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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: RESTAURAÇÃO E ALOJAMENTO COM ‘QUEBRAS DRAMÁTICAS’ ATÉ 90% NA FATURAÇÃO

As empresas da restauração e alojamento registaram, em outubro, “quebras dramáticas de faturação” de 60% e 90%, respetivamente, segundo um inquérito da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), hoje divulgado.

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As empresas da restauração e alojamento registaram, em outubro, “quebras dramáticas de faturação” de 60% e 90%, respetivamente, segundo um inquérito da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), hoje divulgado.

No setor da restauração e bebidas, mais de 43% das empresas inquiridas registaram quebras homólogas de faturação acima dos 60% e, segundo a AHRESP, 41% daquelas empresas ponderam avançar para insolvência.

Quanto ao alojamento turístico, mais de 36% das empresas reportaram quebras de faturação acima dos 90% em outubro, comparativamente ao mesmo período do ano passado, e cerca de 19% das empresas deste setor ponderam pedir insolvência.

Ainda no alojamento, 23% das empresas inquiridas disseram não ter registado qualquer ocupação no mês em análise e 30% indicou uma ocupação máxima de 10%.

Para o mês de novembro, cerca de 50% das empresas do setor do alojamento estimam uma taxa de ocupação de 0% e mais de 24% das empresas perspetivam uma ocupação máxima de 10%.

A expectativa piora para os meses de dezembro e janeiro, com mais de 57% das empresas a esperar uma taxa de ocupação de 0%.

Ao nível do emprego, 47% das empresas de restauração e 27% das empresas de alojamento indicaram que já efetuaram despedimentos desde o início da pandemia, alertou a AHRESP.

Na restauração, 27% das empresas que já despediram trabalhadores reduziram o quadro de pessoal entre 25% e 50%, e 14% reduziram em mais de 50% os postos de trabalho a seu cargo.

Ainda neste setor, cerca de 23% das empresas assumiram que não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano.

Por sua vez, no alojamento turístico 24% das empresas que despediram reduziram o quadro de pessoal entre 25% e 50%, e cerca de 30% reduziram em mais de 50% os postos de trabalho.

Mais de 15% das empresas de alojamento turístico inquiridas admitiram que não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano.

Para a AHRESP, os resultados “confirmam o desespero das empresas e demonstram enormes dificuldades em conseguir manter os negócios e os postos de trabalho, caso não surjam apoios imediatos”, advertindo, ainda, que “a insolvência e os despedimentos são inevitáveis”.

Perante estes números, a associação apresentou um programa de emergência com mais medidas de apoio ao setor, “que acolhem alguns exemplos de outros países europeus” e “procuram contribuir para a sobrevivência de muitas das 119 mil empresas e dos 400 mil postos de trabalho diretos”.

“A AHRESP considera que, com as novas restrições em grande parte do território português, o funcionamento das atividades económicas será necessariamente agravado, sendo por isso ainda mais urgente a disponibilização de medidas para estes setores”, apontou.

No dia em que o primeiro-ministro, António Costa, esteve a ouvir todos os partidos com representação parlamentar para procurar um consenso para a adoção de medidas imediatas de combate à pandemia de covid-19, em 30 de outubro, a associação já tinha defendido que “entre outras medidas, é fundamental que o regime de ‘lay-off’ simplificado seja estendido para todo o ano de 2021, com acesso simples e direto por parte das empresas, sem estarem dependentes de níveis de quebra de faturação”.

“Também os sócios gerentes devem ser considerados para efeitos deste apoio, na mesma medida dos trabalhadores”, referiu a AHRESP, vincando ainda que os estabelecimentos de restauração, bebidas e alojamento “têm sido exemplares” no cumprimento das regras e “não são” considerados locais de risco de contágio.

ECONOMIA & FINANÇAS

UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

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Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).

“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.

Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.

Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.

“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.

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ECONOMIA & FINANÇAS

PENSÕES DA CGA NÃO VÃO TER ACERTO NA RETENÇÃO DO IRS

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

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As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

“As reformas da CGA relativas ao mês de janeiro de 2024 foram processadas com base numa tabela de retenção na fonte do IRS provisória”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Mas neste caso, e ao contrário do que foi esta segunda-feira esclarecido pelo Instituto da Segurança Social (ISS) em relação às pensões Segurança Social, “não vai ser feito o acerto”, disse a mesma fonte oficial, adiantando que esta decisão foi tomada pela Direção da CGA “por estarem em causa valores residuais”.

Em comunicado, o ISS esclareceu esta segunda-feira que foram feitos acertos na retenção do IRS das pensões de abril e maio para corrigir a retenção efetuada em janeiro com base numa tabela “provisória” a 328 mil pensionistas.

O comunicado surgiu após o Jornal de Negócios, na sua edição desta segunda-feira, ter noticiado que há pensionistas que foram confrontados com uma redução do valor líquido da pensão paga em maio, sem que o recibo da mesma adiantasse uma explicação para esse facto — já que o valor bruto da pensão se manteve, assim como a taxa de retenção do imposto, mas não o montante do desconto.

Esta questão da tabela provisória de retenção e dos posteriores acertos apanhou de surpresa o novo Governo, com o gabinete da atual ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, a revelar “estupefação” e a sublinhar que o assunto não foi transmitido pelo anterior executivo.

“A decisão do anterior Governo não foi, em qualquer momento, referida durante a reunião de transição com a atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nem foi sinalizada a qualquer nível ao atual Governo antes de ser concretizada”, refere o comunicado do Ministério do Trabalho.

Além disso, acrescenta, Maria do Rosário Ramalho e o seu secretário de Estado da Segurança Social receberam a presidente do Instituto da Segurança Social em 22 de abril e “esta nada referiu quanto à questão”.

O gabinete de Maria do Rosário Ramalho refere ainda que esta medida do acerto das pensões “processada em meados de março (depois das eleições) e concretizada a 11 e 12 de abril, resulta exclusivamente de orientação política do Governo do Partido Socialista, e da qual o atual Governo não teve conhecimento prévio”.

“Em janeiro de 2024 decidiu-se dar uma ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção de IRS para vir depois fazer-se este acerto, após as eleições, no período de transição”, nota o mesmo comunicado do Governo.

Naquele conjunto de 328 mil pensionistas da Segurança Social está incluída a devolução de IRS retido em excesso a 184 mil pensionistas (o que foi feito com a pensão de abril) e o acerto do valor retido a menos a 143.800 pensionistas — efetuado com as pensões de maio e que resultou num valor líquido inferior para estas pessoas.

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