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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: DOIS TERÇOS DAS EMPRESAS ADMITE AUMENTAR PREÇOS DE VENDA

Mais de dois terços das empresas (67%) preveem aumentar os preços de venda este ano, sobretudo devido aos custos acrescidos com matérias-primas, bens intermédios e energia, e 48% antecipa subidas de, pelo menos, 5%, divulgou hoje o INE.

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Mais de dois terços das empresas (67%) preveem aumentar os preços de venda este ano, sobretudo devido aos custos acrescidos com matérias-primas, bens intermédios e energia, e 48% antecipa subidas de, pelo menos, 5%, divulgou hoje o INE.

Segundo os resultados do “Inquérito Rápido e Excecional às Empresas — Edição de maio de 2022” do Instituto Nacional de Estatística (INE), “67% das empresas preveem aumentar os preços de venda em 2022, face a 2021, 32% esperam uma manutenção e apenas 2% mencionam uma redução dos preços”.

Perto de metade (48%) das empresas preveem aumentos dos preços de venda iguais ou superiores a 5%, sendo a proporção de empresas que esperam aumentar os preços em 10% ou mais superior à das que esperam aumentos iguais ou inferiores a 4% (26% e 18% das empresas, respetivamente).

A percentagem de empresas que esperam um aumento dos preços de venda em 2022 aumenta com a dimensão: 52% nas micro, 66% nas pequenas, 74% nas médias e 73% nas grandes empresas.

Por setor de atividade, o INE destaca quatro setores pela percentagem de empresas que esperam um aumento dos preços de venda em 2022: ‘Indústria e energia’ (78%), ‘alojamento e restauração’ (75%), ‘transportes e armazenagem’0 (73%) e ‘comércio’ (70%). Já nos setores de ‘informação e comunicação’ e ‘outros serviços’, mais de metade das empresas preveem manter os preços em 2022 (57% e 52%, respetivamente).

Das empresas que esperam subir os preços em 2022, 60% assinalam o aumento dos custos com matérias-primas/bens intermédios (não energéticos) como o principal motivo, sendo o aumento dos custos energéticos também considerado como ‘muito relevante’ para o aumento dos preços por 49% das empresas.

De acordo com o INE, quase 60% das empresas consideram que o aumento dos custos energéticos e de outras matérias-primas/ bens intermédios são “fatores muito relevantes com potencial impacto negativo na sua atividade”.

O aumento dos custos de transportes e os problemas no fornecimento de matérias-primas/bens intermédios são também referidos como fatores negativos ‘muito relevantes’ por, respetivamente, 53% e 43% das empresas.

A alteração/diversificação de fornecedores é referida por 49% das empresas como a principal medida para mitigar os efeitos da escassez das matérias-primas e bens intermédios e outras disrupções na cadeia de fornecimentos, seguida pela manutenção de níveis de ‘stock’ mais elevados (26%).

Já a renegociação de contratos de fornecimento é referida por 43% das empresas como a principal medida para mitigar os efeitos do aumento dos custos energéticos ou interrupções no fornecimento destes produtos, logo seguida da substituição por fontes de energia mais baratas/renováveis (30%).

Desde o início de 2022, e face ao mesmo período de 2021, mais de 80% das empresas reportam um aumento dos gastos com combustíveis líquidos e eletricidade, com os gastos médios a crescerem 25% na eletricidade, 29% nos combustíveis líquidos e 30% no gás.

A evolução da inflação e da guerra na Ucrânia são os fatores mais referidos pelas empresas com impacto ‘negativo’ ou ‘muito negativo’ na sua atividade em 2022 (82% e 75% das empresas). Em contraste, 52% das empresas espera um impacto ”positivo ou ‘muito positivo’ da evolução da procura dirigida à empresa.

O ‘Inquérito Rápido e Excecional às Empresas (IREE)’ foi lançado pela primeira vez pelo INE e pelo Banco de Portugal (BdP) em abril de 2020, “com o objetivo de identificar alguns dos principais efeitos da pandemia covid-19, baseando-se num questionário de resposta rápida”, tendo desde então sido efetuadas várias edições do inquérito.

O período de inquirição da atual edição decorreu entre 09 e 22 de maio de 2022, tendo-se obtido uma taxa de resposta de 73,6% (7.013 respostas válidas).

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IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

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O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

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IMPOSTOS: CONTRIBUINTES JÁ ENTREGARAM TRÊS MILHÕES DE DECLARAÇÕES DE IRS

Os contribuintes já entregaram quase três milhões de declarações de IRS, segundo a informação disponível no Portal das Finanças, e cerca de 75% correspondem a pessoas com rendimentos exclusivamente de trabalho dependente e pensões.

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Os contribuintes já entregaram quase três milhões de declarações de IRS, segundo a informação disponível no Portal das Finanças, e cerca de 75% correspondem a pessoas com rendimentos exclusivamente de trabalho dependente e pensões.

De acordo com a mesma informação, foram submetidas até ao início do dia de hoje 2.204.579 declarações relativas a rendimentos de trabalho dependente e de pensões e 709.787 de contribuintes com outras tipologias de rendimentos, num total de 2.914.366 declarações.

Relativamente às liquidações, em resposta a questões da Lusa sobre eventuais dificuldades e atrasos neste procedimento referidas por alguns fiscalistas, fonte oficial do Ministério das Finanças indicou não ter sido identificado qualquer problema.

“Não só não foi identificado qualquer problema nos processamentos de validação das declarações modelo 3 de IRS, como, efetivamente, até ao final do dia 22 de abril se registava um aumento de mais de 440 mil declarações validadas relativamente ao período homólogo do ano passado”, sublinhou a mesma fonte oficial.

Assim, adiantou, naquela data tinham sido validadas 1.926.176 declarações, contra 1.484.318 no período homólogo de 2023.

O Ministério das Finanças indica ainda que “as declarações são submetidas a procedimentos complexos de validação da informação nelas constante, sendo esses procedimentos mais complexos quando o número de anexos da declaração é maior”.

“Aquando da submissão da declaração modelo 3, o contribuinte tem logo disponível a respetiva prova de entrega”, nota o Ministério das Finanças, acrescentando que “o facto de um contribuinte não conseguir aceder ao comprovativo da declaração modelo 3 significa apenas que essa declaração ainda não foi objeto do procedimento de validação”.

A campanha de entrega da declaração de IRS relativa aos rendimentos de 2023 iniciou-se a 01 de abril e decorre até 30 de junho.

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