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ECONOMIA & FINANÇAS

PODER DE COMPRA EM PORTUGAL CAI PARA 76,4% DA MÉDIA EUROPEIA EM 2020 – INE

O poder de compra em Portugal caiu 2,2 pontos percentuais em 2020 face a 2019, situando-se em 76,4% da média europeia, devido ao impacto da pandemia de covid-19 na economia, divulgou hoje o INE.

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O poder de compra em Portugal caiu 2,2 pontos percentuais em 2020 face a 2019, situando-se em 76,4% da média europeia, devido ao impacto da pandemia de covid-19 na economia, divulgou hoje o INE.

“Em 2020, o Produto Interno Bruto ‘per capita’, expresso em Paridades de Poder de Compra, situou-se em 76,4% da média da União Europeia em 2020, valor inferior em 2,2 pontos percentuais ao verificado em 2019 (78,6%) refletindo, em larga medida, o maior peso relativo em Portugal das atividades económicas mais afetadas pelo contexto pandémico”, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE refere que em Portugal, em termos nominais, o PIB ‘per capita’ em 2020 diminuiu 6,8%, determinado pela redução nominal do PIB (-6,7%), uma vez que a população em 2020 foi marginalmente superior ao ano anterior.

“Os países com reduções mais substanciais do PIB ‘per capita’ medido em PPC em 2020 são aqueles em que a atividades relacionadas com o turismo tinham um peso mais expressivo em 2019 e que registaram fortes reduções em 2020”, destaca o instituto.

Entre os 19 estados-membros que integram a zona euro, Portugal manteve em 2020 a 16.ª posição, abaixo da Estónia (84,2%), da Espanha (84,4%) e da Lituânia (86,9%) e à frente da Letónia (70,4%), Eslováquia (70,1%) e Grécia (62,4%).

O INE realça que, “considerando os valores ordenados por ordem decrescente observa-se que a dispersão do indicador de volume do PIB ‘per capita’ medido em PPC [Paridades de Poder de Compra]nos 27 Estados-Membros da UE é muito significativa”.

O Luxemburgo apresenta o índice mais elevado entre os 37 países analisados, com 263,1%, mais de duas vezes e meia acima da média dos 27 países da União Europeia e cerca de cinco vezes maior que o da Bulgária (54,9), o país da UE com o valor mais baixo.

“Em termos globais, em resultado dos impactos heterogéneos da pandemia covid-19 nas diferentes economias europeias, verificaram-se variações significativas dos índices de volume do PIB ‘per capita’ medido em PPC entre 2019 e 2020, com reduções em 16 dos 37 países participantes no exercício”, refere o INE.

Enquanto Portugal registou uma redução de 2,2 pontos percentuais (p.p.), os maiores decréscimos em 2020 foram observados na Islândia (-6,8 p.p.), em Malta e em Espanha (-6,3 p.p. em ambos os casos).

Em sentido contrário, o INE salienta “os aumentos significativos” dos índices de volume do PIB ‘per capita’ da Irlanda (18,8 p.p.), o segundo país com maior nível de riqueza ‘per capita’, do Luxemburgo (8,8 p.p.), o país com o maior índice de volume em 2020, e da Dinamarca (7,2 p.p.).

Segundo o instituto, a Despesa de Consumo Individual (DCI) ‘per capita’, que constitui “um indicador mais apropriado para refletir o bem estar das famílias, fixou-se em 84,4% da média da União Europeia, valor inferior em 1,2 pontos percentuais ao observado em 2019 (85,6%)”.

Neste indicador, Portugal ocupa a 13.ª posição entre os países da zona euro.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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