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BRASIL: ESTUDO REVELA NOVA VAGA COVID-19 COM 5000 MORTES DIÁRIAS

O Brasil pode chegar a 5.000 mortes diárias por Covid-19 no final de abril ou início de maio, quando será o pico da nova vaga da pandemia no país, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira.

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O Brasil pode chegar a 5.000 mortes diárias por Covid-19 no final de abril ou início de maio, quando será o pico da nova vaga da pandemia no país, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira.

A previsão foi difundida quinta-feira pela Universidade Federal Fluminense (UFF), um dia após o Brasil ter registado um trágico recorde de 3.251 mortes devido à Covid-19, o maior número num único dia desde o início da pandemia. O estudo foi ainda divulgado precisamente no dia em que o Brasil ultrapassou as 300 mil mortes desde o início da pandemia e se consolidou como o segundo país mais afetado pela Covid-19, superado apenas pelos Estados Unidos.

O responsável pelo estudo, o professor do Departamento de Estatística da UFF, Marcio Watanabe, calculou o número possível de mortes diárias nos próximos meses a partir de um modelo matemático-epidemiológico que teve em consideração a análise dos dados da pandemia de mais de 50 países entre setembro de 2020 e março deste ano, explicou a universidade em comunicado.

O pico de óbitos no Brasil será provavelmente em abril ou início de maio, com um número calculado entre 3.000 e 5.000 mortes por dia”, indicou Watanabe no comunicado.

O especialista esclareceu que a situação dependerá tanto da rapidez da vacinação nas próximas semanas, quanto das medidas de isolamento social que forem impostas pelos governos estaduais e municipais.

Nesse sentido, o ministro da Saúde do Brasil, o cardiologista Marcelo Queiroga, disse quinta-feira que o Governo tentará triplicar o ritmo da campanha de vacinação no país, das 300 mil doses aplicadas por dia atualmente, para um milhão, mas não informou quando essa meta será ser alcançada.

O Brasil vacinou cerca de 13 milhões de pessoas, cerca de 6% da população, mas a campanha avança lentamente devido às dificuldades que o país tem enfrentado para receber os antídotos.

Segundo o estudo “Deteção precoce da sazonalidade e predição de segundas ondas na pandemia da Covid-19”, o início da semana do outono austral afetará um recrudescimento da situação no Brasil, já que é nessa época e no inverno que as doenças respiratórias tendem a piorar.

Segundo Watanabe, tendo em conta o que aconteceu entre março e agosto do ano passado, a projeção é de que a pandemia se agrave entre março e maio de 2021 nos países do hemisfério sul, principalmente no Brasil, e em nações que têm condições sazonais semelhantes, como Índia e Bangladesh.

Ao contrário, em países do hemisfério norte, como Estados Unidos e os europeus, os casos tendem a estagnar por um longo prazo, mas com menor tendência de aumento, segundo o especialista.

Pelo modelo matemático, a partir de 2022, mas dependendo da evolução das campanhas de vacinação, a Covid-19 seguirá, de forma mais clara, o mesmo comportamento das demais doenças respiratórias, com aumento de casos e óbitos entre março e junho, mas de forma mais controlada, e haverá uma redução nas demais épocas do ano.

“Poderemos conviver com a Covid-19 da mesma forma que convivemos com outras doenças respiratórias, como a pneumonia, quando vacinarmos a maior parte da população. Mas, mesmo com a vacina, a doença será endémica, ou seja, sempre haverá casos”, frisou.

“Portanto, um desafio fundamental para o futuro é que a ciência encontre algum tratamento que seja significativamente eficaz para pacientes hospitalizados com coronavírus”, disse o docente.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.735.411 mortos no mundo, resultantes de mais de 124,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP

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PORTUGAL, BRASIL E ANGOLA SOBEM NO ÍNDICE DE LIBERDADE DE IMPRENSA – CPLP

Angola, Brasil e Portugal contrariaram a tendência de descida dos países lusófonos no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa publicado nesta sexta-feira pela organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

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Angola, Brasil e Portugal contrariaram a tendência de descida dos países lusófonos no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa publicado nesta sexta-feira pela organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Entre os oito dos nove Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que constam desta tabela publicada anualmente, a qual não inclui São Tomé e Príncipe, Portugal é o único assinalado a verde.

Portugal subiu duas posições, para 7.º lugar, regressando assim ao grupo de oito países com uma “situação muito boa” em termos de liberdade de imprensa, do qual tinha saído no ano passado.

Timor-Leste continua o segundo entre os lusófonos, mas desceu dez lugares para o 20.º, seguido por Cabo Verde, que também desceu, para a 41.ª posição (33.ª em 2023).

O Brasil subiu 10 lugares, para 82.º, tendo sido substituído na 92.ª posição pela Guiné-Bissau, que desceu 14 posições em relação ao ano anterior.

Angola, que no ano passado foi o pior classificado dos lusófonos no mapa da liberdade de imprensa, subiu 21 posições para 104.º lugar (125.º em 2023).

Moçambique registou uma descida de três posições, ocupando agora o 105.º lugar, e a Guiné Equatorial, desceu sete lugares para a 127.ª posição.

