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VILA REAL: HOSPITAL REALIZA 11 MIL CONSULTAS NÃO PRESENCIAIS DURANTE A PANDEMIA

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) realizou desde maio mais de 11 mil consultas não presenciais num total de 42 mil, evitando a deslocação dos utentes às unidades hospitalares durante a pandemia, anunciou hoje.

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O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) realizou desde maio mais de 11 mil consultas não presenciais num total de 42 mil, evitando a deslocação dos utentes às unidades hospitalares durante a pandemia, anunciou hoje.

Em comunicado, o CHTMAD, sediado em Vila Real, divulgou o número de consultas realizadas desde maio, “após um período em que a atividade clínica esteve limitada ao que era prioritário, seguindo as orientações emanadas pela Direção Geral da Saúde (DGS)”.

Das 42.260 consultas realizadas, 11.330 destas foram efetuadas na modalidade não presencial, evitando deste modo a deslocação dos utentes às unidades hospitalares de Vila Real, Chaves e Lamego, que compõe o CHTMAD, adianta a nota.

“Em Hospital de Dia foram realizadas cerca de 8.225 sessões e 1.262 cirurgias, das quais 439 efetuadas em regime de ambulatório e 610.966 atos realizados pelos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica”, pode ler-se ainda no comunicado assinado pela presidente do conselho de administração, Rita Castanheira.

O CHTMAD explica ainda que nas atividades de ambulatório, “o agendamento tem vindo a ser feito para retomar gradualmente a normalidade e recuperar as listas de espera de forma progressiva e, sempre que possível, privilegiando a modalidade da teleconsulta em detrimento da consulta presencial”.

Quanto às cirurgias, o centro hospitalar lembra que até ao período da retoma foi reservada aos doentes com indicação clínica prioritária e muito prioritária e que agora está “a programar as cirurgias de forma a, gradualmente, retomar a normalidade”.

“Importa referir que estão em curso programas de produção cirúrgica, que preveem tempos cirúrgicos adicionais, tendo como objetivo a recuperação de listas de espera, designadamente nas especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia, Oftalmologia e Urologia”, realça a nota.

Ainda sobre as cirurgias, o CHTMAD explica que foram definidos circuitos de acordo com o plano de contingência, com “a atribuição de uma sala operatória dedicada a cirurgias urgentes a doentes com infeção” por covid-19.

As unidades de saúde do centro hospitalar mantêm-se com “circuitos próprios para doentes covid-19, bem como a realização de inquéritos epidemiológicos, medição de temperatura corporal, desinfeção das mãos e utilização generalizada de máscara à entrada do utente nas instalações hospitalares”.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 505.500 mortos e infetou mais de 10,32 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.576 pessoas das 42.141 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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