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MORA: AUMENTOU PARA 26 OS CASOS POSITIVOS DE COVID-19

Os casos confirmados de covid-19 na vila de Mora, no distrito de Évora, aumentaram para 26, mais 10 nas últimas 24 horas, e os internamentos hospitalares subiram para dois, disse hoje o presidente do município.

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Os casos confirmados de covid-19 na vila de Mora, no distrito de Évora, aumentaram para 26, mais 10 nas últimas 24 horas, e os internamentos hospitalares subiram para dois, disse hoje o presidente do município.

Os novos 10 casos “foram detetados nos cerca de 60 testes realizados na quarta-feira” na vila alentejana, indicou o presidente da Câmara de Mora, Luís Simão, em declarações à agência Lusa.

O autarca adiantou que estes números foram-lhe fornecidos hoje de manhã pelas autoridades de saúde, referindo que, na quarta-feira à tarde, já tinha sido informado da existência de mais cinco casos positivos, dois deles que fizeram o teste a nível particular.

Segundo o presidente do município, os casos positivos de covid-19 em Mora são de “pessoas da comunidade”, sendo “a maior parte familiares e elementos dos agregados” dos primeiros infetados na vila alentejana.

Luís Simão referiu que das 26 pessoas infetadas duas encontram-se internadas no Hospital do Espírito Santo de Évora e que os testes vão continuar a ser feitos nos próximos dias nas instalações da Casa do Povo de Mora, sem saber precisar o número previsto.

O edifício dos Paços do Concelho, a Oficina da Criança, a Casa da Cultura e os equipamentos desportivos de Mora estão encerrados, pelo menos, até segunda-feira, por precaução, devido ao surto de covid-19 detetado na vila.

Também o Plano Municipal de Emergência já foi ativado, na sequência de uma reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil, realizada na terça-feira, para lidar com este surto de covid-19.

Além dos serviços municipais, também fecharam temporariamente as portas, por precaução, o Centro de Atividades de Tempos Livres de Mora e alguns estabelecimentos comerciais.

Portugal contabiliza pelo menos 1.764 mortos associados à covid-19 em 53.223 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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