ECONOMIA & FINANÇAS
AHRESP APELA A MEDIDAS PARA A REABERTURA DE BARES E DISCOTECAS
A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apelou hoje para que sejam “estabelecidas, com urgência, medidas específicas” para a reabertura de bares e discotecas.
A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apelou hoje para que sejam “estabelecidas, com urgência, medidas específicas” para a reabertura de bares e discotecas.
“Devem ser estabelecidas, com urgência, medidas específicas para que os estabelecimentos de animação noturna possam reabrir sem colocar em causa a segurança e saúde dos seus clientes e colaboradores”, referiu a associação em comunicado.
“Este setor, que foi forçado a encerrar há mais de um ano, continua sem ter quaisquer perspetivas de reabertura”, lamentou a AHRESP, realçando que “com o regresso dos turistas, para quem a atividade de animação noturna é muito importante, assim como com a diminuição dos riscos associados à doença covid-19 e a evolução do plano de vacinação, é imperativo permitir a retoma desta atividade”.
Em 12 de maio a AHRESP disse que é preciso manter os apoios para que o setor possa recuperar 100 mil postos de trabalho perdidos devido à pandemia.
Em comunicado, a organização referiu que “de acordo com o INE [Instituto Nacional de Estatística], no final do primeiro trimestre de 2021, a restauração, similares e alojamento turístico perderam 101.300 postos de trabalho face ao 1.º trimestre de 2020”.
A AHRESP acredita que estes “dados confirmam a necessidade de reforço e continuidade de apoios”.
“Perante a realidade dramática destes dados, a AHRESP reitera a imperiosa necessidade que tem vindo a defender desde a primeira hora: o reforço e continuidade dos apoios a fundo perdido às empresas das nossas atividades, nomeadamente para a manutenção dos postos de trabalho”, lê-se na mesma nota.
Esta terça-feira, a associação pediu ainda que os trabalhadores da restauração e alojamento turístico sejam prioritários na vacinação contra a covid-19.
“A AHRESP defende que os trabalhadores do alojamento turístico e da restauração e similares devem ser prioritários na vacinação contra a doença da covid-19, à semelhança do que já foi decidido quanto aos trabalhadores de limpeza dos Serviços de Utilização Comum dos Hospitais”, diz a AHRESP.
Segundo a associação, a vacinação justifica-se pelo risco das tarefas destes trabalhadores, afirmando que “os trabalhadores do setor da restauração também prestam serviços em hospitais, escolas, lares e outros e deverão por isso estar mais protegidos”.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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