mais 0,6 pontos percentuais do que no ano passado), segundo dados divulgados recentemente pelo INE.

Além destes casos, identificados nas estatísticas, existem muitas outras situações, como “jovens casais com crianças”, que trabalham, têm rendimentos superiores, mas “não conseguem pagar as contas”, alertou Isabel Jonet, dando exemplos de famílias que “viram o empréstimo da casa aumentar quatro vezes”.

“Nós vimos cair em situação de pobreza pessoas que nunca imaginaram estar nesta situação”, lamentou, explicando que há cada vez mais gente a usufruir do trabalho dos bancos alimentares.

Neste fim de semana, cerca de 40 mil voluntários tornaram possível a campanha que decorreu nos últimos três dias sob o mote “A sua ajuda pode ser o que falta à mesa de uma família”.

Em regra, o Banco Alimentar promove duas campanhas por ano que se destinam a angariar alimentos básicos para pessoas carenciadas, como leite, arroz, massas, óleo, azeite, grão, feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço.

Os bens entregues aos voluntários à saída dos supermercados foram encaminhados para os diversos armazéns do Banco Alimentar, onde são separados e acondicionados antes de serem distribuídos pelas pessoas com carências alimentares comprovadas.

A presidente da FPBACF saudou o empenho dos voluntários, “pessoas muito diferentes que querem estar lado a lado a contribuir para uma mesma causa”.

“Há muita malta jovem, escuteiros, guias, mas também escolas e empresas que promovem ações de voluntariado, mas também pessoas que aparecerem em nome individual”, disse, acrescentando que há “pessoas de todas as idades, convicções e até diferentes clubes de futebol”.

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