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PORTO: EMPRESÁRIOS DA RESTAURAÇÃO MANIFESTAM-SE CONTRA AS RESTRIÇÕES

Dezenas de proprietários de restaurantes protestaram hoje no Porto contra as novas medidas de restrição para o setor para combater a pandemia, anunciadas na madrugada de sábado para domingo pelo primeiro-ministro.

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Dezenas de proprietários de restaurantes protestaram hoje no Porto contra as novas medidas de restrição para o setor para combater a pandemia, anunciadas na madrugada de sábado para domingo pelo primeiro-ministro.

Concentrados na Avenida dos Aliados eram, pelas 08:30, cerca de trinta pessoas, proprietários e funcionários de restaurantes, mas muitos optaram por circular de carro, buzinando.

Os manifestantes dizem que as novas medidas anunciadas pelo Governo são “extremamente castradoras” para o setor da restauração que “irá levar ao encerramento de muitos” estabelecimentos.

“Eu entendo as medidas do Governo menos a que nos obriga a fechar e proíbe as pessoas de circularem a partir das 13:00 aos fins de semana”, disse à Lusa Samuel Santos, proprietário de dois restaurantes, um em Matosinhos, outro em Gondomar, no distrito do Porto.

Com 32 funcionários, Samuel Santos admitiu que “dois fins de semana ainda aguenta”, mas teme que a medida se prolongue e ponha em causa o futuro de “32 famílias”.

Este empresário defende que o confinamento deveria existir, mas “nas mesmas horas” em que ocorre durante a semana, porque “os fins de semana representam cerca de 70% da faturação”.

Os manifestantes “serviram” pão e água numa mesa instalada na Avenida dos Aliados, onde colocaram pratos e talheres, como “imagem da situação” em que se encontram.

Organizado de “forma espontânea” nas redes sociais, o protesto visa contestar e “tentar reverter” as novas medidas de restrição anunciadas para o setor, nomeadamente o recolher obrigatório a partir das 13:00 nos dois próximos fins de semana nos 121 concelhos mais afetados pela covid-19, que se junta ao já determinado encerramento dos restaurantes às 22:30.

Em declarações à Lusa, Álvaro Costa, proprietário de uma empresa de consultadoria à restauração e hotelaria, disse estar “solidário” com os seus clientes, que “apenas querem trabalhar, sem descurar, obviamente, aquilo que é essencial, ou seja evitar o aumento da pandemia”.

Sublinhou que “60 a 70% das empresas da restauração têm metade da sua faturação semanal assente nas refeições de sábado à noite e domingo ao almoço”.

Pedro Maia, um dos dinamizadores do protesto, explicou que os empresário querem “deixar claro” que, “ao contrário da imagem que o Governo está a passar, os restaurantes não são o centro do contágio”, exigindo conhecer “as estatísticas em que o Governo se baseia para decretar as medidas anunciadas”.

“O setor está esganado”, frisou, afirmando que “todos sabem que o contágio se dá em ambiente familiar” e que “o potenciador dessa situação são as escolas”.

Referindo, como exemplo, uma notícia recentemente divulgada, Pedro Maia lembrou que “o maior número de infetados é o grupo dos 10 aos 19 anos”.

“A mensagem que se está a passar é muito grave para o pequeno comércio, para a restauração e para os bares, que estão a ser vítimas quase de uma perseguição. Passam mais pessoas numa caixa de um supermercado num dia do que num mês no meu restaurante, que tem 20 lugares”, acrescentou o empresário.

Criticou ainda a “falta de medidas de apoio para o setor”.

“Queremos que o ministro da Economia nos diga como é que vamos fazer. Queremos saber claramente com que apoios contamos para fechar e como vamos pagar salários e rendas”, afirmou.

O Governo anunciou o recolher obrigatório entre as 23:00 e as 05:00 nos dias de semana, a partir de segunda-feira e até 23 de novembro, nos 121 municípios mais afetados pela pandemia, sendo que, ao fim de semana, o recolher obrigatório inicia-se a partir das 13:00 nos mesmos 121 concelhos.

“Temos a nítida noção de que o convívio social tem um contributo muito importante para a disseminação” do contágio e que a propagação se desenvolve no período pós laboral, afirmou António Costa, que falava após a meia-noite, de sábado, no final da reunião do Conselho de Ministros extraordinário, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, para concretizar as medidas do estado de emergência que vai vigorar entre segunda-feira, dia 09, e 23 de novembro.

A medida foi anunciada no dia em que Portugal voltou a atingir um novo máximo de casos diários de covid-19 ao contabilizar mais 6.640 infeções nas últimas 24 horas, e registou 56 óbitos no mesmo período, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e 250 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.896 em Portugal.

