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PORTO: SOBE PARA 9 NÚMERO DE MORTOS EM SURTO DE ‘LEGIONELLA’

O surto de ‘legionella’ dos concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim causou hoje mais uma morte, elevando para nove o número de óbitos, disse à Lusa fonte da Administração Regional de Saúde no Norte (ARS-N).

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O surto de ‘legionella’ dos concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim causou hoje mais uma morte, elevando para nove o número de óbitos, disse à Lusa fonte da Administração Regional de Saúde no Norte (ARS-N).

Segundo a mesma fonte, o óbito verificou-se no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, onde desde 30 de outubro já morreram sete pessoas devido à doença, tendo outras duas morrido no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde.

Hoje, mantêm-se nos 79 os casos diagnosticados e verificou-se uma redução de doentes internados, que passou de 37 para 24, distribuídos pelos Hospitais S. João, no Porto, Pedro Hispano, em Matosinhos, e o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde.

Na unidade poveira verificou-se a maior redução de internados devido à doença, passando de 17 para seis, após um total de 28 pessoas terem ali sido diagnosticadas com ‘legionella’.

Também no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, onde 44 pessoas deram entrada desde o início do surto, há menos pacientes internados: passaram de 14 para 12.

No Hospital de S. João, no Porto, permanecem internadas seis pessoas, três em enfermaria, uma em cuidados intermédios e duas na unidade de cuidados intensivos.

Desde o início do surto ‘legionella’ na área do Grande Porto, já morreram nove pessoas das 79 que foram diagnosticadas com a doença, continuando internadas 24.

Na semana passada, o Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto, que mantêm-se com origem desconhecida, tendo a Câmara de Vila do Conde confirmado que os técnicos das Delegações de Saúde locais já estão no terreno a fazer análises e várias estruturas fabris e comerciais

A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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