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REGIÕES

BRAGA: AUTARQUIA REDUZ TAXA DE IMI EM 3% PARA OS PRÉDIOS URBANOS

A Câmara de Braga vai diminuir a taxa do Imposto Municipal para Imóveis (IMI) para prédios urbanos em 3%,o que significa uma “perda” de cerca de um milhão de euros de receitas e fixa aquela taxa em 0,34%.

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A Câmara de Braga vai diminuir a taxa do Imposto Municipal para Imóveis (IMI) para prédios urbanos em 3%,o que significa uma “perda” de cerca de um milhão de euros de receitas e fixa aquela taxa em 0,34%.

A decisão foi tomada na manhã desta segunda-feira, durante e reunião do executivo camarário, estando em cima da mesa uma proposta da CDU que previa que a taxa sobre o IMI fosse reduzida em 5% (passando a ser de 0,325), mas por contra proposta do executivo, a descida de IMI a cobrar aos prédios urbanos foi aprovada e fixada nos 3%.

As autarquias podem cobrar até ao máximo de 0,4% de taxa de IMI, sendo que em Braga a taxa praticada era de 0,35 e a descida esta segunda-feora aprovada foi a primeira desde que o executivo PDS/CDS-PP/PPM tomou posse.

Em 2019, a autarquia arrecadou em sede de IMI 25 milhões de Euros, valor que com a proposta apresentada deverá diminuir “em cerca de um milhão” em 2020.

“Não é aquela que esperávamos e que propusemos. Há vantagens e desvantagens na contraproposta do município. É uma redução ainda muito baixa, consideramos, mas ainda assim é uma redução, pelo que votaremos favoravelmente”, explicou, no decorrer da reunião, o vereador da CDU Carlos Almeida, quando confrontado com a contraproposta da maioria.

Para o PS, esta é uma “redução salutar e de bom senso face as dificuldades” que a população enfrente. “Como nos cabe zelar pelos interesses dos munícipes e havendo esta vontade política, o nosso voto será igualmente favorável”, explicou o líder da oposição socialista, Artur Feio.

No final da reunião, em declarações aos jornalistas, Rio repetiu o porquê da proposta inicial da CDU não ser viável.

“É a primeira descida desde que sou presidente, tomamos com algum sacrifício, todos tem a noção daquilo que é a situação financeira do município, dos encargos que tem que suportar e da importância que esta receita tem para financiar a atividade municipal”, explicou.

“Ainda assim, não deixamos de reconhecer que estas dificuldades são partilhadas por muitos cidadãos e empresas e não podendo ir a um alcance tão grande como aquela que a CDU propôs, mas obviamente reconhecendo que é possível mitigar o esforço das famílias, aceitamos”, finalizou.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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