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MIRANDA DO DOURO: AUTARQUIA IMPUGNA AVALIAÇÃO DO FISCO ÀS BARRAGENS

O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou hoje à Lusa fonte da autarquia.

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O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou hoje à Lusa fonte da autarquia.

“O município de Miranda do Douro decidiu impugnar a avaliação feita pela AT, por não concordar com a exclusão dos órgãos de segurança e de produção destes centros eletroprodutores de energia, como turbinas, transformadores ou os descarregadores, porque são parte integrante do prédio, e que têm de ser tomados em conta, pelo seu valor tributário”, explicou o vereador Vítor Bernardo.

Segundo o vereador, o pedido de impugnação da avaliação das barragens em sede de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi apresentado no tribunal a 02 de abril.

“Esta impugnação da avaliação surge agora, porque as nossas duas barragens foram inscritas a seu tempo na matriz predial para avaliação”, frisou Vítor Bernardo.

Bernardo avançou ainda que a barragem de Miranda do Douro foi avaliada pela AT em 52 milhões de euros e barragem de Picote em 55 milhões de euros.

“O valor destes dois empreendimentos, para além do edificado, com as unidade de produção como transformadores, turbinas e outros equipamentos, (…) sobe em mais de 120% por centro face ao estabelecido pela AT, em cada um destes centros eletroprodutores”, destacou o vereador social-democrata.

Agora, o município de Miranda Douro, no distrito de Bragança, espera que os responsáveis máximos pela AT cumpram o despacho do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, e que seja anulado o ato administrativo da avaliação tributária feita as barragens.

Nuno Santos Félix determinava que as avaliações de barragens que fossem impugnadas por não considerarem a totalidade dos elementos que as integram deviam ser revogadas e refeitas pela Autoridade Tributária.

Esta indicação consta de um despacho datado de 04 de março, onde se lia que “sendo impugnada a avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”, com base na “exclusão dos órgãos de segurança ou exploração da avaliação impugnada […], devem ser revogados os atos avaliativos que tenham excluído do respetivo objeto os órgãos de segurança ou exploração”, quando os mesmos “devam ser qualificados como ‘parte componente’ do prédio”.

Na origem deste despacho — o terceiro desde que aquele governante determinou a avaliação das barragens para efeitos de IMI — está a diferença com que os municípios e a AT entendem o que deve ser considerado para efeitos de avaliação e tributação em IMI no que diz respeito às barragens.

Os municípios contestam o entendimento da AT — vertido numa circular de 2021 – segundo o qual as máquinas e equipamentos (como turbinas da barragem) não devem ser classificados como prédio, ficando fora da incidência do IMI, e pedem ao Governo para o revogar.

O despacho lembra de que forma a legislação em vigor define uma barragem, notando que os “órgãos de segurança e exploração fazem, assim, parte do conceito legal” deste tipo de infraestrutura, com a lei a determinar também que, para efeitos da construção de uma barragem, o projeto deve incluir órgãos de segurança como os “descarregadores de cheias”, as “descargas de fundo” ou a “central e circuitos hidráulicos”.

Estando concluída a avaliação da generalidade dos aproveitamentos hidráulicos, e podendo haver impugnação judicial (ou arbitral) das segundas avaliações por parte do município ou do concessionário (sujeito passivo) da barragem, Nuno Santos Félix antecipava que a AT iria ser “chamada para contestar eventuais ou revogar os respetivos atos”.

O despacho sustentava que, perante a situação política da altura, deveria ser o governo seguinte em plenitude de funções a pronunciar-se globalmente quanto ao entendimento da avaliação da AT, limitando-se assim o efeito daquele diploma “ao estritamente necessário em face da inadiabilidade da prática da AT de atos processuais em contencioso relativo à avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie.

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LISBOA: MÁRIO MACHADO CONDENADO A DOIS ANOS E 10 MESES DE PRISÃO EFETIVA

O militante neonazi Mário Machado foi esta terça-feira condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva por incitamento ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda em publicações nas redes sociais.

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O militante neonazi Mário Machado foi esta terça-feira condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva por incitamento ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda em publicações nas redes sociais.

Em causa neste julgamento estavam mensagens publicadas no antigo Twitter (atual X), atribuídas a Mário Machado e Ricardo Pais, em que estes apelavam à “prostituição forçada” das mulheres dos partidos de esquerda, e que visaram em particular a professora e dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

Além de Mário Machado, Ricardo Pais foi condenado a um ano e oito meses de prisão com pena suspensa durante dois anos.

A sentença foi lida esta terça-feira no Juízo Local Criminal de Lisboa, no Campus de Justiça, depois de, em abril, nas alegações finais, o Ministério Público (MP) ter pedido uma pena de prisão efetiva para Mário Machado.

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