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MUSEU DO CÔA ACOLHE EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL QUE CELEBRA MOSTRA PIONEIRA DA PRÉ-HISTÓRIA

O Museu do Côa acolhe, de 12 fevereiro a 12 de maio, a exposição internacional “Prehistórico: De la Roca al Museo”, composta por 270 peças oriundas do Museu Nacional de Arqueologia de Espanha, anunciou hoje a instituição portuguesa.

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O Museu do Côa acolhe, de 12 fevereiro a 12 de maio, a exposição internacional “Prehistórico: De la Roca al Museo”, composta por 270 peças oriundas do Museu Nacional de Arqueologia de Espanha, anunciou hoje a instituição portuguesa.

A presidente da Fundação Côa Parque, Aida Carvalho, em declarações à agência Lusa, disse que “esta exposição é composta por pinturas, gravuras e alguns tesouros nacionais (arte móvel), que pretende celebrar uma outra, que teve lugar há precisamente 100 anos, no Museu Nacional de Arqueologia de Espanha”, localizado em Madrid.

“Prehistórico: De la Roca al Museo” (“Pré-histórico: Da Rocha ao Museu”) foi, originalmente, a primeira exposição, “a nível mundial, a debruçar-se sobre a arte pré-histórica, e desempenhou um papel incontornável na sua divulgação pública”, vincou.

A responsável pela Fundação Côa Parque destaca a importância das peças que compõem a mostra, que vão desde exemplares de arte móvel, como estelas, vasos, placas decoradas ou artefactos em ouro, à escultura de maiores dimensões. É também recordado o arqueólogo amador proprietário do terreno onde foi encontrada a gruta de Altamira, Marcelino Sanz de Sautuola, representado num busto, assim como outras figuras fundamentais na descoberta da arte paleolítica, em Espanha.

As pinturas a óleo sobre animais são, na sua maioria, datadas dos anos 20 do século passado, nas quais se destaca a reprodução de um bisonte que figura nas grutas de Altamira (Espanha).

“São peças feitas de papel, osso ou tecido com grande relevo artístico”, indicou Aida Carvalho à Lusa.

Segundo aquela responsável, através da representação e de exposições como a que agora se celebra, foi possível estabelecer um processo de mediação entre os discursos científicos, em torno daquele tipo de vestígios, e o público, um processo que se prolonga até à atualidade, e no qual se insere o Museu do Côa, entre o rigor da investigação e a arte pré-histórica, a sua divulgação e a abertura ao público.

Para a presidente da Fundação Côa Parque, hoje, a arte pré-histórica “é um valor patrimonial universalmente reconhecido, como o demonstra cabalmente o número de sítios inscritos na lista do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura [UNESCO] e a sua distribuição por todos os continentes”.

A exposição “Arte Préhistórico: De la Roca al Museo”, é comissariada por Eduardo Galán Domingo, Ruth Maicas Ramos e Juan Antonio Martos Romero, sendo assim “uma forma de reconhecimento da importância da mediação para a afirmação deste tipo de arte”.

“A exposição focando-se, por razões historiográficas, no contexto peninsular, revela-se de uma extraordinária importância para o reforço, quer da dimensão internacional da Fundação [Côa Parque], quer da consciencialização pública da integração da arte do Côa num contexto europeu mais vasto. A exposição promoverá igualmente a circulação dos visitantes, e a partilha de conteúdos e experiências” que suscita, explicou Aida Carvalho.

A localização geográfica do Vale do Côa, o seu crescente prestígio internacional e o facto de aí se encontrar a mais importante concentração de um tipo de arte de distribuição essencialmente ibérica — a arte paleolítica ao ar livre — acabaram por manter a região como polo de atração turística dos dois países ibéricos, mesmo no contexto da pandemia.

“O Vale do Côa é, consequentemente, um ‘terreno fértil’ para o aproveitamento destes fluxos turísticos, devendo-se, desde logo, reforçar a curadoria de conteúdos”, vincou a responsável pelo museu do Côa, recordando que “serão estas e outras estratégias análogas, que permitirão ao público tomar consciência” do que a instituição “tem para oferecer de mais inovador e diferenciador: a arte das origens, como destino da contemporaneidade”.

Para Aida Carvalho, esta exposição internacional torna-se ainda mais pertinente com a entrada do Museu do Côa na curta lista dos museus nomeados para o prémio Museu Europeu do Ano de 2022, sendo o único museu português entre os candidatos.

O museu está construído no concelho de Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, e assenta parte da sua estrutura numa colina sobranceira ao rio Côa, celebrando o “encontro” dos patrimónios mundiais deste território: a arte pré-histórica do Vale do Côa e a Paisagem do Alto Douro Vinhateiro.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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