ECONOMIA & FINANÇAS
2017: SALÁRIO MÍNIMO AUMENTA
Saiba qual o valor do salário mínimo nacional em vigor em 2017, a sua evolução ao longo dos anos e ainda os valores do salário mínimo na Europa. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Boas notícias para que ganha o salário mínimo! Foi aprovada promulgada pelo Presidente da República a proposta de aumento do valor do salário mínimo nacional para o ano de 2017. De 530€ passa para 557€, tendo entrado em vigor já no passado dia 1 de janeiro. Significa isto que houve um aumento de 27€ mensais, o que representa um encaixe financeiro anual de 378€ adicionais. Fique a saber mais pormenores.
O QUE É O SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL?
O salário mínimo nacional é o valor da retribuição mínima mensal garantida a um trabalhador.
VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO EM 2017
Desde 1 de janeiro de 2017, o salário mínimo em Portugal Continental é de 557€, na Madeira, o salário mínimo foi fixado em 568,14€ e nos Açores o valor será de 584,85€.
Prevê-se que, até 2019, o salário mínimo chegue, gradualmente, aos 600€.
EM 2016
Em 2016, o valor do salário mínimo foi de 530€, montante que se manteve constante durante todo o ano. Isto signifivou um aumento de 25€ face ao ano anterior.
EM 2015
Em 2015 o valor do salário mínimo era de 505€. Nas regiões autónomas, o salário mínimo subiu para 515€ na Madeira e para 530€ nos Açores, um aumento de 25% e 5%, respetivamente. A este valor adiciona-se o subsídio de férias e o décimo terceiro mês ou subsídio de natal.
EVOLUÇÃO AO LONGO DOS ANOS EM PORTUGAL
Desde 2002, o primeiro ano em que os valores são expressos em euros, o valor do salário mínimo nacional passou de 348€ para os atuais 557€ mensais. Trata-se de um aumento nominal de 209€. Ainda desde esse ano, o aumento nominal mais considerável aconteceu no ano de 2010, ano em que o salário mínimo aumentou 27 euros face ao anterior. O Governo comprometeu-se a aumentar até aos 600€ o salário mínimo, com a meta de 2019.
SALÁRIO MÍNIMO DOS PAÍSES DA EUROPA EM 2016
Fique a conhecer como estamos no panorama europeu. Consulte a lista com os cinco salários mínimos mais altos dos países europeus em 2016 (valor médio mensal):
OS MAIS ALTOS
Luxemburgo: 1.923€
Irlanda: 1.545,4€
Reino Unido: 1.529€
Países Baixos: 1.507,8€
Bélgica: 1.501,8€
OS MAIS BAIXOS
Bulgária: 214,8€
Roménia: 233,2€
Lituânia: 350€
Hungria: 353,01€
Rep. Checa: 366,3€
Dados retirados da PORDATA.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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