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AÇORES: PESCADORES PEDEM ATIVAÇÃO DE FUNDOPESCA DEVIDO A MAU TEMPO E QUEBRA DE DESCARGAS

O Sindicato Livre dos Pescadores, Marítimos e Profissionais Afins dos Açores defendeu hoje a ativação do Fundopesca, “com a atribuição do equivalente ao salário mínimo regional”, devido às “condições atuais de mau tempo e quebra nas descargas”.

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O Sindicato Livre dos Pescadores, Marítimos e Profissionais Afins dos Açores defendeu hoje a ativação do Fundopesca, “com a atribuição do equivalente ao salário mínimo regional”, devido às “condições atuais de mau tempo e quebra nas descargas”.

Em comunicado, o sindicato indica que, “pelas condições atuais de mau tempo e quebra nas descargas, o Fundopesca deve ser ativado, com a atribuição do equivalente ao salário mínimo regional, para estancar as necessidades e lacunas, que se fazem sentir no seio dos pescadores”.

“Em fins do mês do outubro, as condições climatéricas alteraram-se substancialmente para pior, impedindo os pescadores de exercerem a sua profissão no mar, como também o volume de pescado desceu significativamente, contribuindo esta situação para uma quebra acentuada de rendimentos” dos pescadores, observa o sindicato.

Tal representou “consequências assinaláveis nas suas vidas, como igualmente para os seus agregados familiares, cuja sobrevivência se tornou problemática”.

O sindicato lembra que “o PSD/Açores, quando estava na oposição, apresentou um projeto de alteração ao Decreto Legislativo Regional que rege o Fundopesca, no sentido de reduzir os dias obrigatórios de mau tempo, os quais são oito dias consecutivos ou 15 interpolados, e a não obrigatoriedade de seguros para o mesmo Fundopesca”.

“Estranha-se que este partido, já há um ano no poder, esteja silencioso sobre esta matéria, de extrema importância na regulação mais adequada à realidade da pesca, pois a atribuição desta compensação salarial necessita de maiores montantes e mais abrangência”, assinalam.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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