REGIÕES
BRAGANÇA: AUTARCAS SENTEM-SE INDIGNADOS COM A REDUÇÃO DE CAIXAS MULTIBANCO
Os autarcas de Mogadouro e Miranda do Douro mostram-se esta terça-feira “indignados” com a anunciada redução das caixas multibanco naqueles municípios, por entenderem que a possível redução destes serviços pode prejudicar um território que apresenta já estas debilidades.
Os autarcas de Mogadouro e Miranda do Douro mostram-se esta terça-feira “indignados” com a anunciada redução das caixas multibanco naqueles municípios, por entenderem que a possível redução destes serviços pode prejudicar um território que apresenta já estas debilidades.
“Vamos encetar diligências junto do Banco de Portugal (BdP), para perceber o que podemos fazer nesta matéria em que já há que debilidades”, indicou o presidente da Câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, destacando que no concelho ficam seis das 24 freguesias do país que serão mais afetadas com a redução dos pontos de acesso a numerário, ficando a mais de 15 quilómetros da caixa multibanco mais próxima.
Na passada semana, o BdP avançou que a possível redução do número de caixas automáticos e de agências bancárias pode ser “crítica” para 24 freguesias de Portugal, localizadas sobretudo no distrito de Bragança.
Para o presidente da Câmara de Mogadouro, o autarca disse que o Banco de Portugal tem de deixar claro que as instituições bancárias instaladas no território do Planalto Mirandês, no distrito de Bragança, não encerram balcões ou serviços.
No distrito, segundo o autarca, há 16 serviços multibanco “que não cumprem os requisitos estipulados pelo BdP, situados nos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vinhais”.
Também o presidente câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, colocou em causa a encerramento das caixas multibanco.
“Há cada vez mais uma tentação para olhar para os grandes centros urbanos, mas claramente tem de existir uma diferenciação positiva para as pessoas que escolheram viver no interior, que escolheram viver em Miranda do Douro”, vincou o também presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os- Montes.
O autarca garante que estes serviços não pedem encerrar e que, a acontecer, tal situação pode impedir os cidadãos de terem acesso a dinheiro ou a fazer outras operações interbancárias por não haver sequer uma caixa multibanco.
“As instituições bancárias não podem olhar para todo o país da mesma forma”, frisou.
Após a divulgação dos dados pelo BdC, a Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes, que representa nove dos 12 municípios do distrito de Bragança, mostrou-se “apreensiva” com a realidade atual da região e a possível redução da rede caixas multibanco naquele que é o distrito de Portugal onde estes serviços estão mais distantes da população.
A CIM apelou, num comunicado, para que qualquer decisão que venha a ser tomada relativamente à reestruturação da rede “tenha em conta a realidade local e as características da população contribuindo assim para a coesão territorial”.
O primeiro motivo dos autarcas é a conclusão do estudo publicado pelo Banco de Portugal que avalia a cobertura da rede de caixas automáticas e balcões de instituições de crédito.
Este estudo “põe a nu algumas das debilidades da região nesta matéria e demonstra que o distrito de Bragança é o que, a nível nacional, apresenta uma maior distância absoluta em relação a uma caixa automática ou agência”.
A Comunidade Intermunicipal aponta que “mais de 50% das freguesias” deste território poderão vir a ser afetadas com a “contração da rede”.
Nesse sentido, a CIM transmontana defende que “é necessário estruturar, desde já, uma resposta que permita salvaguardar o acesso da população a notas e moedas, dado que o numerário continua a ser o instrumento de pagamento mais utilizado em Portugal e o instrumento mais utilizado por segmentos mais vulneráveis da população”.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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