REGIÕES
CENTRAL FOTOVOLTAICA EM MOGADOURO ESTIMULA EMPREGO EM TEMPOS DE CRISE PANDÉMICA
A construção de uma central fotovoltaica de 25 milhões de euros pretende contribuir para estimular a economia do concelho de Mogadouro, com a criação de 150 postos trabalho, e dinamizar a economia em tempos de pandemia.
A construção de uma central fotovoltaica de 25 milhões de euros pretende contribuir para estimular a economia do concelho de Mogadouro, com a criação de 150 postos trabalho, e dinamizar a economia em tempos de pandemia.
“Trata-se de uma projeto importante e estratégico para o concelho, pela inerente dinamização da sua economia e naturais repercussões na sua vertente de atividade de alojamento, restauração e empresarial. Dos 150 postos de trabalho a criar, mais de metade serão destinados aos residentes no concelho”, disse hoje à Lusa o diretor de operações e obra Fernando Ribeiro.
Segundo aquele responsável, para o imediato está prevista a criação de 150 postos de trabalho no “pico da obra”, que deverá acontecer em agosto e setembro de 2020″, antecipando a empresa “que serão criados dois postos de trabalho em permanência, que se juntam a outros que fazem parte de empresas contratadas”.
“Temos trabalhado com muita proximidade com a câmara municipal, que tem estado presente em matéria de dinamização da economia local e, por esse motivo, temos privilegiado a contração de recursos locais”, vincou Fernando Ribeiro.
Este projeto foi anunciado no passado mês de janeiro, as obras arrancaram em maio e, de acordo com os promotores, “está em linha” com as datas anunciadas para a sua conclusão, ou seja, “até ao final de 2020”.
A Central Fotovoltaica de Mogadouro é promovida pelo grupo suíço Smartenergy/Edisun Power, que prevê investir 25 milhões de euros na construção da central com uma potência instalada de 49 megawatts.
Para o presidente da Câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, a construção da central é o maior investimento privado no concelho, do distrito de Bragança, na última década.
“Este projeto tem um grande reflexo na economia local em tempo de pandemia. Temos empregos garantidos para os próximos tempos. Este projeto foi uma lufada de ar fresco em tempos de crise para o concelho”, concretizou o autarca.
“Tudo está a correr bem e sem desvios ao que estava planeado. Não verificámos, no decurso dos trabalhos, impactos significativos provocados pela covid-19. Apesar de haver muitos equipamentos que são importados de outros países, houve uma gestão antecipada dos recursos”, vincou.
Segundo a empresa, o projeto contempla a instalação de cerca de 130 mil painéis solares, que vão ocupar uma área de 68 hectares, na freguesia de Tó, no concelho de Mogadouro.
“Trata-se de um projeto sustentável que não vai alterar a orografia do terreno e, após o tempo útil da central fotovoltaica, poderá ser de novo ser cultivado, já que não há movimentações de solos. O impacto visual também é mínimo”, concretizou o diretor de operações do projeto.
A criação destas infraestruturas servem, também, como zonas tampão para a prevenção de incêndios florestais.
Mais de meia centena de trabalhadores e máquinas pesadas estão no terreno e a Central Fotovoltaica de Mogadouro começa a ganhar forma, sendo mesmo apelidada pelos seus promotores “como um projetos de mar azul”, dada a cor dos painéis solares que começam a ser colocados no terreno.
A unidade de produção de energia solar propõe-se gerar 80 milhões de quilowatts de eletricidade, anualmente, o suficiente para suprir as necessidades de um núcleo urbano de cerca de 20.000 pessoas.
Para os promotores do projeto, “outros dos objetivos passa por colocar o concelho no pelotão da frente, para contribuir para que o país se torne energeticamente mais sustentável, via contributo das energias renováveis – solar, e ajude a chegar às metas traçadas pelo país ao abrigo do Plano Nacional de Energia”, vincou o grupo Smartenergy/Edisun Power.
Segundo este grupo empresarial suíço, com este projeto “há uma contribuição inequívoca no combate às alterações climáticas, pois irá evitar emissões de aproximadamente 31 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano e gerar uma produção anual de energia suficiente para abastecer cerca de 7.100 habitações”.
A conexão com a rede está prevista para o final de 2020, visto que a central fotovoltaica está a ser construída nas proximidades da subestação elétrica de Mogadouro.
A Smartenergy/Edisun Power adiantou ter outro projeto de 23 megawatts para o concelho de Mogadouro, mas para já ainda não há uma data definida”, estando o processo em “análise e conversações”.
A Ignichoice Renewable Energy, S.A. é uma sociedade de direito português, constituída pelo grupo Smartenergy/Edisun Power (empresas suíças), para materializar o projeto Central Fotovoltaica de Mogadouro.
REGIÕES
FIGUEIRA DA FOZ: JUDICIÁRIA DETEVE SUSPEITO DE ABUSAR DA FILHA DE 12 ANOS
Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.
Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.
Em informação à agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ esclareceu que o detido, que não possui antecedentes criminais, é suspeito de ter abusado sexualmente da filha “de forma reiterada, ao longo de quatro meses, em casa” e durante a ausência da mãe da menor, “aproveitando a posição de superioridade” sobre a vítima.
“A menina, vendo-se numa situação bastante desconfortável, acabou por contar à mãe, que apresentou queixa” às autoridades, indicou a fonte da PJ.
O homem, português e trabalhador da área da construção civil, foi detido na sexta-feira e presente a tribunal no sábado, tendo-lhe sido decretada a prisão preventiva.
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VISEU: POLÍCIA JUDICIÁRIA DETEVE HOMEM E MULHER SUSPEITOS DE SEQUESTRO
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta segunda-feira a detenção de um homem e de uma mulher, em Viseu e em Coimbra, suspeitos dos crimes de sequestro, roubo, ofensa à integridade física grave e detenção de arma proibida.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta segunda-feira a detenção de um homem e de uma mulher, em Viseu e em Coimbra, suspeitos dos crimes de sequestro, roubo, ofensa à integridade física grave e detenção de arma proibida.
Em comunicado, a PJ avançou que os crimes, cometidos no dia 2 de fevereiro, em Viseu, foram motivados por questões passionais.
Segundo a PJ, os suspeitos, “na companhia de um outro homem que, na altura, se encontrava evadido, a pretexto de consumirem produtos estupefacientes”, levaram um homem de 24 anos “até uma zona florestal nos arredores da cidade de Viseu”.
“No local, afastado de habitações, foi ameaçado com uma arma de fogo, violentamente agredido, amarrado e regado com combustível. Contudo, por ter conseguido libertar-se e fugir, acabou por não ter sido incendiado”, acrescentou.
O homem e a mulher foram detidos em Viseu e em Coimbra, em cumprimento de mandados de detenção.
Após o primeiro interrogatório nas autoridades judiciárias, o homem ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva e a mulher obrigada a apresentações semanais e proibida de contactar os restantes intervenientes.
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