A China, à qual pertence a região de Macau, subiu para 172.º (179.º em 2023), mas continua entre os 10 países do fundo.

A ONG denuncia ainda que, na África subsaariana, jornalistas e meios de comunicação social estão a ser sujeitos a crescente violência por parte de políticos e apoiantes durante campanhas eleitorais.

Mais de 8% dos países africanos estão agora assinalados a vermelho índice publicado pela organização não-governamental, o dobro do número registado em 2023.

A RSF salienta a Nigéria, onde cerca de 20 jornalistas foram atacados no início de 2023, apesar de o país ter subido 11 lugares para o 112.º, e Madagáscar (100.º), onde dez jornalistas foram visados durante os protestos pré-eleitorais.

Na República Democrática do Congo (123.º), a detenção do jornalista Stanis Bujakera, a aguardar julgamento devido a uma acusação forjada, é dado como um exemplo das tentativas frequentes dos políticos de intimidação da comunicação social.

Noutros casos, salientou a ONG, os políticos tentam instrumentalizar a comunicação social criando os seus próprios meios, como no Senegal (94º), na RDCongo e na Nigéria, ou, no caso do Togo, usaram os reguladores para tomar “medidas arbitrárias e desproporcionadas” contra jornalistas e empregadores.

Zimbabué (116.º lugar), Gabão (56.º) e Guiné-Conacri (78.º) subiram no Índice, mas a RSF afirma que as autoridades políticas desses países reforçaram o controlo sobre as notícias e a informação no período anterior às eleições, desligando arbitrariamente a Internet, expulsando jornalistas estrangeiros ou interferindo nas emissões de rádio e televisão.

As restrições são frequentemente alargadas a meios estrangeiros, como vários países do Sahel fizeram a meios de comunicação social estrangeiros, principalmente franceses, como a France 24, a RFI e a TV5 Monde.

O Níger (80.º lugar), Burkina Faso (86.º) e Mali (114.º) desceram no Índice em consequência das medidas adotadas pelas juntas militares que tomaram o poder através de golpes de Estado para obstruir o trabalho dos jornalistas.

No norte de África, jornalistas que criticam a manutenção do Presidente da Tunísia (118º), no poder desde 2019, foram detidos e interrogados, à semelhança do que acontecia antes da revolução de 2010/11.

A RSF elogiou melhorias na Tanzânia (97.º lugar), que subiu 46 posições, e na Mauritânia (33.º).

Marrocos (129º) registou uma subida no indicador político, mas apenas devido à ausência de novas detenções, pois a perseguição de jornalistas, nomeadamente judicial, mantém-se naquele país.

O Índice Mundial da Liberdade de Imprensa, publicado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras, avalia as condições para o jornalismo em 180 países e territórios.

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GUERRA: FRANÇA ESTIMA 150 MIL MILITARES RUSSOS MORTOS NA UCRÂNIA

Cerca de 150.000 soldados russos foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, segundo estimativas divulgadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, numa entrevista publicada hoje.

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Cerca de 150.000 soldados russos foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, segundo estimativas divulgadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, numa entrevista publicada hoje.

“O fracasso militar da Rússia já aconteceu. Estimamos as perdas militares russas em 500.000, incluindo 150.000 mortos”, disse Séjourné à edição europeia do jornal independente russo Novaya Gazeta

“Porquê tudo isto? Pode ser resumido em duas palavras: para nada”, acrescentou, segundo a agência francesa AFP.

A estimativa francesa do número de mortos russos é ligeiramente inferior à revelada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em fevereiro, quando referiu que 180.000 soldados russos tinham morrido em dois anos de guerra.

No final de abril, o Reino Unido calculou que cerca de 450.000 russos tinham morrido ou sido feridos na Ucrânia.

A Rússia não divulga qualquer informação sobre o número de mortos e feridos entre as suas tropas.

O exército ucraniano também não divulga as perdas, mas Zelensky admitiu a morte de 31.000 soldados em fevereiro, ao assinalar os dois anos de guerra.

As forças ucranianas têm estado na defensiva desde o fracasso da contraofensiva que realizaram no verão passado.

A Rússia tem a iniciativa contra um adversário que está a lutar para recrutar novos soldados e é confrontado com a lentidão da ajuda ocidental.

Depois de meses de bloqueio pelos republicanos, os Estados Unidos aprovaram no final de abril um pacote de ajuda à Ucrânia de 61 mil milhões de dólares (56,7 mil milhões de euros, ao câmbio atual).

O reinício da assistência militar norte-americana deverá permitir a Kiev consolidar as forças e tentar estabilizar a frente, em especial a leste, nas zonas de Chassiv Iar e Avdiyevka.

As dificuldades da Ucrânia são agravadas pela falta de defesa aérea, que permitiu aos russos bombardear infraestruturas essenciais, nomeadamente a rede elétrica e as linhas ferroviárias.

Alguns analistas militares acreditam que a Rússia pode estar prestes a lançar uma nova ofensiva de grande envergadura na Ucrânia.

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