REGIÕES
LISBOA: TAXA TURÍSTICA JÁ RENDEU 11 MILHÕES
A cobrança da taxa turística nas dormidas em Lisboa, entre janeiro e outubro, rendeu à Câmara Municipal 11,2 milhões de euros, dos quais 3,5 milhões já foram aplicados na promoção e divulgação da capital, informou hoje a autarquia. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
A cobrança da taxa turística nas dormidas em Lisboa, entre janeiro e outubro, rendeu à Câmara Municipal 11,2 milhões de euros, dos quais 3,5 milhões já foram aplicados na promoção e divulgação da capital, informou hoje a autarquia.
Num balanço enviado à agência Lusa, o município precisa que, “segundo os números disponíveis à data (referentes a outubro), a Taxa Municipal Turística atingiu cerca de 11,2 milhões de euros”, mas ressalva que “estão ainda a decorrer os prazos de pagamento referentes a novembro e dezembro”.
“Só depois de janeiro próximo será possível ter dados relativos ao total do ano de 2016”, acrescenta a autarquia.
A Taxa Municipal Turística começou a ser aplicada a 1 de janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras e de alojamento local, sendo cobrado um euro por noite até ao máximo de sete euros.
No orçamento para este ano, a autarquia apontava uma estimativa de receita de 15,7 milhões de euros, sendo que metade do valor (quase oito milhões de euros) dizia respeito às dormidas de turistas na cidade, enquanto o restante deveria ser conseguido através das chegadas ao aeroporto e ao porto de Lisboa.
Segundo os dados enviados à Lusa, do total já angariado, 7,7 milhões de euros dizem respeito à cobrança da taxa em pernoitas em empreendimentos turísticos, enquanto 3,5 milhões de euros foram arrecadados em dormidas no alojamento local.
Dentro desta última fatia estão incluídos 1,2 milhões de euros recolhidos no âmbito do acordo do município com a Airbnb, referentes aos meses de maio a setembro.
Desde 1 de maio que a Airbnb, plataforma ‘online’ para aluguer de quartos e casas por curtos períodos de tempo, faz a coleta da taxa turística, paga por quem se aloja em Lisboa, e envia trimestralmente a receita à autarquia em nome dos seus anfitriões.
“A aplicação da taxa está a corresponder às expectativas”, assinala o município, acrescentando que foram “já iniciados contactos com outros intermediários, com o fim de estabelecer novas parcerias” como a que existe com a Airbnb.
Até outubro, estavam registados ou com registo em curso na plataforma usada para monitorizar a taxa 4.015 operadores de alojamento local e 203 estabelecimentos hoteleiros.
A autarquia aponta que, em 2017, “serão promovidas ações de fiscalização e de sensibilização ao setor do turismo local para a regularização crescente da atividade, em colaboração com as estruturas governamentais”.
Por decidir, está como será aplicada a taxa nas chegadas por via aérea e marítima.
Em 2015, a ANA – Aeroportos de Portugal assumiu a responsabilidade pelo pagamento nas chegadas ao aeroporto, o que lhe custou 3,8 milhões de euros, mas informou não estar disponível para o fazer no ano seguinte.
Na resposta escrita enviada à Lusa, a Câmara de Lisboa indica que “o modelo de aplicação da taxa de chegadas, em vigor, está ainda a ser objeto de negociações com parceiros nacionais e internacionais”.
Certo é que o valor já arrecadado com a taxa, que reverte para o Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa (criado para financiar investimentos na cidade), já permitiu alocar 3,5 milhões de euros “para promoção e divulgação da cidade de Lisboa”, refere o município na mesma informação.
Ao todo, este fundo vai suportar 18,2 milhões de euros em investimentos a realizar na capital até 2019, abrangendo projetos como a requalificação do Palácio Nacional da Ajuda, a criação do Museu Judaico de Lisboa, em Alfama, do Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril e do terminal de atividade marítimo-turística, na antiga estação fluvial Sul e Sueste, entre outros.
Concelhos como Cascais e Porto estão a estudar como criar uma taxa semelhante à Lisboa.
Em Vila Real de Santo António, tal cobrança deverá entrar em vigor em 2017.
LUSA
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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