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NACIONAL

PSP E GNR ALERTAM PARA UTILIZAÇÃO SEGURA E RESPONSÁVEL DA INTERNET

A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) alertaram hoje os cidadãos para a necessidade de uma utilização segura e responsável da internet e dos telemóveis, especialmente os mais jovens.

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A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) alertaram hoje os cidadãos para a necessidade de uma utilização segura e responsável da internet e dos telemóveis, especialmente os mais jovens.

Os alertas da GNR e da PSP surgem hoje dia em que se assinala o Dia Europeu da Internet mais Segura, uma iniciativa da rede INSAFE com o apoio da Comissão Europeia, que visa contribuir para a consolidação de uma internet mais segura para todos, especialmente para os mais jovens.

Em comunicado, a PSP lembra que “a internet é quotidianamente utilizada de forma transversal por toda a população e todas as faixas etárias, especialmente através do acesso às redes sociais. Assim sendo, os perigos associados à internet ganham um alcance muito mais vasto, entrando no campo da ‘criminalidade virtual’.

Por isso, a PSP alerta para a especial necessidade de os cidadãos se manterem atentos à disseminação de informação falsa, adulterada, dúbia ou enganadora/fake news, um fenómeno que tem ganho expressão com o aumento do uso das redes sociais, recomendando que a informação seja recolhida e confirmado, preferencialmente, junto dos repositórios dos organismos oficiais.

Alertam também para as burlas informáticas no contexto de transações eletrónicas, nomeadamente no pagamento através de MBWay ou cartões de crédito, recolha ilícita de dados pessoais/Phishing e divulgação de vídeos de cariz íntimo, como meio de chantagem, nomeadamente após o fim de relações amorosas/sexting.

A PSP realça que a devassa da vida privada por intermédio de meios informáticos tem sido cada vez mais recorrente devido ao crescimento exponencial da utilização de redes sociais.

“Ao longo do último ano registámos um decréscimo no número de crimes desta natureza, fruto do trabalho de informação e sensibilização que temos vindo a realizar, quer por intermédio das redes sociais, quer das campanhas temáticas no contexto do policiamento de proximidade”, refere.

De acordo com os dados da PSP, no ano passado foram registados 280 casos de devassa por meio informático, 362 em 2019, no ano antes (2018) 322, em 2017 foram 292 e em 2016 um total de 265.

Na nota, a PSP chama a especial atenção para os jovens que constituem um grupo especialmente vulnerável à vitimização por crimes concretizados por intermédio da internet, valorizando (ainda mais) a monitorização dos pais.

A PSP lembra que desde 2015 assegura, em parceria com a Fundação Altice, o Programa “Comunicar em Segurança”, com o objetivo de alertar e sensibilizar os jovens que frequentam estabelecimentos de ensino para a necessidade de uma utilização segura e responsável da internet e dos telemóveis.

No contexto deste projeto, a PSP e a Altice disponibilizam conteúdos pedagógicos atualizados e adaptados aos vários escalões etários contendo ainda diversos conselhos para os pais/encarregados de educação e professores. Esses documentos podem ser consultados em www.comunicaremseguranca.sapo.pt.

Para assinalar a efeméride, a GNR anunciou hoje o lançamento, em parceria com a Microsoft Portugal, da operação “Internet Mais Segura 2021”, que visa a sensibilização digital direcionada para a comunidade escolar.

A GNR e a Microsoft Portugal vão disponibilizar conteúdos digitais que visam sensibilizar a comunidade escolar, a partir de hoje e até sexta-feira, através das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC).

“Estas ações irão focar-se nas crianças, jovens, encarregados de educação e agentes educativos para questões como o cyberbullying, furto de identidade, privacidade, incorreção das fontes de informação, vírus informáticos e a dependência da internet, na qual destacamos os videojogos, e serão divulgadas através de 892 estabelecimentos de ensino que se associaram a esta iniciativa, sendo previsível alcançar mais de 105.000 alunos”, refere a GNR.

Para ajudar a melhorar a privacidade ‘online’, a GNR a aconselha a utilização de passwords fortes, a não guardar dados pessoais no navegador da Internet, a não p partilhar dados privados nas redes sociais e nos sites de consulta, a manter o antivírus atualizado e que se verifique e controle a dependência de internet junto de familiares e amigos.

NACIONAL

RAMALHO EANES AFIRMA QUE PCP QUERIA ESTABELECER UM REGIME TOTALITÁRIO

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

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O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

Ramalho Eanes falava perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP” e que teve “ótimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.

“Mas naquela altura o PCP, talvez acossado pela extrema-esquerda, preparava-se efetivamente para estabelecer em Portugal um regime totalitário”, afirmou, acrescentando: “Não tenho dúvidas”.

Citando Melo Antunes, Eanes sustentou que na altura era necessário “reinstitucionalizar o aparelho militar” para que se opusesse “a qualquer tentativa armada de conquista do poder”.

“Por razões diversas, e como as coisas se agudizavam, surgiu o Documento dos Nove, que o Conselho da Revolução todo praticamente subscreveu e que foi subscrito por milhares de oficiais. Isso demonstrou que a instituição militar estava muito mal, estava desinstitucionalizada, tinha de uma maneira geral perdido a sua fidelidade ao povo e à democracia e tinha criado fidelidades perversas em relação às filiações partidárias”, prosseguiu.

Em concreto sobre os acontecimentos de 25 de Novembro, Eanes disse que houve “uma ofensiva militar”, no seu entender “organizada levianamente pela extrema-esquerda, mas em que o PCP não podia ter deixado de intervir”, perante a qual ele e outros militares foram obrigados a agir.

“Tivemos essa ação, enfim, e repito que podia ter levado a uma guerra civil e que foi indispensável o 25 de Novembro. Repito: foi indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população fossem realizadas”, defendeu.

Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fieis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.

“O 25 de Abril foi único, foi fundador. É ele que concede a liberdade aos portugueses. É ele que devemos festejar, comemorar e sobretudo refletir. Mas não devemos esquecer a perturbação natural que se seguiu, em que houve um combate de ideologias, de modelos de sociedade, em que houve um PREC que criou uma situação insustentável, uma situação de medo e uma situação que nos levou perto de uma guerra civil”, declarou.

Nesta aula-debate, Eanes relatou que estava em Angola e recebeu a notícia do 25 de Abril sem surpresa, porque “tinha participado nas diferentes reuniões que se tinham realizado para organizar uma resposta ao regime”, com “grande alegria” e “grande esperança”, porque “os portugueses iam ter a liberdade” e “finalmente, acabar-se-ia a guerra” colonial.

“Mas não tive dúvidas nenhumas de que a descolonização iria ser trágica, como foi. Aliás, eu digo isto com à vontade, com grande à vontade. Eu sei que muita gente vai contar que acha que a descolonização foi uma coisa maravilhosa. Não foi”, considerou.

Na sua opinião, foi trágica porque “deixou aqueles países, Angola e Moçambique, numa situação de guerra que durou anos e que destruiu tudo” e porque “fez regressar ao continente muitos angolanos”.

“Eles tinham nascido em Angola, eles eram angolanos, não conheciam outra pátria que não fosse aquela, não tinham outra terra que não fosse aquela, terra em que tinham os seus mortos, em que tinham tido nascido os seus filhos, e de repente são obrigados, perdendo tudo, a regressar a uma terra que tinha sido a dos seus antepassados, mas que eles não conheciam, que eles não amavam. São os retornados”, acrescentou.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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