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4 MILITARES DA GNR JULGADOS HOJE

Quatro militares da GNR, incluindo um oficial superior, e 14 civis começam hoje a ser julgados, em Portalegre, por corrupção, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e fraude fiscal. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Quatro militares da GNR, incluindo um oficial superior, e 14 civis começam hoje a ser julgados, em Portalegre, por corrupção, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e fraude fiscal.

O julgamento, cuja primeira sessão está marcada para as 09:30, vai ser realizado no centro de congressos da Câmara de Portalegre, devido ao elevado número de intervenientes, entre arguidos, advogados e testemunhas, indicaram à agência Lusa fontes judiciais.

As primeiras detenções foram efetuadas, no dia 19 de janeiro de 2016, na zona de Portalegre, na sequência de uma “investigação conduzida exclusivamente” pela GNR, através da Unidade de Ação Fiscal, e coordenada pelo Ministério Público (MP), por intermédio do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora.

Segundo a acusação do MP, a que a Lusa teve acesso, entre os militares da GNR detidos contam-se um tenente-coronel que desempenhava funções no Comando Territorial de Portalegre, um cabo que exercia no Posto Fiscal de Elvas e dois guardas do Destacamento de Trânsito de Portalegre.

Três militares da GNR, incluindo o tenente-coronel, todos em prisão preventiva, estão acusados de corrupção passiva, recebimento indevido de vantagem e abuso de poder, entre outros crimes, e um outro elemento da Guarda, em liberdade, está acusado de abuso de poder.

Um civil, também em prisão preventiva, está pronunciado por corrupção activa e outras 13 pessoas pela prática de crimes de corrupção ativa e recebimento indevido de vantagem e duas delas respondem ainda pela prática do crime de fraude fiscal.

Na acusação, é referido que a investigação apurou que os militares obtinham vantagens pecuniárias e em produtos diversos cedidas por comerciantes da região em troca de favores ou para evitar fiscalizações aos seus estabelecimentos.

LUSA

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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