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INTERNACIONAL

HACKERS NORTE-COREANOS ‘ROUBARAM’ 1,2 MIL MILHÕES EM CRIPTOMOEDA

Os hackers norte-coreanos roubaram cerca de 1,2 mil milhões de dólares em criptomoeda e outros bens virtuais, nos últimos cinco anos, anunciou hoje a agência de espionagem da Coreia do Sul.

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Os hackers norte-coreanos roubaram cerca de 1,2 mil milhões de dólares em criptomoeda e outros bens virtuais, nos últimos cinco anos, anunciou hoje a agência de espionagem da Coreia do Sul.

specialistas e oficiais dizem que a Coreia do Norte se voltou para a pirataria criptográfica e outras atividades cibernéticas ilícitas, como fonte de moeda estrangeira, muito necessária para apoiar a sua frágil economia e financiar o seu programa nuclear, na sequência das duras sanções da ONU e da pandemia de covid-19.

A principal agência de espionagem da Coreia do Sul, o National Intelligence Service, disse que a capacidade da Coreia do Norte para roubar bens digitais é considerada entre as melhores do mundo devido ao foco em crimes informáticos desde que as sanções económicas da ONU foram endurecidas em 2017, em resposta aos seus testes nucleares e de mísseis.

As sanções das Nações Unidas impostas em 2016-17 proíbem exportações norte-coreanas fundamentais, tais como carvão, têxteis e mariscos, e também levaram os Estados membros a repatriar trabalhadores norte-coreanos no estrangeiro.

A economia sofreu novos retrocessos, após a imposição de algumas das restrições mais draconianas do mundo contra a pandemia.

O NEI afirmou que os hackers norte-coreanos patrocinados pelo Estado terão roubado 1,5 triliões de won (cerca de 1,2 mil milhões de dólares) em bens virtuais em todo o mundo, desde 2017, incluindo cerca de 800 mil milhões de won (626 milhões de dólares), só este ano.

Mais de 78 milhões de dólares terão origem na Coreia do Sul.

É esperado que os hackers norte-coreanos realizem mais ciberataques no próximo ano para roubar tecnologias sul-coreanas avançadas e informação confidencial sobre a política externa e segurança nacional sul-coreana.

No início deste mês, diplomatas superiores dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão concordaram em aumentar os esforços para refrear as atividades cibernéticas ilegais norte-coreanas.

Em fevereiro, um painel de peritos da ONU afirmou que a Coreia do Norte continuava a roubar centenas de milhões de dólares a instituições financeiras e a empresas e bolsas de divisas criptográficas.

Apesar das suas dificuldades económicas, a Coreia do Norte realizou este ano um número recorde de testes de mísseis, no que alguns peritos dizem ser uma tentativa de modernizar o seu arsenal e aumentar a sua influência em futuras negociações com os seus rivais para obter alívio de sanções e outras concessões.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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