ECONOMIA & FINANÇAS
AEROPORTO DO PORTO ENTRE OS MELHORES
O Aeroporto do Porto foi eleito o melhor da Europa na categoria de cinco a 15 milhões de passageiros pelo Airports Council International e o terceiro melhor na categoria de mais de dois milhões de passageiros, foi hoje anunciado. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
O Aeroporto do Porto foi eleito o melhor da Europa na categoria de cinco a 15 milhões de passageiros pelo Airports Council International e o terceiro melhor na categoria de mais de dois milhões de passageiros, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a gestora aeroportuária ANA — Aeroportos de Portugal adianta que o galardão surge no âmbito do estudo Airport Service Quality (ASQ), programa líder mundial em ‘benchmarking’ na Avaliação da Satisfação dos Passageiros – 2016 ASQ Awards.
Os resultados deste estudo, explica, têm por base questionários preenchidos pelos passageiros transmitindo a sua opinião em 34 indicadores, nomeadamente relativos aos serviços oferecidos pelos aeroportos ao nível do atendimento, aos tempos de espera, à cortesia dos funcionários, à limpeza das instalações e ao conforto.
“Foi com orgulho que soubemos que uma vez mais fomos escolhidos pelos nossos passageiros como um dos melhores aeroportos da Europa. Este é o nosso nono prémio nos últimos dez anos e é particularmente importante para nós num momento em que o número de passageiros no Aeroporto do Porto ultrapassou os nove milhões, resultado de um crescimento de 16% face a 2015”, afirma o presidente da ANA, Jorge Ponce de Leão.
Citado no comunicado, Jorge Ponce de Leão acrescenta que estas distinções comprovam ser “correta” a estratégia que está a ser implementada e que assenta em “medidas que vão no sentido de sensibilizar e mobilizar recursos e prestadores de serviço para a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado aos passageiros”.
Segundo dados da ANA, entre 2006 e 2011 o Aeroporto Francisco Sá Carneiro classificou-se consecutivamente nos três primeiros lugares deste estudo, tendo obtido o primeiro lugar em 2007.
Após um ano de interregno, voltou a ser premiado em 2013, 2014 e 2015 com o terceiro lugar, posição que agora renova, sendo que este ano se sagrou ainda vencedor na categoria dos cinco aos 15 milhões de passageiros por ano, na Europa.
Para a ANA, esta distinção “é mais um fator positivo para a atratividade do Porto a nível internacional, a adicionar ao título recentemente conquistado de ‘Melhor Destino Europeu 2017’, da ‘European Best Destination.’
O Airports Council International (ACI) é a única associação profissional mundial de operadores de aeroportos, representando mais de 500 aeroportos de 45 países, responsáveis por mais 90% do tráfego aéreo comercial na Europa e pela movimentação de mais de 1,9 mil milhões de passageiros anualmente.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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