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VIANA DO CASTELO: APA INVESTIGA LIMPEZA COM TRATOR DE TERRENOS EM RESERVA ECOLÓGICA

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai averiguar, no local, na quarta-feira, as condições da limpeza em curso em terrenos situados em Reserva Ecológica Nacional (REN), junto à Praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, disse esta terça-feira fonte daquela entidade.

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A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai averiguar, no local, na quarta-feira, as condições da limpeza em curso em terrenos situados em Reserva Ecológica Nacional (REN), junto à Praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, disse esta terça-feira fonte daquela entidade.

Questionada esta terça-feira pela agência Lusa, a propósito de imagens que mostram um trator a fazer a limpeza de espécies infestantes, em zona dunar, na praia do Cabedelo, na freguesia de Darque, a fonte adiantou “ter sido contactado o comandante da capitania local para acompanhar a APA numa visita ao local, no sentido de serem apuradas as condições em que decorrem aqueles trabalhos”.

“A visita ao local pretende esclarecer em que condições está a ser feita a limpeza e quem é o proprietário dos terrenos de domínio público”, especificou a fonte, remetendo para quinta-feira “todas as explicações” sobre o caso.

Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento da Lusa, a Câmara de Viana do Castelo informou que “os trabalhos em curso correspondem a uma limpeza por parte de uma empresa privada”.

“A Câmara Municipal de Viana do Castelo, após ter tido conhecimento, no decorrer do dia de ontem [segunda-feira], da existência de tratores nos terrenos em causa, enviou técnicos municipais da divisão de Ambiente e Sustentabilidade ao local. Os técnicos deram ordem para que os trabalhos de limpeza fossem suspensos e contactaram a empresa responsável”, refere a nota enviada à Lusa.

A autarquia adianta que “a limpeza, em si, poderia ser realizada, mas não com recurso à metodologia utilizada, que utilizou trator, visto que a viatura não diferencia as plantas que devem ser extraídas das que devem ser preservadas”.

“Após o contacto da autarquia, a empresa responsável prometeu que irá reiniciar os trabalhos de forma manual, apenas para erradicação das espécies invasoras, nomeadamente acácia e tintureira”, adianta o município.

Contactado pela agência Lusa, o administrador do hotel FeelViana, José Sampaio, referiu ter sido “pedida autorização às entidades responsáveis pelos terrenos” e que a “autorização foi concedida, como sempre concederam no passado”.

“Cumprimos a lei. Nem era obrigação nossa fazer a limpeza. É uma área enorme. A partir do momento em que fomos alertados para a impossibilidade de fazer a limpeza com o trator passamos a fazer o trabalho de forma manual”, explicou.

O empresário adiantou que “tal como se encontrava o terreno”, referindo-se à quantidade e dimensão que as espécies infestantes apresentavam, “se houvesse uma inspeção” a unidade hoteleira seria “multada por estar em incumprimento com o plano de segurança contra incêndios”.

“Em 2017, fomos nós que limpámos os terrenos, em 2018 foi a Câmara de Viana do Castelo, em 2019 voltamos a ser nós. Em 2020 e 2021, por causa da pandemia de Covid-19 pouco foi feito.

José Sampaio garantiu que “não houve movimentação terras, e que a morfologia do terreno não foi afetada”, e acrescentou “não existirem preocupações ambientais” por parte de quem promove este “alarido”.

“Ninguém limpa. No dia em que alguém limpa, está toda a gente preocupada, atacam e fazem queixa. As motivações destas denúncias não são corretas. O princípio está todo invertido. No verão, o acesso à praia está entupido de carros. Se tivermos um incêndio, os bombeiros não conseguem chegar ao local. Nesse caso, ninguém se preocupada com a segurança e com o ambiente, nem com o lixo que no chão”, apontou José Sampaio.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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