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PONTE DE SOR: SEVENAIR INVESTE 7,4 MILHÕES EM NOVO HANGAR NO AERÓDROMO

A empresa da área aeronáutica Sevenair vai inaugurar um hangar no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor (Portalegre), na sexta-feira, num investimento “faseado” superior a 7,4 milhões de euros, anunciou hoje a câmara.

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A empresa da área aeronáutica Sevenair vai inaugurar um hangar no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor (Portalegre), na sexta-feira, num investimento “faseado” superior a 7,4 milhões de euros, anunciou hoje a câmara.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara de Ponte de Sor explica que o investimento do grupo Sevenair, com inauguração marcada para as 10:30, implica a contratação de “cerca de 40 profissionais”, a maioria licenciados ou com licenças aeronáuticas.

A Sevenair é um grupo de empresas da área aeronáutica que se dedica à formação, manutenção, ‘handling’ e atuação como companhia aérea e que detém sete bases: Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais, Portimão e Madeira.

“Todo o grupo é detido por capital privado de nacionalidade portuguesa e conta já com 33 anos no mercado, tendo, nos últimos cinco, feito o ‘rebranding’ que a permitiu apresentar-se como Grupo Sevenair”, é referido no comunicado.

Neste hangar em Ponte de Sor, o grupo pretende instalar duas atividades, a de manutenção de aeronaves e a de formação de técnicos de manutenção de aviões.

Na manutenção, o foco “é captar o mercado das aeronaves ‘turboprop’ da Península Ibérica e norte de África, uma vez que, com as atuais instalações em Cascais, não estamos com capacidade de resposta”, revelou Alexandre Alves, porta-voz do grupo, citado pela câmara.

“Estamos a falar de aeronaves monomotor e multimotor com até 10 toneladas”, acrescentou.

As divisões de manutenção do grupo Sevenair são certificadas pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para manutenção de 40 tipos de aeronaves, de 15 diferentes fabricantes, o que abre a possibilidade de “captação de clientes internacionais”.

Já o presidente do município, Hugo Hilário, argumentou que tornar o aeródromo do concelho “um local de manutenção de aeronaves internacionais” consolida a política municipal de “aposta de crescimento económico neste setor” e “afirma a relevância do ‘cluster’ aeronáutico” e a sua projeção internacional.

Quanto à formação de técnicos de manutenção de aviões, o grupo português pretende, “contribuir para que haja mais técnicos disponíveis numa área com grande escassez de profissionais qualificados”.

E, ao mesmo tempo, quer “dar suporte a outros projetos que se irão instalar no Aeródromo de Ponte de Sor e que de muita mão-de-obra qualificada necessitam”, acrescentou Alexandre Alves.

A Sevenair, lembrou a câmara municipal, é uma das quatro empresas que se está a instalar na nova fase de ampliação do aeródromo e que, no conjunto, vão criar, nos próximos anos, “250 postos de trabalho diretos”, num investimento de “cerca de 20 milhões de euros”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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