ECONOMIA & FINANÇAS
NOVA NOTA DE 50 EUROS
Vem aí a nova nota de 50 euros. A nota de 50 euros é a mais utilizada de todas as notas no sistema. Mais de oito biliões das notas em circulação são de 50 euros, cerca de 45% do total. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
O Banco Central está a preparar o lançamento de uma nova nota de 50 euros. A nova série será lançada no próximo dia 5 de Julho e deve entrar em circulação na primavera de 2017, anunciou a instituição em comunicado.
As fabricantes de notas, as associações industriais e o Banco Central Europeu assinaram um memorando de entendimento para que haja um compromisso no sentido de assegurarem que todos os equipamentos estão preparados para aceitar e reconhecer a nova nota na data prevista.
Os signatários ficam ainda comprometidos com a responsabilidade de informaram clientes, parceiros, empregados e accionistas da entrada no mercado da nova nota.
Nós – o Eurosistema e os nossos parceiros na indústria – há muito que começamos a preparar a introdução da nova nota, para a assegurar que os negócios estão preparados para que as pessoas possa utilizar a nova nota em qualquer local, de uma forma tranquila, a partir do dia em que ela entrar em circulação”, disse Ton Roos, responsável pela área dentro do Banco Central Europeu, citado no comunicado do BCE.
A nota de 50 euros é a mais utilizada de todas as notas no sistema. Mias de oito biliões das notas em circulação são de 50 euros, cerca de 45% do total.
Desde Abril que os bancos centrais dos vários países do euro estão a disponibilizar, aos produtores de equipamentos, a possibilidade de levarem a cabo testes com a nova nota de 50 euros, dentro das instalações dos bancos centrais. A partir de Julho, estas empresas poderão realizar os testes nas suas instalações.
ECONOMIA & FINANÇAS
GOVERNO DUPLICA LIMITE DA CONSIGNAÇÃO DE 0,5% PARA 1% EM IRS
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o aumento do limite da consignação de IRS de 0,5% para 1% para entidades de “utilidade pública”, a entrar em vigor na campanha do próximo ano, anunciou o ministro da Presidência.
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o aumento do limite da consignação de IRS de 0,5% para 1% para entidades de “utilidade pública”, a entrar em vigor na campanha do próximo ano, anunciou o ministro da Presidência.
Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, explicou que a duplicação da consignação de IRS de 0,5 para 1% para instituições de utilidade pública irá aplicar-se aos rendimentos auferidos pelos contribuintes este ano, tendo assim efeitos na campanha de liquidação de IRS que se concretiza no próximo ano.
O governante defendeu que com a medida, por um lado, reforça-se “a liberdade de escolha dos contribuintes” de “poder alocar o produto” dos impostos e, por outro lado, reforça-se de forma “muito significativa” o apoio a associações “de utilidade pública reconhecida”.
Segundo o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a medida tem um “custo global” de “pelo menos mais 40 milhões de euros no setor social, ambiental e cultural”.
O número de entidades a quem os contribuintes podem atribuir 0,5% do seu IRS ou doar o benefício fiscal do IVA voltou a aumentar este ano, superando as 5.000, segundo a lista disponível no Portal das Finanças.
A escolha das entidades candidatas a esta consignação do IRS pode ser feita até ao final do mês de março ou durante o processo de entrega da declaração anual do imposto, que começou em 01 de abril e termina a 30 de junho.
Entre estas entidades incluem-se centenas de associações e academias dedicadas a diversos fins, bandas recreativas, casas do povo, vários centros sociais, de dia, paroquiais, infantis ou comunitários, fundações, cooperativas, coros, misericórdias ou sociedades filarmónicas e musicais.
Esta consignação não custa nada ao contribuinte nem significa uma redução do reembolso, uma vez que o valor é retirado ao imposto que é entregue ao Estado.
ECONOMIA & FINANÇAS
UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA
Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.
Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.
Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).
“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.
Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.
Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.
“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.
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