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INTERNACIONAL

RÚSSIA DIZ QUE ADESÃO DE FINLÂNDIA E SUÉCIA À NATO PODE ‘PREJUDICAR A SEGURANÇA’

A Rússia avisou hoje que a eventual adesão da Finlândia e da Suécia à NATO não contribuirá para a segurança na Europa, depois de o jornal The Times ter noticiado a possível integração dos dois países no verão.

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A Rússia avisou hoje que a eventual adesão da Finlândia e da Suécia à NATO não contribuirá para a segurança na Europa, depois de o jornal The Times ter noticiado a possível integração dos dois países no verão.

“Temos dito repetidamente que a própria Aliança [Atlântica] é mais um instrumento de confronto. Não é uma aliança que garanta a paz e a estabilidade, e o seu futuro alargamento, evidentemente, não trará segurança adicional ao continente europeu”, comentou o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Peskov reagia à notícia divulgada hoje pelo jornal britânico The Times, que cita funcionários norte-americanos a admitir que a Finlândia poderá formalizar a sua candidatura já em junho, com a Suécia a fazer o mesmo logo de seguida.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou em várias ocasiões que tanto a Finlândia como a Suécia seriam bem-vindas se decidissem aderir à Aliança Atlântica.

Uma das questões-chave para a Finlândia é obter garantias de segurança da NATO para o período entre o pedido de adesão e a ratificação por todos os países aliados, quando ainda não estaria coberta pela cláusula de defesa coletiva da Aliança (Artigo 5.º).

Na semana passada, Stoltenberg disse que os membros da NATO estariam dispostos a dar tais garantias e observou que, se a Finlândia decidir aderir, “encontrarão uma forma de lidar com esta questão”.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) é uma aliança militar criada pelo também denominado Tratado de Washington, de 04 de abril de 1949, que “pretendia criar um contrapeso aos exércitos soviéticos estacionados na Europa Central e Oriental após a Segunda Guerra Mundial”, segundo a própria organização.

Portugal é um dos 12 membros fundadores, juntamente com Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega e Reino Unido.

Ao longo dos anos, outros países aderiram à organização, que conta atualmente com 30 membros.

O Artigo 5.º do Tratado estabelece que “um ataque armado contra um ou mais” dos Estados-membros “na Europa ou América do Norte será considerado um ataque contra todos” os países que integram a NATO, desencadeando o direito de uso de força armada, individual ou coletiva, “para restaurar e manter a segurança da área do Atlântico Norte”.

Ao invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro, a Rússia usou como um dos argumentos a possível adesão do país vizinho à NATO.

Desde então, a Ucrânia tem pedido a intervenção da NATO em sua defesa, que foi recusada precisamente por o país não integrar a organização e por receio de que um envolvimento direto da Aliança Atlântica poderia desencadear uma guerra total na Europa.

No entanto, vários países da NATO têm fornecido armamento à Ucrânia, sobretudo sistemas de defesa antiaérea, para ajudar a repelir as tropas russas.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 47.º dia de combates, provocou milhares de mortos civis e militares, bem como a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, incluindo 4,5 milhões para países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A comunidade internacional reagiu à invasão da Ucrânia pela Rússia com sanções económicas e políticas contra Moscovo, além do fornecimento de armas a Kiev.

INTERNACIONAL

LINCE IBÉRICO: HÁ MAIS DE MIL EXEMPLARES NA PENÍNSULA IBÉRICA

A população de lince ibérico atingiu os 2.021 exemplares em 2023 na Península Ibérica, quando no ano anterior era de 1.668, segundo o censo realizado anualmente pelo projeto European Life para a conservação deste felino.

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A população de lince ibérico atingiu os 2.021 exemplares em 2023 na Península Ibérica, quando no ano anterior era de 1.668, segundo o censo realizado anualmente pelo projeto European Life para a conservação deste felino.

Este censo é desenvolvido pelo projeto LynxConnect e é coordenado pela Junta da Andaluzia, reunindo várias comunidades autónomas e Portugal.

Os dados mostram que em Portugal, no Vale do Guadiana, havia no ano passado 53 fêmeas reprodutoras, 100 filhotes e um total de 291 exemplares.

Em Espanha, na Andaluzia, a população de Doñana-Aljarafe passou de 108 para 130. Em Andújar Cardeña subiu de 268 para 271, Guadalmellato de 40 para 41 e em Guarrizas de 167 para 201 linces. A população de Setefilla passou de nove para 11, Las Minas caiu de 17 para 11, Guazurejos, de um para três e a nova população de Sierra Arana, alimentada basicamente por reintroduções, passou de cinco para 13 exemplares em 2023.

No total, a população andaluza chega a 686 do total de 2.021, número que inclui 406 fêmeas reprodutoras e 722 filhotes.

O lince foi considerado criticamente ameaçado no início do século, quando restavam uma centena de exemplares e apenas na Andaluzia.

Esta sexta-feira, segundo a Life, “um número indeterminado dispersou-se pela Península Ibérica, alguns até fixando-se em áreas não inicialmente contempladas pelos trabalhos de conservação”.

