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NACIONAL

CIBERATAQUES AUMENTARAM DURANTE O CONFINAMENTO – MAIOR SUBIDA EM 2021

Os incidentes registados pelo Centro Nacional de Cibersegurança aumentaram 23% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020 e subiram 124% face a 2019, significando que o confinamento teve “de forma clara efeitos” nos ciberataques.

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Os incidentes registados pelo Centro Nacional de Cibersegurança aumentaram 23% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020 e subiram 124% face a 2019, significando que o confinamento teve “de forma clara efeitos” nos ciberataques.

O boletim do Observatório de Cibersegurança, divulgado esta quinta-feira, avança que no primeiro semestre deste ano foram registados 847 incidentes pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CERT.PT), quando no mesmo período de 2020 se verificaram 689 e, em 2019, ocorreram 378.

O documento precisa que, em 2021, houve um aumento de 23% em relação a 2020 e de 124% em relação a 2019, tendo sido os meses de abril de 2020, com 150 incidentes, e de fevereiro deste ano, com 190, os que registaram valores mais elevados e aqueles que também evidenciam maiores níveis de confinamento social devido à pandemia de Covid-19.

“A primeira metade de 2020 foi um período que mostrou de forma clara os efeitos do confinamento social na cibersegurança. A partir de março, o número de incidentes registados pelo CERT.PT aumentou para níveis ímpares. Ainda que tenha posteriormente ocorrido uma descida, não se voltou aos níveis pré-pandemia. O primeiro semestre de 2021 reforçou esta ideia, com valores ainda mais elevados e com picos paralelos aos momentos de maior confinamento social”, precisa o boletim.

O Observatório de Cibersegurança indica também que os períodos de estado de emergência (de março a maio de 2020 e de novembro de 2020 a abril de 2021) coincidem com “as curvas ascendentes em termos de registos de incidentes por parte do CERT.PT”.

Segundo o mesmo documento, o ‘phishing’ (técnica de crime cibernético que usa fraude, truque ou engano para manipular as pessoas e obter informações confidenciais) continua a ser o tipo de incidente mais frequente entre os registados pelo CERT.PT, seguido de “engenharia social”.

No primeiro semestre, o ‘phishing’ atingiu 40% dos incidentes, enquanto no mesmo período de 2020 correspondeu a 38%, e a “engenharia social” passou de 0,4% do total no primeiro semestre de 2020 para 13% este ano.

“Os lugares de destaque do ‘phishing’ e da engenharia social mostram a importância do fator humano. O ‘phishing’ é uma forma de manipulação que conduz os utilizadores a partilharem informação sensível. Uma das técnicas mais usadas pelos atacantes é o argumento da autoridade, isto é, a simulação da identidade de uma entidade com autoridade suficiente para não levantar suspeitas”, refere o boletim, dando conta que o setor mais visado por esta estratégia em Portugal é a banca.

Os casos categorizados como “engenharia social” pelo CERT.PT mais comuns este ano foram a ‘sextortion’ (49%), a CEO Fraud (12%), a tentativa de burla mediante caso fictício de herança (11%) e a burla através da plataforma MBWay (7%), estando relacionado em qualquer um destes casos o fator humano em que é através da manipulação das pessoas que os atacantes procuram obter um ganho.

O Observatório de Cibersegurança explica que a ‘sextortion’ é uma extorsão com base na ameaça de exposição de supostas imagens íntimas, a CEO Fraud ocorre quando alguém se faz passar pela chefia de uma organização, solicitando uma transferência bancária a um subordinado, a burla mediante caso fictício de herança procura ganhos com a promessa de dinheiro e os casos de uso da MBWay dizem respeito a supostos compradores que conduzem vendedores online a transferir dinheiro indevidamente.

“A importância do fator humano em pelo menos 53% dos incidentes registados no 1.º semestre de 2021 (40% de ‘phishing’ + 13% de engenharia social) coloca a hipótese de o confinamento social correlacionar-se de alguma forma com estratégias de ataque que exploram este vetor”, salienta o boletim.

NACIONAL

RAMALHO EANES AFIRMA QUE PCP QUERIA ESTABELECER UM REGIME TOTALITÁRIO

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

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O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

Ramalho Eanes falava perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP” e que teve “ótimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.

“Mas naquela altura o PCP, talvez acossado pela extrema-esquerda, preparava-se efetivamente para estabelecer em Portugal um regime totalitário”, afirmou, acrescentando: “Não tenho dúvidas”.

Citando Melo Antunes, Eanes sustentou que na altura era necessário “reinstitucionalizar o aparelho militar” para que se opusesse “a qualquer tentativa armada de conquista do poder”.

“Por razões diversas, e como as coisas se agudizavam, surgiu o Documento dos Nove, que o Conselho da Revolução todo praticamente subscreveu e que foi subscrito por milhares de oficiais. Isso demonstrou que a instituição militar estava muito mal, estava desinstitucionalizada, tinha de uma maneira geral perdido a sua fidelidade ao povo e à democracia e tinha criado fidelidades perversas em relação às filiações partidárias”, prosseguiu.

Em concreto sobre os acontecimentos de 25 de Novembro, Eanes disse que houve “uma ofensiva militar”, no seu entender “organizada levianamente pela extrema-esquerda, mas em que o PCP não podia ter deixado de intervir”, perante a qual ele e outros militares foram obrigados a agir.

“Tivemos essa ação, enfim, e repito que podia ter levado a uma guerra civil e que foi indispensável o 25 de Novembro. Repito: foi indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população fossem realizadas”, defendeu.

Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fieis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.

“O 25 de Abril foi único, foi fundador. É ele que concede a liberdade aos portugueses. É ele que devemos festejar, comemorar e sobretudo refletir. Mas não devemos esquecer a perturbação natural que se seguiu, em que houve um combate de ideologias, de modelos de sociedade, em que houve um PREC que criou uma situação insustentável, uma situação de medo e uma situação que nos levou perto de uma guerra civil”, declarou.

Nesta aula-debate, Eanes relatou que estava em Angola e recebeu a notícia do 25 de Abril sem surpresa, porque “tinha participado nas diferentes reuniões que se tinham realizado para organizar uma resposta ao regime”, com “grande alegria” e “grande esperança”, porque “os portugueses iam ter a liberdade” e “finalmente, acabar-se-ia a guerra” colonial.

“Mas não tive dúvidas nenhumas de que a descolonização iria ser trágica, como foi. Aliás, eu digo isto com à vontade, com grande à vontade. Eu sei que muita gente vai contar que acha que a descolonização foi uma coisa maravilhosa. Não foi”, considerou.

Na sua opinião, foi trágica porque “deixou aqueles países, Angola e Moçambique, numa situação de guerra que durou anos e que destruiu tudo” e porque “fez regressar ao continente muitos angolanos”.

“Eles tinham nascido em Angola, eles eram angolanos, não conheciam outra pátria que não fosse aquela, não tinham outra terra que não fosse aquela, terra em que tinham os seus mortos, em que tinham tido nascido os seus filhos, e de repente são obrigados, perdendo tudo, a regressar a uma terra que tinha sido a dos seus antepassados, mas que eles não conheciam, que eles não amavam. São os retornados”, acrescentou.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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