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VALPAÇOS: AUTARQUIA ‘EXIGE’ RESERVA DE ÁGUA PARA COMBATE AOS INCÊNDIOS

O presidente da Câmara de Valpaços exigiu a construção de um reservatório de água no concelho que poderá ajudar a combater incêndios como o que lavra hoje neste território e ameaçou casas na aldeia de Vassal.

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O presidente da Câmara de Valpaços exigiu a construção de um reservatório de água no concelho que poderá ajudar a combater incêndios como o que lavra hoje neste território e ameaçou casas na aldeia de Vassal.

Amigos e vizinhos juntaram-se numa vivenda à entrada da aldeia de Vassal, a poucos quilómetros da cidade de Valpaços, distrito de Vila Real, para ajudar os proprietários a proteger a casa de onde as chamas se aproximaram esta tarde.

Dentro da propriedade estavam elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, posicionaram-se os bombeiros e também o presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeida, se encontrava no local, onde, em declarações aos jornalistas, apelou à construção de um aproveitamento hidroagrícola.

“Pela riqueza do setor primário, mas acima de tudo para fazer face aos fogos florestais que, ano após ano, continuam a devastar o nosso território. De uma vez por todas que nos aprovem o nosso projeto de um reservatório de água. Será uma salvação para este território e outros que confinam connosco”, afirmou o autarca.

Os meios aéreos que estão a combater este fogo têm, segundo o autarca, de ir abastecer a Ribeira de Pena (Daivões), Montalegre (Alto Rabagão) ou Macedo de Cavaleiros (Azibo).

“Estaríamos aqui a cinco minutos (do reservatório) e agora demoramos 40 a 45 minutos, a diferença está aí. Os nossos governantes que ajudem o concelho de Valpaços”, afirmou.

Amílcar Almeida disse que aguarda “há cinco anos pela aprovação” deste projeto, que se pretende construir na parte mais alta do concelho, junto à serra da Padrela, e que “poderia fazer toda a diferença para a agricultura, o pilar da economia local, e, também, no combate aos fogos”.

“Não faz sentido. Somos um país desenvolvido mas por vezes peca por tanto excesso de papéis e papelada. Daqui a uns anos será tarde porque já não teremos, sequer, uma folha verde”, frisou.

Dentro da propriedade espalharam-se mangueiras para regar a terra. As preocupações já se sentiam desde a tarde de quarta-feira, quando o fogo deflagrou na zona de Lamas, freguesia de Ervões, e hoje lavrou por zona de mato e pinhal até chegar a Vassal.

A proprietária Paula Xavier disse que estava a trabalhar quando recebeu um telefonema a alertar para o fogo e que pediu ajuda a amigos e vizinhos. A falta de limpeza dos terrenos contínuos à sua propriedade foi a principal preocupação apontada e foi ali que a chamas chegaram.

Também o presidente da câmara falou sobre os que “deixam as terras ao abandono as suas terras” e “põem em perigo o trabalho de uma vida”.

Amílcar Almeida disse que os operacionais no combate a este fogo “têm sido incansáveis”. “Os nossos bombeiros e todos aqueles que aqui se encontram têm feito um excelente trabalho. É a direção do vento que ora está para Norte ou está para Nascente, é impossível neste momento. A nossa sorte será conseguirmos vencer este fogo durante o dia, porque se encontramos pela noite não sei, poderá ser uma tragédia”, frisou.

O concelho do Norte do distrito de Vila Real tem sido assolado por vários incêndios nas últimas semanas.

Amílcar Almeida contabilizou, no último mês, uma área ardida que rondará os 4.000 hectares e apontou o incêndio que lavra hoje como o que “mais prejuízo tem dado”.

“Arderam muitas oliveiras, muitas nogueiras, soutos, enfim, por mais que as pessoas fabriquem as terras, as copas dos pinheiros e outras árvores propagam os fogos. Aqui perto desta casa, com as projeções começou a arder um olival, até parecia que a terra ardia de tal maneira que está seca”, referiu.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 18:30 estavam mobilizados para este fogo 277 operacionais, 79 viaturas e nove meios aéreos.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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