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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: AINDA HÁ ‘MUITAS’ EMPRESAS QUE NÃO RECEBERAM OS APOIOS AO LAY-OFF

A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados disse hoje que os pagamentos dos apoios do ‘lay-off’ simplificado estão a correr melhor, mas “ainda há um grande número por pagar”.

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A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados disse hoje que os pagamentos dos apoios do ‘lay-off’ simplificado estão a correr melhor, mas “ainda há um grande número por pagar”.

“Esta noite foram processados muitos pedidos que estão para pagamento até amanhã, dia 15, outros para dia 18 e outros para dia 20”, afirmou à Lusa a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco.

O Governo tinha garantido que os pagamentos relativos aos pedidos das empresas que entraram até 10 de abril seriam feitos em 30 de abril e 05 de maio e que os restantes, entrados até final do mês, seriam todos pagos até 15 de maio.

Porém, Paula Franco diz que, apesar de o processo estar a correr melhor, “ainda há um grande número por pagar”, sobretudo processos mais antigos, que entraram em março e que continham erros, e também outros que, apesar de já estarem processados, só serão pagos na próxima semana.

“A Ordem tem procurado, junto dos contabilistas, ver se existem erros, substituições, em conjunto com a Segurança Social, no sentido de tentarmos agilizar todos estes processos mais antigos e que estavam pendentes por razões variadas e muitos foram libertados nesta noite”, contou a bastonária.

Segundo adiantou Paula Franco, uma das atividades pendentes devido a erros eram algumas escolas de condução e creches, que tinham pedido o apoio em 16 de março e que “começam agora a estar em pagamento”.

“Ainda é alguma quantidade que aguarda pagamento e algumas estão à espera desse montante para pagar remunerações, mas as empresas ficam tão aliviadas por ver os seus processos despachados que a relevância da data passa para segundo plano”, sublinha a bastonária.

“Por isso, quando aparece o processamento, mesmo que não seja para dia 15, já é uma satisfação enorme”, remata Paula Franco.

A Lusa questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre o assunto, mas não obteve resposta.

Na terça-feira, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse que o apoio referente ao ‘lay-off’ simplificado tinha já sido pago “a 72 mil empresas abrangendo 623 mil trabalhadores”, sublinhando “o esforço enorme” dos serviços da Segurança Social “para garantir a capacidade de resposta em tão pouco tempo, num quadro de grandes dificuldades” a empresas e trabalhadores.

Por sua vez, a CIP – Confederação Empresarial de Portugal, indicou na segunda-feira que quase 30% das empresas que aderiram ao ‘lay-off’ simplificado não tinham recebido o pagamento do apoio pela Segurança Social até ao dia 04 de maio, adiantando que tinham sido pagos 260 milhões de euros.

O ‘lay-off’ simplificado destina-se a apoiar empresas afetadas pela crise desencadeada pela covid-19 e tem como objetivo a manutenção dos postos de trabalho.

Os trabalhadores têm direito a receber dois terços da sua remuneração normal ilíquida com limites mínimo de 635 euros e máximo de 1.905 euros, sendo o valor financiado em 70% pela Segurança Social e em 30% pela empresa.

A empresa fica ainda isenta das contribuições para a Segurança Social relativas aos trabalhadores em ‘lay-off’.

Podem ter acesso as empresas em situação de crise empresarial comprovada devido ao encerramento total ou parcial por determinação legislativa ou administrativa, ou devido à interrupção das cadeias de abastecimento globais ou da suspensão ou cancelamento de encomendas.

Também podem aderir ao apoio as empresas com quebra de pelo menos 40% da faturação nos 30 dias anteriores, com referência à média mensal dos dois meses anteriores a esse período, ou face ao período homólogo do ano anterior ou, para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média desse período.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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