REGIÕES
COIMBRA: PJ DETEVE O HOMEM SUSPEITO DE VIOLAR PROSTITUTAS
A PJ deteve um homem suspeito de dois crimes de violação, um na forma tentada, em que as vítimas foram duas mulheres que se dedicam à prostituição na cidade de Coimbra, foi esta sexta-feira anunciado.
A PJ deteve um homem suspeito de dois crimes de violação, um na forma tentada, em que as vítimas foram duas mulheres que se dedicam à prostituição na cidade de Coimbra, foi esta sexta-feira anunciado.
O homem foi detido na terça-feira e presente a tribunal na quinta-feira, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva, afirmou à agência Lusa fonte da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ).
Os factos ocorreram no dia 12 de novembro, na Avenida Fernão de Magalhães, tendo os crimes ocorrido com um intervalo de uma hora entre eles, acrescentou.
Segundo a mesma fonte, o suspeito abordou uma prostituta, foram para uma zona mais recatada e, na altura em que esta lhe pediu o dinheiro, o indivíduo “partiu para a agressão”.
“Como resistiu, ele agrediu-a brutalmente, quando ela fugia, agarrou-a, tentou violá-la e despi-la. A vítima acabou por conseguir fugir para a rua principal, a pedir socorro”, referiu, salientando que a PSP foi ao local, bem como uma ambulância que levou a mulher para o hospital.
O homem desapareceu do local e, perto da mesma zona, abordou pouco mais tarde outra prostituta, saindo da via principal para uma rua com uma casa devoluta, onde partiu para a agressão assim que a vítima pediu o dinheiro.
Neste caso, apesar de a vítima ter oferecido resistência, o suspeito “conseguiu consumar a violação”, afirmou fonte da PJ de Coimbra.
O homem tem antecedentes criminais, nomeadamente violência doméstica e ofensas à integridade física, tendo tido várias condenações com penas suspensas, referiu.
As duas vítimas têm 45 e 56 anos de idade.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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