REGIÕES
LOUSÃ: JUDICIÁRIA DETEVE HOMEM SUSPEITO DE ABUSO SEXUAL DE MENINA DE 13 ANOS
Um homem de 34 anos suspeito de vários crimes de abuso sexual de uma menina de 13 anos, na Lousã, distrito de Coimbra, foi detido e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou esta quinta-feira a Polícia Judiciária (PJ).
Um homem de 34 anos suspeito de vários crimes de abuso sexual de uma menina de 13 anos, na Lousã, distrito de Coimbra, foi detido e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou esta quinta-feira a Polícia Judiciária (PJ).
Em comunicado, a PJ adianta que o suspeito “aproveitou-se de uma relação de confiança que mantinha com a família para abusar sexualmente da vítima“.
Fonte da Diretoria do Centro da PJ, em declarações à agência Lusa, especificou que as duas famílias, a do arguido e a da vítima, “são amigas” e “não vivem longe” uma da outra, na zona da Lousã.
Era “comum” a menina ir para casa do detido, que “inclusivamente tem filhos, também”, e lá pernoitar, por vezes, aos fins de semana, acrescentou. “E é neste quadro de confiança entre as famílias que o indivíduo, em casa dele, começa, em agosto, a assediar sexualmente a vítima”, frisou a mesma fonte.
“A vítima acabou por se apaixonar por ele. Há aqui uma situação em que ele a seduz e ela enamora-se por ele”, revelou.
A partir daí, ainda segundo a fonte da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária, começaram “os contactos de natureza sexual”, que foram “evoluindo para os mais graves”.
Os comportamentos, quer do detido, que trabalha na área das telecomunicações e não tem antecedentes criminais, quer da vítima, começaram a levantar suspeitas tanto à companheira do homem, com quem este vive em união de facto, como à mãe da menor.
“A menina foi confrontada e acabou por assumir que, de facto, mantinha um relacionamento“, disse a fonte da PJ.
A mãe da rapariga apresentou queixa às autoridades e o homem veio a ser detido pela Polícia Judiciária na segunda-feira.
Presente a tribunal, na terça-feira, para primeiro interrogatório judicial, o suspeito ficou em prisão preventiva.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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