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JÁ HÁ 600 DESALOJADOS NA MADEIRA

Presidente do governo regional afirma que os fogos ainda não estão controlados e agradece ajuda de Lisboa e dos Açores. Incêndios fazem 600 desalojados na Madeira. Situação é “periclitante”. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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600 DESALOJADOS NA MADEIRA

Os incêndios que lavram desde segunda-feira no Funchal já provocaram cerca de 600 desalojados, avança o presidente do presidente do governo regional da Madeira,

“Foi um dia com muitas frentes de incêndio, junto das casas das pessoas. Temos cerca de 600 pessoas desalojadas no RG3 [Regimento de Guarnição nº 3 do Exército], tivemos que os hospitais dos Marmeleiros e João Almada, e dois lares”, disse Miguel Albuquerque à RTP.

Além das instalações do Exército, os desalojados também estão a ser acolhidos no Estádio dos Barreiros, adianta o “Diário de Notícias” da Madeira.
O líder do governo regional afirma que o número de casas destruídas pelas chamas “vai subir substancialmente” em relação às 37 que tinham sido registadas até à tarde de terça-feira.
Os incêndios propagaram-se das zonas altas do Funchal para o centro da cidade. Miguel Albuquerque diz que a situação ainda não está controlada e vai ser preciso muito trabalho.

“Temos uma situação muito periclitante que necessita de uma grande atenção por parte dos corpos de intervenção.”
Miguel Albuquerque agradece a ajuda enviada pelo Governo de Lisboa, que enviou três equipas de 110 elementos, e pelos Açores, que contribui com 20 operacionais.

O fogo chegou esta terça-feira ao final da tarde ao centro da cidade do Funchal e consumiu, pelo menos, vários edifícios devolutos.

m declarações à Renascença pelas 22h30, o presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cacôfo, disse que incêndio “numa zona muito comercial” da baixa ainda não está controlado, mas já foi circunscrito.
“O fogo ainda não está controlado. Os principais edifícios já estão a salvo. A Igreja de S. Pedro, que era uma grande preocupação, e o Museu Municipal estão a salvo, mas o fogo ainda se propaga por alguns edifícios”, disse o autarca.

“O combate às chamas continua. Nesta fase está circunscrito. Esperemos que não haja mais situações, porque estamos a falar de uma zona histórica, antiga, onde a propagação do fogo é muito fácil”, afirmou Paulo Cafôfo.

Os relatos falam num cenário “dantesco”. Algumas pessoas abandonaram as suas casas no centro do Funchal, levando malas e animais.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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