Estes assentamentos naturais são os da Extremadura de Ortiga (nove exemplares) e Valdecañas (10). Também La Jara, que se junta a Las Minas, Setefilla, Ibores, Río Sotillo, Valdecigüeñas, Guazurejos e Cornalvo em 2023 como áreas de assentamento natural da espécie.

A Life sublinha que a “tendência ascendente” dos linces continua, com movimentos dispersos a partir das diferentes áreas de presença estável, e estendendo-se por uma superfície indefinida da Península.

Durante 2023, o projeto Lynxconnect libertou 34 linces nas áreas de reintrodução criadas em projetos Life anteriores e em pontos selecionados.

Quanto à mortalidade, no ano passado foi registada a morte de 189 exemplares de lince ibérico, sendo uma das causas mais detetáveis os atropelamentos, que afetaram atualmente 7% da população total, quando no ano passado eram 6%.

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INTERNACIONAL

METADE DOS JOVENS EUROPEUS JÁ SE ENVOLVEU EM ATOS DE CIBERCRIME

Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

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Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

O “Inquérito Europeu da Juventude CC-DRIVER 2021” conta com as respostas de quase oito mil jovens, entre 16 e 19 anos, do Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Países Baixos, Roménia, Suécia e Noruega.

Trata-se da primeira grande investigação que olha para os jovens não como vítimas do mundo digital, mas como possíveis agressores, salientou Tito de Morais, fundador do projeto MiúdosSegurosNa.Net, que convidou os investigadores responsáveis pelo estudo a participar numa conferência internacional no Porto.

O inquérito, realizado no verão de 2021, mostra a elevada prevalência da cibercriminalidade e do ciberdesvio entre os jovens.

A investigação mapeou tanto situações ligadas à criminalidade, como pirataria ou assédio, quanto outras atitudes que podem colocar os adolescentes em risco, como é o caso da divulgação de material pornográfico.

Foram selecionados 20 comportamentos-chave, dos quais 13 são cibercriminosos e os restantes sete são atitudes desviantes ou atos perigosos, como ‘sexting’ ou a partilha de imagens violentas.

Quase metade dos inquiridos (47,76%) admitiu ter cometido alguma forma de cibercrime entre o verão de 2020 e o verão de 2021.

O crime mais recorrente foi a pirataria digital, com um em cada três jovens a admitir fazê-lo.

Mas também são muitos os que frequentam mercados ilegais de jogos de azar (um quinto) ou que aceitam fazer lavagem de dinheiro ou transportar dinheiro de um lado para o outro.

“Um em cada oito jovens funcionou como mula financeira”, sublinhou Tito de Morais. Seguem-se os discursos de ódio, ‘ciberbullying’ ou ‘hacking’, que são praticados por cerca de 10% dos jovens.

Um em cada onze jovens admitiu ter estado envolvido em ações de ‘phishing’ para obter dados pessoais de terceiros, ter partilhado sem autorização conteúdos íntimos, ter realizado fraudes ‘online’, participado no roubo de identidade ou em discursos racistas ou xenófobos.

O estudo revela ainda que um em cada 13 jovens se envolveu em situações de extorsão sexual online.

Mas nem todos os comportamentos perigosos estão tipificados como crimes, até porque a maioria esteve envolvida em ações consideradas desviantes ou de risco (69,1%).

Um em cada cinco admitiu ter trocado mensagens eróticas (‘sexting’) ou ter partilhado materiais violentos, mas foram ainda mais os que seguiram alguém na internet sem que a pessoa soubesse (‘tracking’) ou que chatearam alguém online intencionalmente (‘trolling’).

Outros dos comportamentos mais habituais foram enviar mensagens de ‘spam’ ou mensagens de cariz sexual (um em cada sete).

Os jovens portugueses não foram inquiridos, mas Tito de Morais acredita que a realidade nacional não deverá ser muito diferente, até porque o estudo mostrou “não haver grandes variações entre os jovens dos nove países”.

“A internet é um nivelador. O que acontece nos outros países acontece também aqui, mas era importante ter um estudo nacional sobre esta matéria”, defendeu Tito de Morais em entrevista à Lusa.

Tal como no mundo ‘offline’, os rapazes têm mais probabilidades (74%) de se envolver em cibercrime ou de se colocarem em situações de perigo do que as raparigas (65%) e há mais casos entre jovens que já têm um histórico de “delinquência ‘offline’”.

Os investigadores salientam que a adolescência é, por definição, um momento da vida em que as pessoas se sentem mais atraídas pelo perigo e o estudo mostra que a maioria dos participantes esteve em espaços ‘online’ perigosos.

O estudo alerta também para a elevada percentagem de jovens (37,8%) que gasta diariamente o equivalente a um dia de trabalho, ou seja, pelo menos oito horas diárias, em frente a um ecrã.

Apenas 11,6% estão menos de três horas diárias ‘online’ e quase metade está entre quatro e sete horas nos seus dispositivos digitais.

Entre os jovens, é normal ter várias contas da mesma plataforma (cerca de 67%), uma mais pública e aberta a todos e outras para grupos mais restritos, o que os investigadores dizem apontar “para utilizações dissimuladas das redes sociais”.

Quase metade dos inquiridos (46,8%) acredita que os comportamentos perigosos ‘online’ aumentaram devido às restrições e confinamento provocados pela pandemia de covid-19.

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