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PROTESTOS PELA FALTA DE MÉDICOS

Utentes do centro de saúde de Algueirão-Mem Martins realizaram hoje de manhã uma vigília contra a falta de médicos, em frente desta unidade do concelho de Sintra, que dizem funcionar sem condições em parte de um edifício de habitação. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Utentes do centro de saúde de Algueirão-Mem Martins realizaram hoje de manhã uma vigília contra a falta de médicos, em frente desta unidade do concelho de Sintra, que dizem funcionar sem condições em parte de um edifício de habitação.

“A situação está um bocado caótica, porque andam a proceder a uma série de alterações na distribuição dos médicos de família no concelho e não há contacto nenhum com a população, ou seja, o utente não é avisado”, afirmou à Lusa Paula Borges, da Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Sintra (CUSCS).

No caso de Algueirão-Mem Martins, à semelhança de outras unidades do município, a falta de médicos obriga os utentes a deslocarem-se muito cedo, ainda de madrugada, para marcar consulta, esperando à chuva e ao frio pela abertura de portas.

De acordo com dados oficiais, em junho de 2016 estavam ao serviço 13 médicos de família, em novembro estavam 12 médicos e hoje “estavam só nove”, explicou a porta-voz da CUSCS.

“O problema que se coloca, a acrescer ao que é habitual, é que terá havido alguns médicos que foram transferidos para Rio de Mouro”, notou Paula Borges, acrescentando que a ausência de informação cria problemas adicionais aos utentes.

A vigília da CUSCS e de utilizadores do centro de saúde, a partir das 07:30, visou a “denúncia do agravamento continuado e deliberado das condições de acesso ao Serviço Nacional de Saúde” e a saída de médicos “sem terem sido substituídos, tornando a situação insuportável para os utentes”.

Segundo Paula Borges, os dados oficiais revelam que “estão em falta dez médicos” e que “é o centro de saúde que apresenta o maior défice em médicos de família, que também serve uma população muito mais alargada”.

“Podemos afirmar que cerca de 30 mil utentes não têm médico de família, contando com utilizadores regulares e aqueles que puseram fora, quando limparam os ficheiros”, acusou.

A unidade de saúde, frisou, “tem o problema que existe em todo o concelho, que é generalizado”, de falta de médicos, de enfermeiros suficientes e de outro pessoal técnico.

A carência de meios estende-se a todo o município, uma vez que, com base nos dados do Ministério da Saúde, desde junho até novembro existia “um défice de 46 médicos”, vincou.

“Reivindicamos que seja resolvida esta questão da transferência dos médicos e que sejam dados esclarecimentos cabais aos utentes. As pessoas não podem ser tratadas desta forma”, reiterou Paula Borges.

A comissão de utentes reclama que seja construído de raiz um novo centro de saúde, já anunciado pelo Ministério e pela autarquia, “que tenha as valências para uma população de mais de 80 mil habitantes”.

“O hospital continua a não estar resolvido, enquanto não apresentarem um hospital a sério. Aquilo que se prevê não é claramente solução para o concelho. O que está em cima da mesa é um polo do hospital Amadora-Sintra e não resolve o problema”, disse a representante dos utentes.

A câmara contratualizou com o Governo a construção de cinco novos centros de saúde, incluindo em Algueirão-Mem Martins, e está a negociar um novo polo hospitalar na zona da Cavaleira, com alargamento do atendimento do Hospital de Cascais a parte do concelho.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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