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VACAS “FELIZES” PRODUZEM MELHOR LEITE

Não é apenas uma ideia de marketing, comprova-se cientificamente que as vacas felizes dão leite mais nutritivo. Foi o que concluiu um estudo feito nos Estados Unidos com vacas leiteiras. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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VACAS "FELIZES" PRODUZEM MELHOR LEITE

Não é apenas uma ideia de marketing, comprova-se cientificamente que as vacas felizes dão leite mais nutritivo. Foi o que concluiu um estudo feito nos Estados Unidos com vacas leiteiras. Anteriores estudos já tinham apurado que a hormona natural serotonina, associada com sentimentos de felicidade, ajudava a manter os níveis de cálcio nas vacas.

Foi precisamente a partir dessa ideia que a Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, levou a cabo uma nova investigação em torno do potencial da serotonina ajudar a aumentar os índices de cálcio, tanto no leite, como no sangue das vacas.

Os investigadores injectaram diariamente em 24 vacas leiteiras, das raças Jersey e Holstein, as mais comuns nos EUA, com um químico que se converte em serotonina. As injecções começaram a ser dadas quando os animais estavam quase a parir e mantiveram-se enquanto amamentaram os seus vitelos.

As análises aos níveis de cálcio no leite e no sangue das vacas revelaram que a serotonina aumentou os níveis globais de cálcio nas duas raças, salienta-se no estudo divulgado no Journal of Endocrinology.

“A serotonina aumentou o cálcio no sangue das Holsteins e o cálcio no leite das Jerseys“, revela a investigadora que liderou o estudo, Laura Hernandez, citada em comunicado no Alpha Galileo.

Laura Hernandez acrescenta que o “tratamento não teve nenhum efeito na produção de leite, nem no consumo da ração ou nos níveis de hormonas necessárias para a lactação”.

As vacas Holstein apresentaram níveis maiores de cálcio no sangue, mas níveis inferiores no leite, enquanto nas vacas Jersey se verificou precisamente o contrário.

A investigação vai agora centrar-se no mecanismo molecular que permite à serotonina regular os níveis de cálcio e como é que se explica a diferença na “regulação dos níveis de cálcio” entre as duas raças.

O leite rico em cálcio é muito procurado e vendido nos supermercados a preços mais elevados. Mas os produtores de leite enfrentam, por vezes, situações em que as vacas leiteiras sofrem de hipocalcemia, ou seja, de baixos níveis de cálcio.

Este é um problema que afectará entre 5% a 10% das vacas leiteiras dos EUA, de acordo com o mesmo estudo.

A investigadora fala, assim, da “possibilidade de usar a serotonina como uma medida de prevenção contra a hipocalcemia”.

“Isso permitiria aos produtores de leite manter a rentabilidade dos seus negócios, enquanto garantiria que as suas vacas continuassem saudáveis e a produzir leite nutritivo”, salienta a investigadora.

A hipocalcemia provoca um decréscimo na capacidade de as vacas terem vitelos, aumentando os períodos de tempo entre as gestações, o que tem consequências em termos económicos para os produtores.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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