ECONOMIA & FINANÇAS
HÁ 14 MIL NOVOS DEVEDORES À SEGURANÇA SOCIAL
O Governo atualizou hoje a lista de devedores à Segurança Social com 14.447 novos contribuintes, que representam um valor total em dívida de cerca de 276,7 milhões de euros. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
O Governo atualizou hoje a lista de devedores à Segurança Social com 14.447 novos contribuintes, que representam um valor total em dívida de cerca de 276,7 milhões de euros.
De acordo com a informação hoje divulgada pelo Ministério do Trabalho, em comunicado, do total de novos contribuintes devedores sinalizados, 4.878 correspondem a contribuintes da terceira fase e 9.569 são contribuintes da segunda fase que foram notificados segunda vez.
A lista de devedores atualizada a 31 de dezembro concretiza a divulgação da terceira fase prevista no Plano de Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Prestacional de 2016, que integrou devedores das pessoas singulares com dívidas entre 7 mil e 500 euros e 25 mil euros que, tendo sido notificados, não tenham regularizado a respetiva situação contributiva.
Foi ainda atualizada a lista relativa a devedores da segunda fase (contribuintes coletivos com dívidas entre 10 mil euros e 50 mil euros) notificados pela segunda vez por não ter sido levantada, no decurso da 2ª fase, a primeira notificação.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social relançou em junho a lista de devedores à Segurança Social que estava suspensa desde agosto de 2013.
No total, com as três fases concluídas, de acordo com a tutela, integram a lista de devedores à Segurança Social a 31 de dezembro de 2016 cerca de 21.376 contribuintes, com uma dívida total que ascende os 879 milhões de euros.
“Destes, 15.668 são pessoas coletivas, com uma dívida total de 781,2 milhões de euros e 5.708 são pessoas singulares, com uma dívida total de 97,8 milhões de euros”, refere.
A partir desta terceira fase, sinaliza o Ministério, todo o universo de contribuintes devedores passa a estar abrangido, procedendo-se a partir de janeiro de 2017 a uma atualização mensal da lista de devedores à Segurança Social, com a inclusão dos novos devedores.
Os contribuintes devedores que integrem a lista de devedores serão excluídos logo que regularizem a sua situação contributiva, uma vez que o processo de atualização é dinâmico.
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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