DESPORTO
SANTA CLARA, REDUZIDO A NOVE, EMPATA COM TONDELA NOS DESCONTOS (VÍDEO)
O Santa Clara, reduzido a nove jogadores, garantiu hoje um empate a um golo em casa com o Tondela, em jogo da 24.ª jornada da I Liga de futebol, com um autogolo nos descontos.
O Santa Clara, reduzido a nove jogadores, garantiu hoje um empate a um golo em casa com o Tondela, em jogo da 24.ª jornada da I Liga de futebol, com um autogolo nos descontos.
Mario González (44 minutos) marcou o único golo do Tondela, mas o Santa Clara, já depois das expulsões de Fábio Cardoso (80) e Allano (82), empatou com um autogolo de Yohan Tavares, aos 90+4.
Com este resultado, o Santa Clara segue na sétima posição, com 32 pontos, enquanto o Tondela, que ainda não venceu como visitante, é 12.º, com 25.
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O Tondela chegou à vantagem no final do primeiro tempo, aos 44 minutos, por intermédio de González, enquanto o Santa Clara chegou ao empate aos 90+4 minutos num autogolo de Yohan Tavares, quando já estava reduzido a nove jogadores.
Depois de nos últimos dois jogos o estádio de São Miguel ter sido o único a nível nacional a receber público nas bancadas, o encontro entre o Santa Clara e o Tondela ficou marcado pela ausência dos adeptos, devido ao aumento do número de casos de covid-19 na região na última semana.
Durante a primeira parte, o Santa Clara controlou a posse de bola (chegou ao intervalo com 61% de posse de bola), jogando no meio-campo contrário e procurando explorar a profundidade para contrariar a organização defensiva do Tondela.
Apesar de algumas investidas próximas da baliza contrária e de uma boa dinâmica ofensiva, a equipa açoriana teve sempre dificuldades na definição do último passe. Numa primeira parte onde escassearam as oportunidades de golo, o melhor que o Santa Clara conseguiu foi um remate de fora da área de Lincoln, aos 30 minutos, que obrigou Trigueira a uma defesa atenta.
O Tondela teve apenas dois remates no primeiro tempo, os dois por González, e um deles deu golo. Aos 44 minutos, erro de Rafael Ramos no alívio, aproveitado por João Pedro para assistir Mário González dentro da área. A desatenção da defesa açoriana e a eficácia da equipa do Tondela faziam a diferença ao intervalo.
Na segunda parte, o Santa Clara, mais nervoso, procurou assumir o controlo do encontro, mas foi o Tondela que esteve perto de ampliar o marcador aos 41 minutos. Depois de um contra-ataque vertiginoso conduzido por Murillo, González não soube aproveitar o espaço na área e rematou fraco para as mãos de Marco.
A equipa açoriana procurou ser mais pragmática através de várias bolas bombardeadas para área. Numa desses lances, aos 53 minutos, Carlos Júnior conseguiu arranjar espaço na área, mas acabou por finalizar por cima da baliza.
Aos 69 minutos, perigo na área do Tondela: uma jogada de luxo do Santa Clara, através da combinação de Cryzan e Costinha, com o brasileiro a finalizar para uma defensa apertada de Pedro Trigueira.
Com vários homens no momento ofensivo, o Santa Clara procurou forçar o golo, mas teve sempre dificuldades em criar oportunidades de golo.
A tarefa dos açorianos tornou-se mais complicada quando ficou a jogar com menos dois jogadores. Primeiro, Fábio Cardoso, aos 80 minutos, levou o segundo amarelo. Depois, aos 82, Allano terá insultado o árbitro e recebeu ordem de expulsão. Duas expulsões que mancharam o jogo nos Açores.
Mesmo reduzido a nove a equipa açoriana iria chegar ao golo no último sopro do jogo. Aos 90+4 minutos, cruzamento largo para a área e Yohan Tavares, infeliz, cortou para o fundo da própria baliza. O jogo terminou praticamente a seguir, com os jogadores envolvidos em confrontos.
DESPORTO
FC FAMALICÃO X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS
O Famalicão com uma exibição inteligente e eficaz venceu o Benfica e levou ao colo os adeptos do Sporting ao Marquês de Pombal para festejar o justo título de campeão.
O Famalicão com uma exibição inteligente e eficaz venceu o Benfica e levou ao colo os adeptos do Sporting ao Marquês de Pombal para festejar o justo título de campeão.
Uma primeira parte equilibrada com ligeiro ascendente dos encarnados, com as duas equipas à procura do golo que aconteceu nas duas balizas, ambos invalidados pelo olho cirúrgico dos assistentes de João Gonçalves. Na segunda parte Roger Schmidt fez 3 alterações retirando Marcos Leonardo que voltou a dar indicações de que rende mais quando entra no decorrer do jogo do que quando é opção inicial, Kokçu e Neres e fez entrar Florentino, Rafa e Arthur Cabral. Tornou a equipa mais sólida e pressionante, mais rápida e rematadora. Pressionou, criou, mas não foi eficaz e o Famalicão que baixou o bloco, com os setores muito próximos deu poucos espaços aos jogadores benfiquistas e com maior ou menor dificuldade foi conseguindo evitar que o adversário marcasse.
Com o passar dos minutos e com a entrada de Sorriso para o lugar do desinspirado Chiquinho acreditou que era possível surpreender o Benfica em transição com um bom aproveitamento dos espaços que as águias começaram a conceder ao incluir muitos jogadores no ataque, na desesperada tentativa de marcar. Chegou pela primeira vez à baliza na segunda parte aos 69 minutos com um remate de Gustavo Sá e depois numa excelente iniciativa individual Puma Rodriguez, que já na primeira parte tinha ameaçado com um remate ao poste, fez um grande golo com um remate que surpreendeu Trubin que estaria à espera do remate para o lado contrário.
O Benfica acusou o golo, percebeu que o título estava a fugir e foi com naturalidade que com uma jogada construída por dois jogadores que estiveram em evidência, Topic na recuperação e assistência e Zaydú Youssouf a finalizar o Famalicão decidiu o jogo.
Depois de excelente entrada, Armando Evangelista já não vencia há 4 jornadas. O Benfica não era o adversário ideal para alterar essa sequência, mas com uma tática inteligente no rigor da sua organização defensiva e na liberdade que concedeu aos jogadores mais ofensivos, nem precisou que o jogador em melhor forma no plantel, Cádiz fosse decisivo para a conquista desta histórica vitória.
Roger Schmidt que anunciou que quer cumprir o contrato até 2026 apostou em Marcos Leonardo para aproveitar o acréscimo de moral do avançado que foi decisivo na vitória na jornada anterior sobre o Braga, mas não resultou. Não foi dos piores jogos do Benfica, mas não conseguiu ser eficaz. Na única vez que marcou, Di Maria estava em posição de fora de jogo por 7cm. Vida difícil para o treinador alemão. Tem a palavra o Presidente Rui Costa…
Os melhores no Famalicão foram Puma Rodriguez, o homem do jogo, Topic, Zaydú Youssouf, Francisco Moura e Luíz Júnior.
No Benfica Rafa, Di Maria a espaços, Aursnes e João Neves durante os 90’ foram os melhores.
O árbitro João Gonçalves foi responsável pela boa dinâmica e tempo útil de jogo com um bom critério na análise dos contactos.
José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.
Fonte: Vídeo Sport TV
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