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ALERTA: 13 CONCELHOS DE NORTE A SUL COM ELEVADO RISCO DE INCÊNDIO

Treze concelhos dos distritos de Faro, Bragança e Portalegre apresentam hoje um risco muito elevado de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Treze concelhos dos distritos de Faro, Bragança e Portalegre apresentam hoje um risco muito elevado de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em risco muito elevado estão os concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros, Vimioso, Bragança, Vinhais (Bragança), Gavião (Portalegre), Silves, Loulé, São Brás de Alportel, Tavira, Castro Marim e Alcoutim (Faro).

O IPMA colocou também vários concelhos dos distritos de Faro, Beja, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Coimbra, Viseu, Aveiro, Braga, Vila Real, Braga e Bragança em risco elevado de incêndio.

De acordo com o IPMA, pelo menos até ao fim de semana vai manter-se o risco de incêndio muito elevado em vários concelhos do continente.

Este risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Por causa do tempo quente, o IPMA colocou os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Faro e Setúbal sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade durante a tarde, em especial no interior norte e centro, onde há possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoadas dispersos, em especial nas regiões montanhosas.

A previsão aponta também para vento fraco a moderado do quadrante leste, soprando moderado na costa sul do Algarve, temporariamente de noroeste na faixa costeira ocidental durante a tarde.

Nas terras altas, o vento soprará moderado a forte do quadrante leste, por vezes com rajadas até 55 quilómetros por hora, enfraquecendo temporariamente durante a tarde.

Está ainda prevista uma pequena subida da temperatura mínima nas regiões norte e centro.

As temperaturas mínimas no continente vão oscilar entre os 14 graus Celsius (na Guarda) e os 22 (em Viana do Castelo) e as máximas entre os 26 (na Guarda) e os 35 (em Santarém e Setúbal).

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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