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NACIONAL

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: EM 2022 (ATÉ 15-11) JÁ FORAM ASSASSINADAS 28 MULHERES

O Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) contabilizou, entre 01 de janeiro e 15 de novembro deste ano, 28 mulheres mortas, 22 das quais no contexto de relações de intimidade, segundo os dados preliminares hoje divulgados no Porto.

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O Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) contabilizou, entre 01 de janeiro e 15 de novembro deste ano, 28 mulheres mortas, 22 das quais no contexto de relações de intimidade, segundo os dados preliminares hoje divulgados no Porto.

De acordo com os dados recolhidos pela OMA e pela UMAR – União das Mulheres Alternativa e Resposta, com base em notícias publicadas nos órgãos de comunicação social, ocorreram, em Portugal, “22 femicídios nas relações de intimidade” e seis assassínios, três deles “em contexto familiar”, um “em contexto de crime”, um “por discussão pontual” e um “em contexto omisso”.

“Todos os 22 femicídios nas relações de intimidade cometidos em 2022 foram perpetrados por homens”, lê-se nas conclusões o relatório divulgado hoje em conferência de imprensa na Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto.

Dos 22 femicídios, 13 foram cometidos em relações de intimidade atuais, o que corresponde a 59% do total, e nove em contexto de relações passadas (41%), tendo sido possível apurar em 15 casos que vítima e ofensor tinham filhos em comum.

O relatório preliminar do OMA/UMAR revela, ainda, que em 12 dos 22 femicídios, ou seja em 55% dos casos, existia violência prévia contra a vítima.

Violência física, psicológica, perseguição, ameaças, estratégias de controlo e tentativa de femicídio prévio são algumas das formas de violência identificadas.

“Em sete casos havia sido feita denúncia anterior de violência doméstica às autoridades”, descreve o relatório, que acrescenta que “em cinco casos as vítimas já tinham recebido ameaças de morte por parte dos perpetradores” e que “em todos os casos a violência era conhecia por terceiras pessoas”.

A idade das vítimas situa-se, na maior parte dos casos, entre os 36 e os 50 anos e, do total, sete vítimas estavam empregadas, três estavam reformadas e uma estava desempregada.

Em pelo menos 13 casos, as vítimas tinham filhos menores de idade.

“Os filhos e as filhas das mulheres assassinadas são as vítimas diretas e aquelas que sobrevivem”, alertou a presidente da UMAR, Liliana Rodrigues, aproveitando para lançar um apelo sobre a importância de estar “assegurada a proteção efetiva e o apoio ao longo o tempo” aos filhos.

Sobre esta matéria, o vice-presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), Manuel Albano, sublinhou que os filhos das vítimas ficam “duplamente órfãos” e recordou que foi criado um projeto específico, a Rede de Apoio Psicológico para Crianças e Jovens Vítimas de Violência Doméstica (RAP), para atuar nestes casos.

De acordo com Manuel Albano existem 31 equipas em todo o território nacional.

O responsável também vincou que 95% do território português está coberto por respostas de proteção para vítimas de violência domestica, nomeadamente casas abrigo.

Sobre o ofensor, o relatório da OMA mostra que a maioria (19) tem idades entre os 24 e os 64 anos, com maior expressividade nos 36 aos 50 anos.

Onze estavam empregados e 15 tinham filhos.

Quatro das situações analisadas foram presenciadas por filhos menores de idade e 12 dos ofensores estão em prisão preventiva.

No mesmo período analisado, entre 01 de janeiro e 15 de novembro deste ano, o OMA registou 48 tentativas de assassinato, sendo que 35 delas foram tentativas de femicídio e 13 tentativas de assassinato em outros contextos.

“A violência contra as mulheres é estrutural e não individual”, destacou Liliana Rodrigues, numa intervenção na qual também pediu mais investimento nesta área e aposta na formação especializada em profissionais de primeira linha.

NACIONAL

NÚMERO DE ANDORINHAS EM PORTUGAL CAIU 40% EM 20 ANOS

O número de andorinhas em Portugal diminuiu 40% nos últimos 20 anos, uma queda representativa do “declínio generalizado” de diversas espécies de aves migradoras de longa distância, alertou hoje a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

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O número de andorinhas em Portugal diminuiu 40% nos últimos 20 anos, uma queda representativa do “declínio generalizado” de diversas espécies de aves migradoras de longa distância, alertou hoje a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

Em comunicado, a SPEA afirma que, se nada mudar em breve, é preciso encontrar outro símbolo para a chegada da primavera.

E diz que também o cuco, o picanço-barreteiro e a rola-brava estão em declínio em Portugal, Espanha e na Europa em geral.

Os dados fazem parte do “Censo das Aves Comuns”, publicado hoje, que avaliou as tendências populacionais de 64 aves comuns em Portugal continental para o período 2004-2023. É feita também a comparação com o que se passa em Espanha e na Europa, quanto às mesmas aves.

