Ligue-se a nós

REGIÕES

AÇORES: TOURADAS VÃO CONTINUAR APESAR DO COVID-19 (ILHA TERCEIRA)

A Autoridade de Saúde Regional dos Açores e as entidades ligadas ao setor tauromáquico da ilha Terceira chegaram hoje a acordo para que se continuem a realizar touradas de praça na ilha no contexto da covid-19.

Online há

em

A Autoridade de Saúde Regional dos Açores e as entidades ligadas ao setor tauromáquico da ilha Terceira chegaram hoje a acordo para que se continuem a realizar touradas de praça na ilha no contexto da covid-19.

“Foi alcançado um entendimento no sentido do melhoramento e aperfeiçoamento das orientações e recomendações, de modo a possibilitar a continuidade da realização destes espetáculos, garantindo a salvaguarda integral de promotores, artistas e espectadores, atendendo à situação epidemiológica atual no contexto da pandemia provocada pela covid-19”, lê-se num comunicado conjunto, a que a agência Lusa teve acesso.

A Autoridade de Saúde Regional e os diferentes agentes do setor tauromáquico da ilha Terceira (as câmaras municipais, as tertúlias tauromáquicas e os grupos de forcados de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória) reuniram-se hoje, após divergências sobre a realização de um espetáculo, que juntou mais de 2.000 pessoas na Praça de Toiros da Ilha Terceira, no passado sábado.

Segundo o comunicado conjunto, na reunião houve “reconhecimento e identificação de aspetos e situações que, até ao momento, correram menos bem relativamente à dinamização de espetáculos tauromáquicos”.

“Foi ainda alcançado um compromisso por parte das organizações do cumprimento daquelas que forem as orientações e recomendações a serem emanadas para este tipo de espetáculo”, lê-se.

A Autoridade de Saúde Regional dos Açores tinha acusado o Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande, responsável pela organização de uma tourada realizada no passado sábado, com mais de 2.000 pessoas, de não ter cumprido as orientações emanadas numa circular informativa.

“Não é de todo compreensível que depois de terem participado na elaboração da circular, e depois de uma atualização, não seja cumprido o que está disposto nessa circular. Ou quem de direito, responsável pela organização dos eventos, reconhece efetivamente que as coisas não correram bem e assume o compromisso de cumprir com as orientações e recomendações ou temos de fazer efetivamente aqui uma suspensão”, afirmou, na terça-feira, em declarações à agência Lusa, o responsável máximo da Autoridade de Saúde Regional dos Açores, Tiago Lopes, que é também diretor regional da Saúde.

Em causa terá estado o facto de o público não ter ocupado os lugares marcados nos bilhetes, o que terá provocado aglomerações de pessoas, ao contrário do que estava previsto na circular, datada de 04 de agosto.

Na altura, o Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande garantiu, no entanto, que todas as recomendações publicadas na circular informativa “foram integralmente cumpridas”.

“O evento decorreu com a aprovação de todas as autoridades presentes na corrida, onde se incluem os delegados técnicos nomeados pela Direção Regional da Cultura e a Polícia de Segurança Pública”, frisou, em comunicado.

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

REGIÕES

OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Online há

em

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

LER MAIS

MAIS LIDAS