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JAPÃO: MORTES POR EXCESSO DE TRABALHO

No Japão, as mortes por excesso de trabalho atingem novo recorde. Fadiga extrema causou a morte, no ano passado, a 189 trabalhadores, segundo números oficiais. Mas várias associações garantem que o número chega aos milhares. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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JAPÃO: MORTES POR EXCESSO DE TRABALHO

O número de mortes por excesso de trabalho atingiram um novo recorde no Japão. De acordo com números oficiais, citados pelo El Mundo, no ano passado morreram 189 trabalhadores devido a fadiga extrema. Mas várias associações garantem que o número ultrapassa os dois mil.

Segundo os sindicatos, o número de mortes provocadas por “Karoshi”, ou seja, “morte por excesso de trabalho”, ascendeu aos 2.310 em 2015. E apontam o dedo ao Governo, que apesar de alertar para as consequências dos excessos, não aprova leis que protejam os trabalhadores relativamente ao número de horas laborais.

O Governo organiza conferências e publica cartazes sobre este problema, mas é propaganda. O problema real é reduzir as horas de trabalho e não estão a fazer o suficiente”, disse Hiroshi Kawahito, secretário-geral do Conselho Nacional de Defesa das Vítimas de Karoshi (NDCVK), à agência Reuters.

A legislação permite horas extras sem limite e, num país onde a dedicação ao emprego é quase um culto, muitos encaram com naturalidade o excesso de trabalho.

A norma social no Japão estipula que os trabalhadores priorizem as suas responsabilidades laborais sobre a família ou as obrigações comunitárias”, indicou Rika Morioka, um especialista em saúde.

Nos anos do grande desenvolvimento económico do Japão, 1970-1980, os especialistas estimavam que cerca de 10 mil pessoas morriam anualmente devido ao excesso de trabalho.

Para chamar a atenção para este problema, uma comissão composta por jornalistas, ativistas e professores universitários tentou criar um galardão para atribuir à empresa mais exploradora dos seus funcionários, denominado “Prémio das empresas negras”. Teve a sua primeira e única edição em 2012.

O vencedor foi a cadeia de restaurantes Watami, cujo dono é o multimilionário e político local Miki Watanabe. Obteve 72% dos votos, depois de analisados vários pontos: excesso de horas de trabalho, abuso de poder, baixos salários, hostilidade para com os sindicados, não pagamento de horas extras e outras injustiças.

Um caso específico, ocorrido em 2008, chamou a atenção da população para este drama, depois de uma empregada, de 26 anos, da Watami, Mina Moris, ter posto termo à vida após dois meses de trabalho com 280 horas extra de trabalho..

Após quatro anos de batalha judicial, a empresa foi obrigada a pagar uma indeminização aos pais de Mina Moris de quase um milhão de euros.

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GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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TIKTOK GARANTE QUE VAI IGNORAR “ULTIMATO” DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

A empresa chinesa ByteDance garantiu hoje não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

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A empresa chinesa ByteDance garantiu hoje não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

O Presidente dos EUA Joe Biden assinou na quarta-feira uma lei que dá à ByteDance nove meses para vender o TikTok (com uma possível extensão de três meses se o negócio estiver a decorrer), caso contrário será excluída das lojas da Apple e do Google em território norte-americano.

“A ByteDance não tem planos de vender o TikTok”, afirmou hoje a empresa na Toutiao, uma rede social chinesa da qual também é proprietária.

A Bytedance esclareceu ainda que “não há nada de verdade” sobre os rumores de que a empresa estaria a explorar opções para vender o TikTok sem o algoritmo utilizado pela aplicação.

No início da semana, o TikTok já tinha anunciado que iria iniciar uma ação judicial para bloquear a legislação, que considera inconstitucional.

“Continuaremos a lutar pelos vossos direitos nos tribunais. Os factos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer”, garantiu hoje o líder do TikTok, Shou Zi Chew, natural de Singapura.

Com vídeos de curta duração, o TikTok, que atraiu mais de 1,5 biliões de utilizadores em todo o mundo, é acusado há vários anos nos Estados Unidos e na Europa de causar comportamento viciante entre adolescentes.

Na quarta-feira, o TikTok suspendeu uma funcionalidade que recompensa o tempo passado ao ecrã, devido ao risco de aumentar a dependência, depois de a Comissão Europeia abrir uma investigação e ameaçar suspender a aplicação.

O Partido Republicano acusou também a plataforma de vídeos de permitir a Pequim espiar e manipular os norte-americanos.

Isto porque uma lei chinesa de 2017 exige que as empresas locais entreguem dados pessoais que possam interessar à segurança nacional, mediante pedido das autoridades.

No sábado, o TikTok disse que uma eventual interdição da plataforma nos Estados Unidos ia “violar a liberdade de expressão” dos 170 milhões de utilizadores no país.

Um porta-voz da aplicação acrescentou que a lei ia “devastar sete milhões de empresas e fechar uma plataforma que contribui com 24 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros) por ano para a economia norte-americana”, num ’email’ enviado à agência de notícias France-Press.

A possível interdição do Tik Tok foi uma das contrapartidas aceites pelos democratas para obter o apoio dos republicanos para um novo pacote de ajuda militar de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) à Ucrânia.

No final de março, Taiwan, que já tinha proibido o TikTok em aparelhos de organismos públicos, declarou a plataforma uma “ameaça à segurança nacional”, devido ao “controlo substancial” de “atores estrangeiros hostis”.

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