“Em plena crise da biodiversidade, termos acesso a informação atualizada sobre o estado das nossas espécies de aves comuns é uma enorme mais-valia,” diz, citado no comunicado, Hany Alonso, técnico da SPEA e coordenador do Censo de Aves Comuns.

E acrescenta: “Ao olharmos para as aves comuns podemos compreender melhor o que se passa em nosso redor. Estas espécies vão ser as primeiras a dar-nos indicação de que alguma coisa não está bem”.

Segundo a SPEA, aves migradoras como as andorinhas têm sido afetadas pelas alterações climáticas, seja nos sinais que usam para iniciar a migração seja quanto à abundância de insetos para alimentar as crias.

A SPEA nota que, além das aves migradoras, também aves comuns nos meios agrícolas, como o pardal, o peneireiro e a milheirinha, estão em declínio nos últimos 20 anos, devido à “intensificação das práticas agrícolas”, que têm vindo a artificializar os campos, destruindo “os mosaicos tradicionais que permitiam que a biodiversidade florescesse”.

É preciso, acrescenta a SPEA, restaurar a natureza, implementar políticas que promovam práticas agrícolas sustentáveis, e fazer mudanças no ordenamento do território, no desenvolvimento energético, e nas avaliações de impacto.

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NACIONAL

ELEIÇÕES EUROPEIAS: UM TERÇO NÃO VAI VOTAR POR FALTA DE INFORMAÇÃO

Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

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Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

De acordo com um inquérito realizado entre 18 e 21 de março pela Euroconsumers, organização europeia de defesa do consumidor, e que abrangeu 1003 portugueses, 56% dos portugueses sentiam-se ainda mal informados sobre os programas eleitorais dos grupos políticos com assento no Parlamento Europeu.

Cerca de um terço dos inquiridos não pretende ir votar e justifica a ausência de informação disponível como um dos principais motivos, pode ler-se num comunicado divulgado nesta segunda-feira pela DECO PROteste, que faz parte desta entidade europeia.

“A decisão sobre o partido a votar é tomada com base na informação dos programas eleitorais (41%) ou seguindo a cor política que apoiam ao nível nacional”, apontam os resultados do inquérito realizado no âmbito das eleições ao PE.

As eleições para o PE decorrem entre 6 e 9 de junho nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Sobre a função e o modo de funcionamento da UE, apenas 24% dos portugueses mostram estar bem informados, face a 19% que revelaram um desconhecimento generalizado acerca da UE.

“As dúvidas mais marcantes relacionam-se com o modo como o número de deputados do PE é determinado e como são eleitos, a rotatividade entre países da presidência do Conselho Europeu e a forma de aprovação das diretivas”, destaca a Euroconsumers.

Entre os quatro países envolvidos no inquérito — Bélgica, Espanha, Itália e Portugal — os portugueses são os que avaliam mais positivamente a atuação da UE nos últimos cinco anos (39% em Portugal, face a 26% de média nos quatro países analisados).

Em especial elogiam a atuação durante a pandemia de Covid-19, cuja gestão 68% dos inquiridos portugueses consideram positiva, pode ler-se no comunicado.

“Em termos médios, nos quatro países, quando questionados sobre esta matéria em concreto, apenas 26% dos inquiridos avaliam positivamente a atividade global da UE nos últimos cinco anos, enquanto 34% a avaliam de forma negativa”, destaca a Euroconsumers.

Entre os aspetos mais criticados em Portugal sobre a atuação da UE estão a inflação e o custo de vida (73% avaliam negativamente em Portugal face a 65% em média nos quatro países), a imigração (52%; 63%), a guerra Israel/Palestina (45%; 53%) e a guerra na Ucrânia (36%;45%).

Já as maiores preocupações futuras dos inquiridos em Portugal, em que a confiança na UE é baixa, são a inflação e o aumento do custo de vida (71%, face a 64%, em média, do total dos 4 países), a guerra na Ucrânia (60%; 47%), uma possível nova guerra mundial (56%; 45%), o conflito entre Israel e a Palestina (51%; 40%) e as alterações climáticas (49%; 45%), sublinha a entidade europeia de defesa de consumidores na nota de imprensa.

O inquérito revela ainda que, sobre as ações que a UE tem vindo a tomar, os portugueses destacam como temas muito importantes a exigência que aquela tem feito às redes sociais para a proteção dos menores (80%), assim como medidas de cibersegurança mais restritivas que protegem os aparelhos conectados à Internet (76%).

“Os portugueses reconhecem a ação da UE em temas como as redes sociais, a abolição de taxas de roaming e a implementação de limites mais baixos nas emissões de Co2 pelos automóveis. No entanto, sentem que a informação é reduzida”, realça este organismo.

Já 83% dos portugueses (80% em média nos quatro países analisados) consideram que a UE deve ter sempre em conta o impacto das medidas que toma nas gerações futuras.

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